Logo artbmxmagazine.com

Um olhar sobre a educação no México

Índice:

Anonim

Desigualdade educacional em Ocosingo, Chiapas, México.

Educação

A educação foi e continuará sendo importante em nossas vidas, ao longo do tempo ocorreram várias mudanças para melhorar cada uma das disciplinas ministradas na escola. Os alunos que frequentam a escola primária devem cumprir vários objetivos que surgem ao longo deste nível.

A educação é polêmica porque apesar de todos os projetos que vêm sendo implementados para melhorar os resultados não têm sido os esperados. Acredito que o ensino não está inteiramente aberto a novas possibilidades de mudança, compromisso, responsabilidade, dedicação e sobretudo na pouca iniciativa de fazer uma transformação em sua prática educativa.

A educação

A educação foi e continuará sendo importante em nossas vidas, ao longo do tempo diferentes mudanças foram feitas para melhorar cada uma das disciplinas ensinadas na escola. Os alunos que frequentam o ensino básico devem cumprir diversos objetivos que se apresentam ao longo deste nível de ensino.

A educação é polêmica porque apesar de todos os projetos implementados para melhorá-la, os resultados não têm sido os esperados. Acredito que o professor não tem estado completamente aberto às novas possibilidades de mudança, com empenho, responsabilidade, dedicação e principalmente na pouca iniciativa de realizar uma transformação em sua prática educativa.

A escola primária deve contribuir para a melhor convivência humana, promovendo o fortalecimento de cada uma das competências que o aluno desenvolve no seu dia a dia, por isso que o nosso trabalho é fundamental na educação da criança, temos a imensa tarefa de colocar na prática, as diferentes ferramentas que ajudam a alcançar o seu melhor desenvolvimento nas competências a desenvolver.

O ensino primário é um dos níveis escolares mais importantes, no qual se desenvolvem diferentes competências, valores e atitudes, que se pretende atingir ao longo dos seis anos de escolaridade. O aluno é o principal beneficiário da educação, por isso é importante que o professor se prepare a cada dia e conheça as finalidades de cada uma das disciplinas que compõem o currículo escolar, aplicadas com os ajustes próprios do professor em sua prática educacional.

Desigualdade na educação

Apesar dos esforços para aumentar a cobertura e melhorar a qualidade da educação, é possível verificar que a desvantagem social dos grupos mais vulneráveis ​​e marginalizados nem sempre é compensada pela educação. A diferença entre as áreas rurais e urbanas e entre escolas de diferentes estratos socioeconômicos é significativa e tende a aumentar em alguns lugares.

As propostas curriculares não refletem a concepção e visão de mundo destes povos e, em muitos casos, a língua materna é utilizada como mero veículo para facilitar a aprendizagem da língua e cultura dominantes. Se a isso se acrescenta que nas áreas rurais muitas escolas não oferecem o ensino obrigatório completo, é fácil deduzir que as crianças e os jovens indígenas estão em clara desvantagem educacional e social.

CEPAL (1998), as pessoas que vêm de famílias com recursos limitados costumam estudar 8 ou menos anos de estudo e, em geral, não ultrapassam a condição de trabalhador ou operadora, enquanto as que crescem em famílias com maiores recursos costumam estudar doze ou mais anos educação e trabalho como profissionais, técnicos ou gestores.

Embora um dos maiores avanços da região seja o aumento da cobertura da educação básica, sua universalização ainda não foi alcançada e persistem problemas de eqüidade na distribuição e qualidade da oferta educacional. A obrigação legal não tem sido condição suficiente para que todos os meninos e meninas em idade escolar tenham acesso à educação básica e completem os anos de escolaridade previstos nos regulamentos dos países.

Embora os percentuais de analfabetismo absoluto tenham sido reduzidos, ainda existem milhares de analfabetos na região, a falta de serviços educacionais acessíveis em uma distância razoável de tempo; maior número de escolas incompletas; maior pressão das famílias para que os jovens trabalhem e professores menos qualificados. Com algumas exceções, não há incentivos nos países para professores que trabalham em áreas rurais ou em contextos difíceis.

Descrição da escola primária onde trabalho e problemas causados ​​pela desigualdade

No caso das áreas rurais, os efeitos sociais da modernização não causam inclusão ou educação para todos, mas sim a desigualdade social, por meio de um modelo excludente, em que a vida rural e urbana são generalizadas, o setor rural é deixou de fora sua opinião de não ser capaz de se adaptar e se integrar à nova modernização.

Meu centro de trabalho está localizado em Ranchería La libertad, Município de Ocosingo, Chiapas, é uma comunidade eminentemente rural, de origem tzeltal, os membros não são estranhos à nova modernidade, também sofrem os ataques desta ordem mundial independentemente do condições econômicas em que se encontram. Todos os habitantes são de poucos recursos econômicos, consumindo pais e filhos (café, grãos e tortilhas na maioria dos dias da semana). A comunidade carece de posto médico e toda doença não é atendida por ninguém, nenhuma família tem aproveitado viver um dia com luz porque esse serviço não existe na comunidade, não há outro caminho senão um pequeno caminho, que é uma limitação poder ter uma comunicação fácil com as comunidades do entorno.Faltam todos os tipos de serviços, exceto a escola primária, que existe.

Trabalho na escola primária "Agustín Melgar", o grupo é uma organização multisseriada (Unitario) é composta por um total de 28 crianças (17 meninos e 11 meninas), com idades entre 6 e 14 anos. Os problemas detectados ao longo deste ano letivo em sala de aula são os seguintes: baixo rendimento escolar, deficiência de leitura e compreensão leitora, timidez para lidar com o público, absentismo nas aulas, alimentação deficiente, total ignorância nas manuseio de equipamentos eletrônicos, etc.

Todos os alunos são eminentemente rurais e extremamente pobres, os habitantes conhecem os esforços e as lutas para viver em melhores condições e estão organizados para gerir recursos que vão ao encontro das necessidades da população; seus pedidos não foram ouvidos pelos governantes do município.

O nível de escolaridade das crianças é baixo, as novas reformas educacionais que se pretendem aplicar na escola estão desatualizadas com a sua realidade e com o absentismo nas aulas a situação piora. A minha prática docente, também considero que não foi nada bem orientada, porque na minha prática quotidiana de certa forma fui sujeito aos planos e programas actuais, realizando actividades que não eram muito orientadas para uma educação libertadora da opressão.

Minha nova proposta de modelo pedagógico de orientação institucional

A) Minha nova forma de ensinar na escola primária

Considero que o homem é sociável por natureza, e também se verifica que é na sociedade onde ele desenvolve a sua verdadeira natureza e a força desta deve ser medida pela força da sociedade e não pela força do indivíduo em particular, portanto; Ressalte-se que não é possível continuar com aquele predomínio da individualidade que atualmente impera nos processos educativos, o papel da educação e a direção do ensino devem ser orientados para a formação de um sujeito sociável.

A escola e o ensino devem assumir um novo papel, sua missão, seu lugar de existência e desenvolvimento, é a sociedade. Não só porque as relações sociais são o destino da escola, mas porque a sociedade determina o tipo de escola e a forma de ensino. Eles são o substrato no qual se assentam. A sociedade é para Marx "a verdadeira ressurreição da natureza".

Educar é uma tarefa exigente que requer forte disciplina, intensa atividade e esforço planejado. A espontaneidade individualista, o voluntarismo, as receitas psicológicas, a livre manifestação do sujeito, elevada a critérios de ensino, são puros desvios educacionais. O segredo, o princípio primeiro e essencial, a primeira prática de ensino, é introduzir o indivíduo, goste ou não, em uma experiência social positiva, uma experiência social importante. O verdadeiro sujeito é o agente do desenvolvimento da "coletividade", um organismo integrado dentro do qual os indivíduos podem alcançar a realização humana.

B) O papel do professor

O professor como guia no processo ensino-aprendizagem da disciplina, na qual recebe dela a sua autoridade, o seu sentido e a sua função: 27 para E. DURKHEIM (1975) «Não é de fora que o professor deve esperar que o seu autoridade, é dele mesmo; será fornecido apenas por uma convicção íntima. Ele deve acreditar, não em si mesmo, é claro, ou nas qualidades superiores de sua inteligência ou de seu coração, mas em seu trabalho e na natureza transcendental de sua tarefa.

O mestrado interferiu na minha maneira de pensar para melhor, pois o que eu queria trabalhar agora está finalmente encontrando o seu direcionamento claro, do conceitual e teórico ao prático. É hora de deixar de produzir mais do mesmo, é necessária uma transformação da prática educativa, são necessários educadores leigos, que podem e devem experimentar um sentimento muito semelhante e humano a este. Ele também é o órgão de uma pessoa moral distinta que é superior a ele: a sociedade.

A perspectiva da sociedade voltada para o professor não expressava o sentido da função docente de forma tão radical como atualmente. Sua função em sala de aula e o que nela acontece, como ensinar e aprender, a disposição de professores e alunos, não é o resultado de atitudes e decisões privadas, de uma simples comunicação intersubjetiva entre indivíduos, de um debate, ou de uma ordem de preferências, mas antes se manifesta e atende às demandas da ordem social a que pertencem. Ninguém tem autoridade para dizer ou expressar o que quer, mas toda autoridade vem desse órgão supremo que é a sociedade.

C) O que se pretende alcançar nas crianças como sujeitos do novo modelo educacional instituinte

  • Sujeitos com ideias revolucionárias (Carlos Marx), críticos de sua realidade e distantes da individualidade Sujeitos com amor pelo cuidado com o meio ambiente Sujeitos dinâmicos, didáticos e criativos (Paulo Freire e LS Vigostky) Sujeitos capazes de manter um sentido humano com Bons valores morais (Silvia Esmelkes) Disciplinas com gosto pelo esporte e cultura (dança, música, pintura) Disciplinas com amor pela leitura Alfabetização ensinada a partir da teoria de Paulo Freire com a palavra geradora.

O processo de ensino-aprendizagem deve ser dialético, ou seja, deve haver coerência entre as atividades de ensino contextualizadas, os objetivos e a avaliação permanente de caráter formativo. Além disso, deve ser promovido um ambiente cooperativo onde a reflexão crítica necessária à negociação, criação e recriação de sentidos do conhecimento científico e comunitário esteja presente, através de processos democráticos e justos onde o aluno exprima livremente os seus conhecimentos adquiridos.

O processo de apropriação do conhecimento deve fornecer instrumentos de reflexão crítica que permitam transformar a realidade e transformar a si mesmo. Este é gerado quando o aluno tem um propósito consciente e assume seu papel de sujeito cognoscente no contrato didático onde devem ser definidos os objetivos, propósitos, interações, etc. Eles são estabelecidos na comunidade de aprendizagem para adquirir e negociar conhecimento científico com a comunidade e conhecimento contextualizado.

O grupo escolar deve se tornar uma comunidade de si e co-aprendizagem como resultado da sociodiversidade (interculturalidade e multiculturalismo) e do senso de comunalidade.

Respeitar a heterogeneidade e os interesses diversos dos sujeitos e, portanto, a necessidade de uma formação heterogênea que atenda ao conjunto de necessidades de cada sujeito e dos diversos grupos culturais como um conglomerado de interesses comunitários.

O diálogo escolar deve incorporar um diálogo interativo entre os diversos atores educacionais promovendo processos educativos que façam da sala de aula verdadeiros espaços de confronto e debate próprios da troca de visões socioculturais, para isso deve haver um ambiente que permita o respeito e integração de valores., ideias, tradições, na perspectiva da diversidade e da pluralidade.

O novo ensino com valor: Os professores são um dos elos importantes entre os valores socioculturais e a criança, visto que constituem os principais transmissores do ensino, pelo que depende a coerência entre os valores e o seu comportamento, entre o que o professor demandas e crianças fazem.

A escola tem papel importante na formação do ser humano, pois cumpre normas e são seguidas por meio dos professores para fortalecer os princípios éticos e morais que a criança traz de casa, para canalizar e corrigir suas fragilidades, desde O papel do professor é ser mediador e orientar e dar os seus saberes, por isso convém salientar que a escola tem um papel fundamental na transmissão e educação de valores, por isso é necessário fazer uma ligação entre o professor e o aluno para que ela exista. uma verdadeira educação em valores.

D) Avaliação

A avaliação é um processo que deve ser dado constantemente para conhecer o progresso que está sendo obtido no processo de ensino-aprendizagem dos alunos, deve também nos permitir saber em quais aspectos estamos errados, a qual parte desses resultados nos corresponde como professores, devemos refletir e analisar os erros cometidos ao utilizar novas estratégias de forma a melhorar nestes aspectos, adaptando-os às novas necessidades que vão surgindo.

“A avaliação é importante e útil, do ponto de vista da filosofia da qualidade, avalia-se com o resultado, mas não pelo resultado”. Não é possível avaliar as pessoas simplesmente por seu desempenho final, medido por testes de aprendizagem padronizados. É necessário considerar quais etapas foram seguidas para melhorar esses resultados e não verificar os resultados em si ”(Schmelkes, 1995). A nova prática pedagógica sob um novo modelo orientado para a aprendizagem do aluno, sugere ao professor a não avaliação das provas escritas como qualificação dos seus conhecimentos adquiridos durante um determinado período, convida-o a reavaliar a prática docente sob uma avaliação contínua orientada no seu desempenho habilidoso, prático, dinâmico, didático e humano.

A avaliação qualitativa nos dá a possibilidade de levar em conta as atitudes, valores e habilidades que as crianças desenvolvem e a quantitativa prioriza o trabalho realizado e recai na atribuição de um número, porém; Não se trata de estar apenas sujeito a essa prática educativa quantitativa e qualitativa, ou, a todo o momento, ir para o lado qualitativo seria o mais adequado.

Bibliografia

  • AVANZINI, Guy. "Modelos ou não modelos" em Imobilidade ou inovação na escola. Oikos-tau. Barcelona Espanha. 1985. pp. 241-250.EZPELETA, Justa. Modelos educacionais: notas para um questionamento em cadernos de formação de professores. ENEP-Aragon UNAM. México, DF 1980.RODRÍGUEZ Neira, Teófilo. Teorias e modelos de ensino. Possibilidades e limites. Editorial Milenio. Barcelona Espanha. pp 26-70 e 243-266.FREIRE (1921), a pedagogia dos oprimidos. WILLIS (1933) BERNSTEIN3 (1824) DEWEY. A EXPERIÊNCIA. P.25.E. DURKHEIM (1975) Silvia Esmelkes.Carlos MarxL. S. Vigostky
Um olhar sobre a educação no México