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O ponto de equilíbrio

Índice:

Anonim

O assunto a ser discutido é conhecido há décadas, porém não é utilizado em muitos negócios e empresas pois é, uma excelente ferramenta para auxiliar os gestores na tomada de decisões.

Recentemente e por curiosidade tive a oportunidade de participar brevemente de um seminário que um especialista da empresa onde trabalho ministrou a executivos de diversos níveis sobre o assunto com o objetivo de levantar conhecimentos particulares sobre economia e em sua formação geral, então li um artigo publicado em GestioPolis.com, onde o assunto foi tratado, em ambas as obras foi dada uma abordagem semelhante, que no caso do seminário ministrado a Cos. que apesar de serem universitários, não o haviam experimentado antes e, portanto, não podiam ter dúvidas além da explicação oferecida pelo professor suficientemente preparado, enquanto no caso do GestioPolis.com em decorrência da leitura do material por pessoas Os interessados ​​surgiram diversos questionamentos que indubitavelmente refletem o seu interesse pelo assunto e que devido às características das suas empresas ou negócios não o podem aplicar por carecerem de elementos não compreendidos pelo âmbito destes trabalhos.

the-balance-point-1-1

A validade da utilização desta ferramenta de gestão, independentemente do porte da empresa, empresa ou negócio e que em muitos deles não é utilizada por desconhecimento ou por acharmos que é mais burocrático dado o desconhecimento do seu âmbito, abaixo É exposto um conjunto de elementos que podem servir para a compreensão e aplicação dos mesmos.

EM DESENVOLVIMENTO

Em grande parte da literatura consultada, o assunto é tratado como algo que é indiscutivelmente conhecido e dominado e que deixa muitas pontas soltas que, se não especificadas, inibem a implantação desta importante e necessária ferramenta de auxílio à tomada de decisão por parte dos direção.

É importante esclarecer que o Ponto de Balanço, também é conhecido como Ponto Crítico ou Ponto Morto, mas a definição é a mesma, “é onde está o valor das vendas ou o volume de um produto e as despesas (custos de vendas mais despesas gerais e administração) são iguais, ou seja, se forem vendidas quantidades de produtos ou produzidas abaixo dessa quantidade, a empresa operará com prejuízo, enquanto se forem vendidos ou produzidos produtos acima desse valor, a empresa operará com lucro. ”. Para conseguir a coincidência a partir de agora vamos chamá-lo de Ponto de Equilíbrio e vamos representá-lo por PE.

O cálculo do ponto de equilíbrio pode ser desenvolvido com o auxílio de formulações matemáticas ou usando gráficos que contribuem para uma melhor compreensão do próprio conceito.

O mais geral na literatura consultada é o uso das seguintes fórmulas matemáticas:

Despesas fixas

PE = ou despesas fixas

-
1 - % de despesas / vendas variáveis
100

Despesas variáveis

1 - Vendas

Para o cálculo do PE quando se trata de prestação de serviços ou produção de uma grande variedade de produtos e é muito trabalhoso fazer uma análise por produto.

PE =

Preço de venda / Despesas fixas unitárias - Despesas variáveis / unidade

Para quando você deseja saber o PE em quantidade de produtos (unidades físicas), por exemplo, pares de sapatos, m 3 de concreto, m 3 de agregados, número de televisores, etc.

Para trabalhar e calcular o PE é necessário que os custos sejam classificados de acordo com a forma como se comportam no volume de produção:

Despesas Fixas: São aquelas despesas que permanecem inalteradas em sua magnitude independentemente da variação das vendas em unidades monetárias ou do volume físico de produção.

Dentro desta categoria estão despesas gerais e administrativas, a depreciação de ativos fixos tangíveis ou intangíveis, despesas salariais e impostos, outras despesas associadas à força de trabalho, tais como alojamento, alimentação, etc. Que são suportados pelas empresas nos trabalhadores da gestão e controlo das fábricas, obras, oficinas e nas despesas das unidades de negócio de base.

Despesas Variáveis: São as despesas que flutuam em correspondência com a variação das vendas em unidades monetárias ou dos volumes dos produtos em unidades físicas.

Dentro desta categoria estão os materiais para a produção, os serviços produtivos recebidos.

Quando se trata do salário dos trabalhadores diretos à produção, cujo montante em número e magnitude do salário varia em função da produção a ser alcançada (desempenho ou prestações por peça) e com ele impostos e outros pagamentos por conta da empresa, Também podem ser consideradas variáveis, embora devam ser objeto de avaliação específica para cada caso.

Separar custos fixos de custos variáveis ​​tem outras vantagens:

  1. Um controle efetivo de custos Uma determinação precisa e estável de preços em todos os níveis de volume de produção Planejamento científico de lucros.

Antes de continuar, deve ser esclarecido que para garantir que o cálculo do PE seja suportado e tecnicamente embasado, a contabilidade da empresa deve refletir os fatos econômicos, o procedimento de registro de ambas as despesas deve ser definido no Manual de Contabilidade e garantir que tal registro correspondem à realidade, caso contrário não é possível ter certeza de que o PE calculado é o correto e, portanto, não pode ser oferecido a ninguém para ser usado como ferramenta de tomada de decisão. Hoje isso não acontece em um número considerável de empresas e, essa é a primeira opção que surge ao se tentar implementar esse processo na gestão empresarial.

Também será necessário ter em mente que, para fins de utilização desta ferramenta, apenas aqueles derivados das vendas são considerados receita, portanto, outras receitas financeiras não devem ser consideradas, da mesma forma que está expresso na definição, nem podem ser consideradas outras receitas financeiras. outras despesas que não o custo das vendas e despesas gerais e administrativas, e por último o lucro referido é o lucro do período resultante da seguinte operação: (Vendas - (Custos Vendas + Gerais e Administração)).

A representação gráfica do PE será doravante denominada Gráfico de Lucros e Perdas e na forma abreviada Gráfico PG e sua representação geral aparece na Figura 1, no eixo horizontal está representado o número de unidades vendidas, enquanto no eixo vertical Custos, lucros ou perdas são representados (a escala irá crescer de zero ao valor máximo da receita (receita sendo a soma das despesas mais lucro), que será igual ao número de unidades vendidas pelo preço de vendas), a linha paralela ao eixo horizontal representará despesas fixas, que, como pode ser visto, não variam com o aumento do volume de produtos vendidos.

V 1 V PE V 2

A linha que começa no ponto (0,0) representa as vendas e termina na interceptação imaginária entre o volume de unidades vendidas no eixo horizontal e o valor das vendas no eixo vertical, enquanto as despesas totais serão representadas pela linha que inicia na interceptação da linha de despesas fixas com o eixo vertical e aumentam em função do aumento das unidades vendidas, em decorrência da movimentação das despesas variáveis ​​em função da movimentação das unidades vendidas. O ponto onde a linha de receita coincide com a dos custos totais é o PE, valor que lhe corresponde no eixo horizontal (V PE) será a quantidade de produtos, enquanto o valor que lhe corresponde no eixo vertical será o valor em unidades monetárias das vendas correspondentes àquela quantidade de produtos que deve ser realizada para cobrir despesas com receitas, ou seja, não tem perdas ou lucros.

Caso a quantidade de produtos não ultrapasse o ponto de equilíbrio (V 1), a empresa operará com perdas e a magnitude dessa perda será a distância que existe entre a diagonal de vendas e a linha de despesas totais quando são cortadas pela linha que representam o volume de produtos vendidos no eixo vertical, conforme mostrado na parte vermelha da Figura 1.

Se a quantidade de produtos vendidos (V 2) ultrapassar o PE, a empresa operará com lucro, e o nível de lucro será a diferença entre os mesmos eixos, mas na parte verde, como pode ser visto na figura 1.

Como pode ser visto, o gráfico permite uma maior visão e interpretação do que realmente acontece em determinado momento e desde que as condições iniciais (despesas fixas, despesas variáveis ​​e / ou preço de venda) não variem.

Em termos gerais, o PE é útil para estudar as relações entre custos, volume e preços; É útil para definir preços; controlar custos e tomar decisões sobre programas de expansão (investimentos). Porém, a análise do PE apresenta limitações, principalmente na sua representação neste tipo de gráfico.

Uma de suas limitações é que qualquer gráfico de linha do ponto PE é baseado em um preço de venda constante. Portanto, para estudar as possibilidades de lucro para diferentes preços, é necessário ter uma série completa de gráficos, um para cada preço, o que torna esta comparação complexa.

A análise gráfica do PE também pode ser pobre em relação aos custos. À medida que o nível de vendas aumenta, a empresa deve contratar trabalhadores adicionais, fazer horas extras ou usar algumas das instalações menos produtivas, o que produzirá um aumento nos custos variáveis. Se instalações e equipamentos adicionais forem necessários para atender à demanda de vendas, as despesas fixas também aumentarão em certas faixas. Essas mudanças nas despesas fixas e variáveis ​​da empresa influenciarão o nível e a inclinação da função de despesas totais. À medida que os custos variáveis ​​aumentam, a função de despesas terá uma inclinação mais acentuada, enquanto mudanças no nível de despesas fixas irão influenciar a ordenada na origem ou interceptar a linha de despesas totais com o eixo vertical.Portanto, um gráfico PE seria necessário para cada conjunto de custos fixos e variáveis, bem como para cada preço.

No entanto, existe uma variante do gráfico para representar o PE que elimina as desvantagens acima mencionadas e, portanto, permite que várias variantes sejam montadas e comparadas no mesmo gráfico e facilita a tomada de decisão para a gestão.

Para trabalhar com essa versão do PE e sua representação gráfica, será necessário agregar aos conceitos já definidos o de renda marginal, conceito este intimamente ligado ao de PE.

Renda marginal: São a diferença entre as despesas variáveis ​​e o preço de venda, podendo ser matematicamente representadas por:

Renda marginal = custos fixos + lucros

Monitorando de perto as porcentagens de receita marginal, quaisquer mudanças que ameacem os ganhos projetados serão prontamente percebidas.

Cormink & Co, que cobre técnicas de custo variável, HB Maynard, Manual de Engenharia de Produção Industrial, Capítulo 6, Páginas 6-135 - 6-144, Volume II, 2o. Edição, Edições Revolucionárias, Instituto Cubano do Livro, Cuba, 1972.

A representação gráfica do mesmo gráfico PG ou associado é descrita na figura 2.

Você pode se perguntar: por que o uso desta ferramenta é tão importante e qual é o seu verdadeiro escopo?

Em essência, liderar significa estabelecer um plano de operações e controlar os resultados. O PE e o uso de gráficos para o associado podem ser de grande ajuda no desempenho de ambas as funções.

Dentre as funções que um diretor ou gerente deve assumir em qualquer nível, destacam-se as de planejamento e controle, tanto no emprego do PE quanto no gráfico para o associado desempenham um papel importante.

Planejamento:

  1. O gráfico PG pode ajudar o gerenciamento, pois representa graficamente a relação entre despesas, volume de vendas e lucros. Planejamento

Lucro consiste em estabelecer uma meta ou objetivo de lucro a ser alcançado, apurando despesas e, em conseqüência, o volume de vendas, em produtos ou em valores de vendas, necessários.

  1. O gráfico PG é um excelente meio de prever os efeitos sobre os lucros que uma mudança na política de preços pode gerar em relação a outros fatores. A redução ou aumento dos lucros que esta política de preços irá gerar e as mudanças que causará nos volumes de vendas e custos podem ser previstos. Claro, é preciso sublinhar que o PE não é tudo nesta matéria. Mas a sua utilização, combinada com outras técnicas, facilita a tarefa de tomar decisões.A expansão de um negócio (investimentos para aumentar e / ou diversificar) altera os seus gastos. O gráfico PG pode ajudá-lo a detectar o efeito que os investimentos de capital terão antes de serem feitos. A negociação de acordos coletivos de trabalho é uma das questões mais importantes que a administração pode enfrentar.E nele, ele tropeça nos equívocos do público e dos trabalhadores sobre a natureza dos lucros. A utilização do Gráfico PG pode servir como instrumento educativo, mostrando que os lucros só são produzidos se o PE for ultrapassado e que os aumentos salariais propostos aumentam esse ponto, a menos que sejam acompanhados de maior eficiência no trabalho. (Maior produtividade ou aumento dos preços de venda. O perigo de ser deslocado do mercado devido ao aumento dos preços pode ser demonstrado graficamente. A utilização do Gráfico PG permite também representar e avaliar a influência de vários produtos na análise de os lucros da empresa e procurar variantes mais eficazes.A utilização do Gráfico PG pode servir como instrumento educativo, mostrando que os lucros só são produzidos se o PE for ultrapassado e que os aumentos salariais propostos aumentam esse ponto, a menos que sejam acompanhados de maior eficiência no trabalho. (Maior produtividade ou aumento dos preços de venda. O perigo de ser deslocado do mercado devido ao aumento dos preços pode ser demonstrado graficamente. A utilização do Gráfico PG permite também representar e avaliar a influência de vários produtos na análise de os lucros da empresa e procurar variantes mais eficazes.A utilização do Gráfico PG pode servir como instrumento educativo, mostrando que os lucros só são produzidos se o PE for ultrapassado e que os aumentos salariais propostos aumentam esse ponto, a menos que sejam acompanhados de maior eficiência no trabalho. (Maior produtividade ou aumento dos preços de venda. O perigo de ser deslocado do mercado devido ao aumento dos preços pode ser demonstrado graficamente. A utilização do Gráfico PG permite também representar e avaliar a influência de vários produtos na análise de os lucros da empresa e procurar variantes mais eficazes.a menos que sejam acompanhados por uma maior eficiência no trabalho (maior produtividade ou aumento dos preços de venda. O perigo de ser deslocado do mercado devido ao aumento dos preços pode ser demonstrado graficamente. Permite representar e avaliar a influência de vários produtos na análise dos lucros da empresa e procurar variantes mais eficazes.a menos que sejam acompanhados por uma maior eficiência no trabalho (maior produtividade ou aumento dos preços de venda. O perigo de ser deslocado do mercado devido ao aumento dos preços pode ser demonstrado graficamente. Permite representar e avaliar a influência de vários produtos na análise dos lucros da empresa e procurar variantes mais eficazes.

Ao controle:

  1. O PG Chart é um meio valioso de informar a gestão em qualquer nível sobre o progresso do negócio, adicionando detalhes mais concretos, pode ser útil como um mecanismo de controle de custos e, como tal, serve como um guia para o pessoal de operações, fornecendo de informação específica sobre o andamento das coisas O controlo por orçamentos variáveis ​​tem em consideração as despesas correspondentes aos diferentes níveis de actividade empresarial. O Gráfico PG ajuda a mostrar os gastos que deveriam ter ocorrido em relação à receita e ajuda a diferenciar os lucros que se devem ao volume de atividade, daqueles que têm sua origem na eficiência das operações.

O PG Chart adapta-se perfeitamente à análise do PE a partir do rendimento marginal, ou seja, uma apresentação que sublinhe a trajectória seguida pelos lucros.

Para uma interpretação clara desta forma de avaliação do PE é necessário destacar as seguintes definições:

A moeda é escolhida de acordo com o país e são agrupadas da forma mais prática, para os fins deste trabalho serão consideradas com o nome de unidades monetárias (um).

O gráfico expresso no eixo vertical, de zero (0) para cima cresce positivamente, representa o nível de lucros e de zero (0) para baixo representa custos fixos ou perdas, portanto, números negativos são usados, caso não ocorra nada, despesas fixas são perdas. O eixo horizontal reflete as vendas em unidades monetárias ou em produtos.

Se um nível de lucro é projetado para um determinado nível de vendas, conhecendo as despesas fixas, a linha que une o valor das despesas fixas (negativa) no eixo vertical com a intersecção dos lucros e das vendas esperadas, interceptando o A linha zero definirá o Valor das Vendas ou unidades físicas no PE.

Nesse caso, PE é o ponto onde a renda marginal é igual a despesas fixas, ou seja, onde a linha de lucro cruza a linha zero (0).

Margem de Segurança: É o percentual de vendas além do PE, ou seja, o percentual pelo qual as vendas podem cair, antes que os lucros desapareçam.

A inclinação do caminho dos ganhos pode ser calculada matematicamente da seguinte forma:

Pendentes = (Custos Fixos + Lucros (ou Perdas)) / Vendas ou

Receita Marginal / Vendas

Se os seguintes dados forem assumidos para o gráfico representado na Figura 2:

Preço de venda $ 20 / U para subtrair: custos variáveis

  1. Matérias-primas 11 um / U Mão de obra 3 um / U Outras despesas 2 um / U

Custos variáveis ​​totais 16 um / U

Renda marginal CU4 / U

A receita marginal é de 20% das vendas (20/4 * 100)

Portanto, para um valor de venda de 4 000,0 Kum, a receita marginal será de 800,0 Kum, se 400,0 Kum corresponderem a despesas fixas, então é evidente que os lucros são 400,0 Kum, o que representa 10% das vendas totais.

A margem de segurança de 50% (vendas de PE / vendas de ponto de análise) = (2.000,0 / 4.000,0) * 100.

Analogamente ao gráfico da figura 1, a área colorida em vermelho é a área de perdas e, portanto, todos os valores de vendas menores que PE significam que a empresa irá operar com perdas cujo valor será aquele que resultar da projeção no eixo vertical a interceptação do valor das vendas com a linha de lucro.

A área colorida de verde corresponde à área de lucro, portanto todos os valores de vendas nessa área refletirão que a empresa irá operar com lucros e vendas que excedem o PE quando interceptado com a linha de lucro e projetado no eixo vertical reportará o valor dos lucros.

Seguem alguns exemplos que demonstram por si só as vantagens deste tipo de gráfico em relação ao anterior e como todas as suas limitações são resolvidas com ele.

Na figura 3 uma empresa é representada durante quatro anos de operação e, como no caso do Gráfico PG da receita marginal, é um sinal de perigo quando outros coeficientes indicam que tudo vai "pedir boca".

Esta é uma empresa que apresentou um aumento contínuo dos lucros até o quarto ano de produção e venda de um produto. Mas o aumento no volume de vendas mascarou o fato de que seus custos variáveis ​​estavam consumindo uma porcentagem crescente das vendas. Nos anos 1 e 2, os custos variáveis ​​mantêm a mesma proporção com o volume de vendas, o que é observado pelo fato de os pontos sucessivos de intersecção das vendas com os lucros caírem na mesma linha e, portanto, a PE de ambos os anos. No entanto, as linhas decorrentes das interceptações de vendas e lucros nos anos 3 e 4 refletem que o PE cresceu em ambos os casos, o que evidencia que os lucros aumentaram apenas em consequência do aumento das vendas em maiores proporções.Tudo isto é reflexo do facto de os lucros por peso das vendas terem sido inferiores no ano 3 do que no ano 2 e inferiores no ano 4 do que no 3. Esta situação reflecte uma tendência decrescente dos lucros. Quando as vendas caíram no ano 5, a empresa ganhou menos do que no ano 4, apesar de vender mais.

Vale ressaltar que nesta empresa os custos fixos permaneceram constantes nos cinco anos, portanto a inclinação dos lucros só foi afetada pela variação dos custos variáveis, nem sempre é o caso, mas este tipo de gráfico resolve sem complicações essa situação como será apreciado mais tarde.

O exemplo mostra como foi possível refletir os resultados de vários anos com despesas variáveis, PE, vendas e lucros diversos, o que resolve uma das limitações da versão anterior do Gráfico PG representado na figura 1.

Deve ser esclarecido que usando um ou outro tipo de gráfico, o PE pode ser calculado matematicamente com as mesmas fórmulas descritas no início do Quadro 1.

Abaixo, podemos ver outra aplicação prática do PE para a tomada de decisão e, portanto, a eficácia do Gráfico PG com base na renda marginal, Figura 2.

O exemplo trata do tópico de alavancagem operacional:

Para um físico, a alavanca envolve o uso de uma polia para levantar um objeto pesado com pouca força. Na terminologia comercial, isso implica que um alto grau de alavancagem implica que uma mudança relativamente pequena nas vendas produz uma mudança considerável na receita operacional líquida. O significado do grau de alavancagem operacional é ilustrado a seguir na figura 4, três empresas (A, B, C) com diferentes graus de alavancagem são comparadas.

Se fosse utilizado o Gráfico PG da figura 1 para comparação e análise, seriam necessários três gráficos independentes, um para cada empresa, o que complica o trabalho e não nos permite ver como um todo no mesmo plano o motivo da situação e a decisão A tomar.

O PE da tabela 2 é expresso em unidades monetárias / unidades físicas para melhor compreensão, se fossem produções de uma diversidade de produtos ou serviços prestados, só poderia ser expresso em valores (um).

Com o uso do gráfico PG da renda marginal, a melhor variante pode ser analisada e a melhor decisão pode ser tomada.

Dados:

Conceitos UM Empresa A Empresa B Empresa C
Tipo de produto - O mesmo O mesmo O mesmo
Quantidade OU 200 200 200
Preços de venda um / U 2,00 2,00 2,00
Vendas totais hum 400.000 400.000 400.000
Custos fixos hum 20.000 40.000 60.000
Custo variável um / U 1,50 1,20 1,00
Custo variável total hum 300.000 240.000 200.000
Lucro total hum 80.000 120.000 140.000
Renda marginal um / U 0,50 0,80 1,00
Renda marginal total hum 100.000 160.000 200.000
Ponto de equilibrio U / um 40.000 / 80

000

50.000 / 100.000 60 000/120

000

Custo total por unidade um / U 1,60 1,40 1,30

mesa 2

A empresa A parece ter despesas fixas relativamente baixas; não possui equipamentos automatizados, portanto, seus custos de depreciação são baixos. No entanto, os seus custos variáveis ​​apresentam uma inclinação relativamente acentuada, equivalente ao facto dos seus custos variáveis ​​por unidade serem superiores aos das outras empresas, o que influencia negativamente o nível de lucro, embora o PE seja o mais baixo das empresas comparadas, 40 000 unidades e 80.000 um.

A empresa B é considerada como tendo um montante normal de custos fixos nas suas operações. Utiliza equipamentos automatizados (um operador pode produzir algumas ou várias unidades ao mesmo tempo que a empresa A, que assume o mesmo custo de mão de obra) aproximadamente igual à média das empresas daquele ramo da indústria. A Empresa B atinge seu PE em um nível operacional mais alto (60.000 unidades, UM100.000) do que a Empresa A. Em outras palavras, a Empresa B em um nível operacional equivalente ao PE da Empresa A perderia UM 8.000.

A empresa C tem os custos fixos mais altos. É altamente industrializado e usa máquinas caras de alta velocidade que exigem muito pouca mão de obra por unidade produzida. Com essa produção, seus custos variáveis ​​aumentam lentamente.

Como consequência do alto custo das máquinas utilizadas, os custos fixos são elevados e o PE também supera o das duas empresas anteriores. No entanto, a inclinação decorrente da desproporção entre a redução das despesas fixas e variáveis ​​aumenta e com ela o nível de utilidade.

As decisões de alavancagem operacional podem ter um grande impacto na posição tanto da receita marginal quanto do custo unitário, o primeiro porque embora os custos fixos aumentem, eles são totalmente baseados no aumento da produtividade (redução do custo variável), o que se traduz em um aumento substancial no nível de lucro. Do ponto de vista dos custos unitários, reflete-se da mesma forma, visto que embora o custo fixo aumente, a variável é reduzida em maior proporção provocando uma redução significativa dos custos totais, conforme se pode verificar na tabela anterior.

Esses resultados têm consequências importantes. Com um volume operacional de 200.000 unidades, a Empresa C tem uma superioridade de custo substancial sobre seus concorrentes, especialmente a Empresa A. A Empresa C poderia reduzir o preço de venda de seus produtos para UM 1,50 / U, que não poderia ser assumido pela empresa A por estar acima de seus custos totais e ainda assim teria uma margem de lucro por peso das vendas de 13% (0,20 / 1,50), que é maior à margem média desse ramo.

Esta análise mostra que a combinação de um alto volume de produtos com um baixo custo unitário pode deslocar concorrentes do mercado e, assim, fortalecer sua posição no mercado, volume de vendas e lucros. Um caso real aconteceu com a IBM com a introdução dos computadores (PC) em 1981. Em 1984 o volume de unidades já era de 2.000 bilhões por ano, devido aos baixos custos associados a esse alto volume, a IBM estava em condições de reduzir os preços em 23% e assim pressionar os concorrentes com baixo volume e custos elevados apesar da inflação da época, tirando vários do mercado e claro que a IBM fortaleceu sua posição no mercado, seu volume de vendas e seus lucros.

Este próximo exemplo, como o uso do gráfico PG pode ser considerado a partir das despesas marginais em um caso de uma empresa que produz vários produtos que têm custos, preços de venda diferentes e, portanto, também renda marginal diferente:

produtos UM Vendas % Da renda marginal Renda marginal cumulativa
PARA hum 1 000 000 30 300 00
B hum 500.000 vinte 100.000
C hum 2.000.000 10 200.000

Tabela 3

A variante do gráfico PG neste caso é chamada de HR (Hip-roof-chart) e a linha de lucro para cada produto e sua linha média podem ser vistas.

Como os custos fixos são iguais, a variação da receita marginal deve-se à variação do nível de utilidade, portanto fica evidente que o produto “ A ” é o que mais contribui para a utilidade da empresa, que também é valorizado na a maior inclinação que tem em relação às outras duas.

Após uma análise deste tipo, a administração está em condições de tomar decisões quanto à busca de maior rentabilidade e redução de custos operacionais que poderiam ser alcançados mesmo sem aumentar as vendas. Se houver capacidade de produção para o produto “ A”, a produção e venda deste produto podem ser aumentadas e a produção e venda do produto C podem ser reduzidas tanto quanto possível.

Na figura 5, em linhas tracejadas, a variante de aumentar as vendas do produto “ A” em um milhão de UC e reduzir o produto C no mesmo valor, gerando mais UM 200.000 de lucro, o que também é observado no aumento da inclinação da linha de lucro total.

Com isso, alcançaria um maior aproveitamento da capacidade instalada do produto “A”, um maior lucro e até mesmo uma análise de preços que poderia levar a um melhor posicionamento deste mercado em relação aos seus concorrentes.

Outro exemplo para o qual a aplicação desta variante do Gráfico PG é prática está relacionado a um aumento nos salários dos trabalhadores, tanto para aqueles cujas despesas são fixas, como para aqueles cujas despesas são variáveis.

Suponha que a demanda dos trabalhadores e de suas organizações sindicais por uma empresa privada requeira um aumento salarial da ordem de 12% para o pessoal cujas despesas são fixas e 21% para aquelas cujas despesas são variáveis ​​são variáveis ​​ou no caso das empresas estatais, o estado pretende fazer um aumento semelhante nas empresas de um determinado ramo da economia.

Descrição Despesas do ano passado Despesas projetadas Diferença
Vendas 22 200,0 22 200,0 0,0
Despesas fixas 3 480,0 3 724,7 244,7
Disto: Despesas salariais e impostos fixos 2.039,3 2 284,0 244,7
Despesas variáveis 17 520,0 18 487,6 967,6
Daí: Despesas salariais e impostos 4 607,8 5 575,4 967,6
Renda marginal 4 680,0 3 712,4 -967,6

Tabela 4

É evidente que com um aumento das despesas de 1 212,3 Kum (244,7 + 967,6), com o mesmo preço dos produtos ou serviços que se oferecem e com o mesmo nível de vendas, pretende-se manter o nível eficiência do que antes de aumentar os salários. A receita marginal é drasticamente reduzida (967,4 Kum) apesar do aumento dos custos fixos, em consequência da redução da eficiência que se traduz em perdas nas operações de 12,3 Kum.

Algo poderia ser decidido que sob todos os pontos de vista seria antiético e violaria todos os princípios, uma vez que se basearia na redução da força de trabalho dos trabalhadores cujas despesas são fixadas em 12% e no aumento dos padrões de desempenho dos trabalhadores cujas despesas são variáveis ​​em 21% (o que equivale à redução da mão-de-obra no mesmo montante), não seria um aumento de salário, mas sim para mascarar um aumento da quantidade de trabalho com um “aumento salarial”. O gráfico PG da Figura 6 reflete a variação do ponto de equilíbrio que gera esse aumento de despesas.

Na figura 6, está representado graficamente o efeito que o aumento da massa salarial teria sobre o resultado da empresa, uma vez que atuaria diretamente, sobre o custo das vendas e sobre as despesas gerais e administrativas, sem que houvesse qualquer ação concreta sobre as demais despesas que ocasionem indenização e, portanto, que a empresa sujeita a esses aumentos possa compensá-las.

O PE projetado supera as vendas e, portanto, operará com prejuízo, se a empresa pretende atingir o mesmo nível de lucros que agora, aplicando o projeto de aumentos salariais, terá que vender títulos em torno de 30.000,0 Kum, para isso deveria haver um mercado que assumisse aquele aumento e capacidade de produção inexplorada que o supõe, pois se tivesse que iniciar um processo de investimento para assumir tal aumento, a análise abrangente incluindo a do PE teria que incluir o que relacionadas ao investimento, se queremos que a análise reflita a realidade e forneça informações à gestão para a tomada de decisões.

Este exemplo é mais do que eloqüente, pois mostra que uma análise deste tipo antes da decisão fornecerá elementos suficientes para convencer os trabalhadores e seus representantes ou para incentivar o governo de que o aumento total solicitado ou planejado conforme o caso não é possível porque Isso colocaria a empresa em falência e isso levaria ao desaparecimento da própria organização ou deixaria claro que seriam necessárias outras medidas paralelas para amortecer o efeito do aumento das despesas por essa causa. As decisões nunca devem ser tomadas por pressão ou necessidade, mesmo sem contar com os elementos necessários que promovam o conhecimento da causa e forneçam elementos concretos sobre as consequências da continuação da sua aplicação.

Finalmente, um exemplo de como combinar o orçamento de despesas variáveis ​​e a análise de renda marginal no gráfico PG será tratada, a produção de um produto que pode ser produzido por concorrentes e pelo qual o cliente potencial está disposto a pagar pode ser assumido. até um preço máximo inferior ao que normalmente poderia ser assumido pela empresa.

A teoria do controle variável de gastos é simples. Assenta no facto de que os custos fixos não devem ser imputados ao produto, por definição já vimos que os custos fixos não variam com a quantidade de produtos ou serviços, quer sejam poucos ou muitos produtos ou serviços, os custos fixos permanecem os mesmos. Portanto, são um fardo para a empresa como um todo e não para cada produto ou serviço em particular.

Os custos variáveis ​​são o oposto, estão claramente ligados aos produtos que os originam. Eles representam os desembolsos que a empresa tem que fazer para fabricar cada produto ou fornecer cada serviço específico.

Pode-se acrescentar que a diferença entre o custo variável e o preço de venda é o lucro bruto, mais comumente chamado de receita marginal. É no que cada produto ou serviço contribui para compensar despesas fixas e prover a empresa considerada como um todo. Quanto maior a receita marginal unitária de um produto ou serviço, mais lucrativo será vendê-lo.

Como você pode realmente apreciar isso:

Uma empresa que produz concreto usinado com um aproveitamento de 70% da capacidade disponível está na hora de fazer seu plano de lucro, ela percebe que existe um problema. A análise histórica feita pelo Departamento de Custos, referente ao custo de produção mensal de concreto, revelou que o custo mensal de produção de concreto:

Produc. Mensal total mensal Custo custo / m 3

  • 15 000 m 3 ----------------- 1 275 000 um ---- 85,00 um / m 3 Se eu fabricasse 18 000 m 3, adicionando 3 000 m 3 de argamassa pré-misturado ---------- 1.440.750 um ---– 80,04 um / m 3

Estava a ser avaliada a possibilidade de assumir com parte da capacidade produtiva disponível uma procura mensal de 3.500 m 3 de argamassa pré-misturada, solicitada por um cliente que só podia pagar a uma taxa de 75,00 um / m 3.

Aos custos que a análise histórica dos custos do concreto mostrou, era impossível assumir a produção de argamassa pronta sem levar a empresa a produzir perdas de 5,04 um / m 3 (75,00 - 80,04), ou seja digamos perdas mensais de UM15.120, então estava claro que o negócio não poderia ser assimilado.

No entanto, um grupo de especialistas decidiu fazer uma análise utilizando os princípios dos custos variáveis, eles representaram graficamente a informação disponível e constataram que o custo fixo mensal da empresa era de 459.000 UC e que o custo variável era de apenas 54,40 mu / m 3 e, portanto, todo m 3 vendido a um preço superior ao custo variável aumentaria a receita marginal da organização.

A Figura 8 mostra como o custo total da produção mensal de concreto varia em função do custo unitário total.

O Gráfico 9 mostra o efeito da venda adicional de argamassa ao custo histórico total, a variação do PE em função deste impacto e o aumento da receita marginal em consequência da aplicação da análise de custo variável para resolução do preço de venda, assumir a produção da argamassa com aumento do lucro para a organização, deslocando os concorrentes que não poderiam assumir um preço inferior.

A Figura 9 mostra claramente a comparação da situação da empresa, a linha contínua significa o que acontece na empresa que vende 15.000 m 3 de concreto por mês, com um nível de lucro de 525.000 UM de lucro como resultado de vender esse volume de concreto a 120 um / m 3.

A reta pontilhada com listras e pontos representa o que aconteceria na empresa ao tirar os 3.000 m 3 de argamassa com a análise do custo total, vendendo-o a um preço inferior ao custo total por m 3, conforme já explicado.

O segmento de linha descontínua adicionado ao final da linha contínua é o reflexo do que realmente vai acontecer na empresa quando ela assumir a produção de argamassa a um preço competitivo e que atenda às expectativas do cliente, embora nesse segmento da linha reta mostra que o declive diminui, o que reflecte o nível de lucro por unidade produzida é inferior, é também entendido que a empresa explorar ociosidade aumentar o seu lucro total acima de receber com 15 000 m 3 61 800 UM mensalmente, ou seja, UM741.600 por ano.

Com esta análise, a empresa está em condições de assumir a produção e comercialização de argamassas e posicionar-se neste mercado incipiente, ao mesmo tempo que aumenta o rendimento marginal em consequência do aumento do nível de lucro.

Conclusões:

Em geral, procurou-se dar uma visão ampla não só do escopo e uso do PE e da Carta PG a ele associada no processo de tomada de decisão pela administração, mas mostrar isso com o uso da Carta PG associada à renda marginal, as limitações na aplicação dessas ferramentas são eliminadas em grande parte da bibliografia e é obtida uma imagem gráfica que permite aos não especialistas nestes assuntos chegarem a conclusões lógicas e racionais a fim de aumentar o nível de lucros, de vendas e garantir o posicionamento de mercado das empresas.

Não utilizamos o cálculo do PE matematicamente de forma consciente, pois é um dos aspectos mais discutidos em termos de trabalho que se apresenta no PE e é apenas um processo de substituição de dados nas fórmulas detalhadas.

Por outro lado, se o gráfico PG for feito em papel milimetrado com precisão ou com auxílio de computadores, a coincidência entre o PE calculado por meio da fórmula e graficamente é total

Por fim, com a utilização de uma tabela no Sistema Excel, algumas fórmulas simples e o uso de um gráfico linear, o Gráfico PG e a curva representativa dos lucros são perfeitamente traçados, partindo da receita marginal igual ao custo fixo na venda são zero e levando isso para o total de vendas que faz parte da análise. A interseção desta curva com o eixo zero (0) representará o PE.

Hoje, com frequência significativa, são tomadas decisões sobre a modificação dos sistemas de preços, aumentos nos níveis salariais significativos ou investimentos, todos com influência significativa nos custos fixos e variáveis ​​de um, de um setor ou da generalidade das empresas, sem fazer um análises utilizando esta e outras ferramentas conduzindo as empresas a situações críticas sem clareza do impacto e influência que cada aspecto teve no resultado quase sempre negativo.

Não raro, diante dessas questões, “esse aumento vem da eficiência” é repetidamente empunhado, algo que não pode ser refutado tecnicamente pelos afetados ou demonstrado por quem exige eficiência, tudo isso porque não os utiliza antecipadamente. uma análise objetiva usando essas e outras ferramentas que podem fornecer elementos suficientes para tomar decisões oportunas e corretas.

Bibliografia

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O ponto de equilíbrio