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Modelo de gravidade comercial, méxico e estados unidos

Índice:

Anonim

Introdução

A globalização, liderada por um desenvolvimento acelerado de ferramentas tecnológicas e meios de transporte, permitiu que o comércio entre os países fosse um fator fundamental para o progresso econômico. Os acordos comerciais entre as nações ganham prioridade nas agendas políticas, os fabricantes criam novas estratégias para exportar seus produtos e serviços e os consumidores exigem produtos de todo o mundo.

A redução dos custos de transporte, a simplificação dos sistemas de pagamentos, o aumento da troca de informações e o desenvolvimento tecnológico do setor manufatureiro são externalidades que melhoraram o comércio mundial. Aspectos político-econômicos como tratados internacionais, crises econômicas e políticas públicas são decisivos para um país.

O México desfruta de uma localização privilegiada e de valiosos recursos naturais, bem como de uma indústria manufatureira de alta qualidade, o que o ajudou a firmar vários tratados e acordos comerciais com países ao redor do mundo. O mais importante deles é o T-MEC, “Acordo entre México, Estados Unidos e Canadá” (antigo Nafta, “Acordo de Livre Comércio da América do Norte”), sendo os Estados Unidos o principal destino das exportações mexicanas devido à sua proximidade abordagem geográfica e cultural.

Desde a sua assinatura, o fluxo comercial entre o México e os Estados Unidos cresceu significativamente, a situação do balanço de pagamentos (diferença entre exportações e importações) melhorou e os mercados se expandiram e melhoraram sua oferta. No entanto, a relação político-econômica entre os dois países ainda é frágil. As crises econômicas (como a crise financeira de 2008 e a “crise da tequila” em 1994) e os problemas de migração tiveram um impacto considerável nas relações comerciais.

O México é um grande exportador, sem dúvida, o comércio exterior é um fator fundamental para o bem-estar econômico e financeiro. Os Estados Unidos são o destino de mais da metade das exportações, portanto, analisar a situação dessa relação comercial é de grande interesse e importância. A compreensão dos acontecimentos históricos, dos desenvolvimentos sociais e das mudanças econômicas em ambos os países e seus impactos nas relações produtivas prevalece hoje mais do que nunca, pois é a única alternativa para estabelecer as condições adequadas de que o México necessita.

Nafta Acordo de Livre Comércio da América do Norte

O acordo comercial mais importante para o México foi o negociado em 1993 e implementado em 1º de janeiro de 1994 com os Estados Unidos (EUA) e o Canadá durante o mandato de seis anos de Carlos Salinas de Gortari. Com o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), a região se tornou a maior zona de livre comércio do mundo, com quase 370 milhões de habitantes e um produto interno bruto de aproximadamente 6,7 bilhões de dólares na época da assinatura. (López, MA 2008)

Dessa forma, o México obteve uma importante vantagem competitiva ao utilizar o livre comércio como instrumento de desenvolvimento e se tornou um precursor de acordos de livre comércio. Isso implicou uma reviravolta no comércio, na produção e na competitividade do país. A partir de então, o México firmou tratados com outros países e realizou algumas reformas no comércio exterior e na política comercial interna. Assim que o tratado foi assinado, os três países se comprometeram a promover o emprego e o crescimento econômico na região por meio de oportunidades de comércio e investimento.

O principal objetivo do Nafta era eliminar as barreiras (chamemos-lhe tarifas, cotas, licenças e tarifas) ao comércio de bens e serviços e ao investimento entre os três países membros. A maioria das barreiras seria eliminada imediatamente, entretanto, para certos produtos a remoção tarifária seria gradativa em períodos de 5, 10 e 15 anos. Este último significa que em 1º de janeiro de 2008 terminou o prazo para eliminar completamente os tributos correspondentes e, portanto, permitir o livre fluxo de mercadorias na região. (López, MA 2008)

Na época, vários modelos institucionais e autores anteciparam perdas potenciais para o México na agricultura e serviços, embora praticamente todas as análises previssem um fechamento das brechas no setor manufatureiro (produtividade, emprego e salários reais) entre os três países.. O NAFTA, baseado em uma organização industrial dos anos oitenta do século 20, não previa explicitamente a competição com terceiros países, especificamente da Ásia e da China. (Dussel, E. 2018)

O início das renegociações do NAFTA em 2017, iniciadas a pedido dos Estados Unidos da América (EUA), representa o início de um caminho repleto de desafios e oportunidades para as empresas mexicanas.

As rodadas de discussão começaram; Cada nação busca proteger seus interesses a partir de sua visão dos benefícios que o tratado trouxe e aqueles que deveriam receber. Quer sejam feitas apenas alterações no acordo, seja ele suspenso ou cancelado, o impacto para as empresas do país será inevitável. Os gestores estão em um momento crucial, pois precisarão analisar suas práticas de gestão de custos e despesas e de comércio exterior, a fim de compreender as medidas que os ajudarão a atingir seus objetivos neste período de incertezas e nos próximos anos.. (Campos, F. Escárcega, S. 2017)

Lei da gravitação universal de Newton

No século XVII, não estava claro se o motivo que mantém as pessoas no solo é o mesmo que mantém a Lua em órbita ao redor da Terra. Foi Newton quem associou os dois fenômenos físicos por meio de sua descoberta da gravidade quando uma maçã caiu em sua cabeça enquanto dormia debaixo de uma árvore. Ele deduziu que esta era uma força que estava presente em todo o Universo.

Mas também em sua lei da inércia, ele estabeleceu que todo objeto se move em linha reta, a menos que alguma força seja exercida sobre ele que o impeça. Assim, Newton presumiu que a Lua não se movia em linha reta porque alguma outra força a puxava permanentemente em direção à Terra, como se houvesse uma corda invisível. Newton chamou essa força de gravidade e acreditava que ela deveria atuar à distância, sem a necessidade de uma entidade física como a corda acima mencionada, de alguma forma conectando a Lua à Terra.

A gravidade depende exclusivamente da quantidade de massa dos objetos e da distância entre eles. Quanto mais próximo um objeto está de outro, maior a atração entre eles e quanto maior a massa de um ou de ambos, a atração gravitacional mútua também aumentará. A massa é a quantidade de matéria que um corpo possui, enquanto o peso, que não deve ser confundido com massa, é a força com que a Terra atrai qualquer corpo com massa. A massa é uma propriedade inerente ao corpo, enquanto o peso é uma força que depende de onde é medido. (Zenil, H. 2003)

Newton encontrou a relação que descreve a força da gravidade em termos das massas dos objetos e a distância entre eles. Essa relação é expressa na fórmula:

Onde F é o módulo da força exercida entre os dois corpos, e sua direção se encontra no eixo que une os dois corpos. G é a constante universal de gravitação, M as massas dos objetos e R a distância entre eles.

A gravidade está presente em todo lugar e o tempo todo; Não apenas mantém as pessoas sujeitas ao planeta, mas também mantém a própria Terra unida sem permitir que ela se desintegre. Também evita que a atmosfera escape e mantém unida a matéria que constitui o Sol e o resto das estrelas. Em outras palavras, também evita que os planetas do Sistema Solar se dispersem e permite a existência de galáxias e aglomerados de galáxias. A gravidade é a coesão do Universo e nisso reside a importância da descoberta do notável Isaac Newton. (Zenil, H. 2003)

Modelo de gravidade comercial

Os modelos gravimétricos foram introduzidos no campo econômico pelo holandês Jan Tinbergen, baseados nos princípios físicos da Lei da Gravitação Universal de Newton. Esta Lei se baseia no fato de que a força de atração entre dois corpos (F) é diretamente proporcional ao tamanho de suas massas (m) e é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles. Segundo a teoria econômica, o comércio bilateral depende proporcionalmente do tamanho dos mercados (ou PIB nominal) e é inversamente proporcional à distância geográfica entre eles, ou seja, a relação comercial deve ser mais forte entre os mais próximos e os maiores ser as economias de duas nações. (Solís, JI 2016)

Com o passar dos anos, o modelo foi se expandindo e variáveis ​​cada vez mais complexas foram consideradas dentro dele. Um exemplo claro da diversificação dos elementos a serem analisados ​​são os acordos comerciais. São considerados criadores de comércio, embora seja muito difícil estimar o momento a partir do qual começam a ter impacto, uma vez que normalmente existem acordos informais que anteriormente reorientavam os mercados. Outras variáveis, como o tamanho da população, forneceram interpretações conflitantes com coeficientes de proporções e sinais diferentes. Algumas correntes argumentam que como a população de um país é maior, sua produção deve ser mais diversificada, ao mesmo tempo que atrai mais investimento estrangeiro e gera menos importações. Outros afirmam que quanto maior a população,a força de trabalho e a alta renda levarão à especialização produtiva de economias de escala e aumentarão as importações. (Solís, JI 2016)

Referências

  • Campos, F. Escárcega, S. (2017). Enfrentando o NAFTA: Pesquisa sobre práticas e tendências para melhorar as margens no México. Deloitte. Obtido em https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/mx/Documents/strategy/TLCAN_v1.pdf em 20 de abril de 2019 às 3:40 pm Dussel, E. (2018). A renegociação do NAFTA: efeitos tarifários e o caso da cadeia do calçado. UNAM. Obtido em http://www.dusselpeters.com/128.pdf em 20 de abril de 2019 às 3:20 da tarde López, MA (2008). NAFTA: breves considerações sobre o capítulo agrícola. UNAM. Obtido em http://www.economia.unam.mx/publicaciones/econinforma/pdfs/350/08angellopez.pdf em 20 de abril de 2019 às 14h25 Solís, JI (2016).Aplicação de um modelo gravitacional para a análise do comércio em Honduras e na Nicarágua, tomando o PIB e a distância como variáveis. Escola Pan-Americana de Agricultura. Obtido em https://bdigital.zamorano.edu/bitstream/11036/5825/1/AGN-2016-T047.pdf em 22 de abril de 2019 às 17:12 Zenil, H. (2003). Newton e a lei da gravitação universal. UNAM. Obtido em http://www.cienciorama.unam.mx/a/pdf/250_cienciorama.pdf em 21 de abril de 2019 às 15:45.45 horas.45 horas.
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