Logo artbmxmagazine.com

Sistema monetário internacional

Índice:

Anonim

1. introdução.

Esse trabalho é feito para conhecer as instituições que estão atuando no mundo, para tentar resolver a crise que alguns governos estão passando, essas instituições, entre outras, são: Organização Mundial do Comércio, Banco Mundial, Banco Mundial. Banco Interamericano de Desenvolvimento, destes conheceremos sua função, objetivo e sobretudo os países membros, aos quais vai o benefício final, o investimento por meio de créditos entre os governos interessados ​​e essas instituições, falaremos também sobre a teoria do desenvolvimento e o subdesenvolvimento, que nos permitirá visualizar os elementos que nos permitem determinar quais são os países desenvolvidos e sua diferença com os subdesenvolvidos.Outro ponto interessante dentro deste trabalho é o fato de poder estabelecer as diferenças entre uma organização e outra, que são suas principais fontes de financiamento e também poder estabelecer um critério de comparação a respeito da situação real dos países nos quais essas grandes organizações estão operando.

2.- O Fundo Monetário Internacional (FMI)

2.1.- A missão do FMI

Os objetivos do FMI, de acordo com seus Artigos de Acordo, incluem a promoção da expansão e do crescimento do comércio mundial, a estabilidade das taxas de câmbio, a prevenção de avaliações de taxas de câmbio competitivas e a correção ordenada dos problemas de balanço de pagamentos de um país. País.

Para esses fins, o FMI:

  • Monitora a evolução e as medidas da política econômica e financeira, nos países membros e no mundo, e oferece assessoria política aos países membros com base em mais de cinquenta anos de experiência acumulada. que enfrentam problemas de balanço de pagamentos, não só para fins de financiamento temporário, mas também para apoiar medidas de ajuste e reforma que ajudem a corrigir problemas fundamentais Fornece assistência técnica e treinamento aos governos e bancos centrais dos países membros. na área de especialidade da instituição.

2.2.- Atividade principal do FMI: Política macroeconômica e do setor financeiro

Por meio de sua supervisão da política econômica de seus países membros, o FMI examina principalmente o conjunto geral de desempenho econômico, um conceito freqüentemente denominado "desempenho macroeconômico".

Isso inclui o gasto total (e seus principais componentes, como consumo e investimento empresarial), produto, emprego e inflação, e também o balanço de pagamentos do país, ou seja, a posição externa representada pelas transações de um país com o resto do mundo. mundo. O FMI concentra-se principalmente na política macroeconómica, nomeadamente medidas de política que dizem respeito ao orçamento público, gestão monetária e crédito e política cambial e do setor financeiro, que inclui regulação e supervisão. bancos e outras entidades financeiras.

Além disso, o FMI presta atenção às medidas estruturais que influenciam o desempenho macroeconômico, incluindo a política do mercado de trabalho que afeta o emprego e o comportamento salarial. O FMI aconselha os países membros sobre como as medidas aplicadas nesses setores podem ser melhoradas para atingir de forma mais eficaz objetivos como alto emprego, baixa inflação e crescimento econômico sustentável, ou seja, a taxa de crescimento que podem ser mantidos sem causar dificuldades como inflação e problemas de balanço de pagamentos. À medida que a evolução da economia mundial desde 1945 apresentava novos desafios, o trabalho do FMI evoluiu e a instituição se adaptou para continuar a servir com eficácia.Especialmente desde o início dos anos 1990, a globalização, isto é, a crescente integração internacional de mercados e economias, apresentou enormes desafios econômicos.

Isso incluiu a necessidade de lidar com episódios de turbulência nos mercados financeiros emergentes, especialmente na Ásia e na América Latina, ajudando vários países a facilitar a transição de um sistema de planejamento central para um de mercado, e sua incorporação ao economia de mercado mundial e a promoção do crescimento econômico e a luta contra a pobreza nos países mais pobres que correm o risco de ver a globalização passar. O FMI reagiu em parte introduzindo reformas que visam fortalecer a arquitetura - ou estrutura de regras e instituições - do sistema monetário e financeiro internacional e promover sua própria contribuição para a prevenção e resolução de crises financeiras.Também voltou a enfatizar as metas de promoção do crescimento econômico e redução da pobreza nos países mais pobres do mundo. A reforma continua.

2.3.- Objetivos do FMI

  • Promover a cooperação monetária internacional através de uma instituição permanente que funcione como mecanismo de consulta e colaboração em questões monetárias internacionais Facilitar a expansão e o crescimento equilibrado do comércio internacional, contribuindo assim para a obtenção e manutenção de elevados níveis de emprego e rendimento real e desenvolver os recursos produtivos de todos os países membros como objetivos primários da política econômica Promover a estabilidade da taxa de câmbio, garantir que os países membros mantenham regimes cambiais ordenados e evitar depreciações competitivas das taxas de câmbio Ajudar a estabelecer um sistema multilateral de pagamentos para transações fluxos entre os países membros e eliminar as restrições cambiais que dificultam a expansão do comércio mundial.Inspirar confiança nos países membros, pondo-lhes à disposição temporariamente e com garantias adequadas os recursos gerais do Fundo, dando-lhes a oportunidade de corrigir desequilíbrios de seu balanço de pagamentos sem recorrer a medidas prejudiciais à prosperidade nacional ou internacional. o que precede, encurta a duração e diminui o grau de desequilíbrio da balança de pagamentos dos países membros.encurtar a duração e diminuir o grau de desequilíbrio do balanço de pagamentos dos países membros.encurtar a duração e diminuir o grau de desequilíbrio do balanço de pagamentos dos países membros.

3.- Banco Mundial (WB)

3.1.- O que é o Banco Mundial?

O Banco Mundial procura reduzir essa lacuna de renda e converter os recursos dos países ricos em crescimento para os países pobres. O Banco Mundial, uma das principais fontes mundiais de assistência ao desenvolvimento, apóia os esforços dos governos dos países em desenvolvimento para construir escolas e centros de saúde, fornecer água e eletricidade, combater doenças e proteger o meio ambiente. meio Ambiente.

O Banco Mundial não é um banco; é mais uma agência especializada. O Banco Mundial não é um "banco" no sentido comum do termo. É uma das agências especializadas das Nações Unidas e é formada por 184 países membros. Esses países são solidariamente responsáveis ​​pela forma como a instituição é financiada e pela aplicação dos recursos. O Banco Mundial, como o resto da comunidade de desenvolvimento, concentra seus esforços em alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que foram acordados em 2000 pelos membros das Nações Unidas para alcançar uma redução sustentável da pobreza.

"Banco Mundial" é o nome que foi adotado para designar o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e a Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA). Essas duas organizações fornecem empréstimos a juros baixos, crédito sem juros e doações a países em desenvolvimento.

3.2.- Programas de empréstimo

Antes de o Banco preparar programas de assistência para países de baixa renda que podem receber doações e empréstimos sem juros da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), é necessário que os princípios do Quadro de Desenvolvimento Integral tenham sido sistematizados em um documento de estratégia luta contra a pobreza (PRSP). Os PRSPs devem atribuir à redução da pobreza uma posição central nos planos de desenvolvimento e garantir que haja um nível suficiente de participação de agentes como o setor privado e a sociedade civil. Desde 1999, eles têm sido um requisito para obter financiamento ou outra assistência e, se for o caso, para considerar a concessão de alívio da dívida. Levando em consideração que a redução da pobreza ainda é um problema sério na maioria dos países de renda média, o Banco Mundial tem um papel a desempenhar nessa área por meio de empréstimos do BIRD. Geralmente, isso requer a busca de criar um clima de investimento mais propício para atrair capital privado e ajudar a criar programas de gastos sociais eficientes e equitativos que visam desenvolver o capital humano e garantir acesso igual a oportunidades econômicas.

3.3.- Assistência sem crédito

Os mutuários recebem empréstimos e assistência não creditícia para projetos que se acredita contribuam para seus esforços de desenvolvimento. Os estudos econômicos e setoriais são elaborados para fornecer informações para uma compreensão completa dos problemas de desenvolvimento dos mutuários, a necessidade e disponibilidade de financiamento estrangeiro e a estrutura analítica para avaliar estratégias de desenvolvimento e atividades de assistência de doadores. Um objetivo importante dos estudos econômicos e setoriais é identificar com antecedência os projetos de alto rendimento que irão beneficiar diretamente os pobres.

3.4.- Organizações internacionais

  • Bancos multilaterais de desenvolvimento Fundações do Fundo Monetário Internacional Nações Unidas Agências bilaterais de desenvolvimento Organização Mundial do Comércio União Europeia

3.5.- Organizações afiliadas

O Banco Mundial abriga em sua sede as secretarias de várias organizações com as quais está intimamente associado:

  • Portal de Desenvolvimento Grupo Consultivo para Assistência aos Pobres (CGAP) Grupo Consultivo sobre Pesquisa Agrícola Internacional (CGIAR) do Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF)

4.-TEORIA DA MODERNIZAÇÃO

4.1-DO PROGRESSO AO DESENVOLVIMENTO

O sentimento de progresso como algo natural da sociedade, em que acreditaram os nossos avós do século passado, deu lugar primeiro à ideia de evolução das sociedades e, posteriormente, a partir deste século, à convicção de que o progresso e A evolução social poderia ser alcançada por meio de esforços voluntários, intencionais e planejados (o que comumente chamamos de políticas de desenvolvimento).

O primeiro modelo ou paradigma de desenvolvimento que conheceremos será o que se chamou de Teoria da Modernização, que teve grande influência no mundo subdesenvolvido, durante as décadas de 50 e 60 (e que em muitos países da América Latina foi desdenhosamente denominado desenvolvimentismo).

Basicamente a teoria da Modernização estava enraizada nas teorias econômicas de JM Keines, economista britânico, e na sociologia americana imediata do pós-guerra, conhecida como Funcionalismo Estrutural, cujo principal representante foi o sociólogo americano Talcott Parson de seu livro A ESTRUTURA DA AÇÃO SOCIAL (1936).

A Teoria da Modernização tem sido comumente identificada com as posições neo-evolucionistas das ciências sociais. (1) Nelas, é argumentado que as sociedades humanas passam por um lento processo de evolução durante o qual as instituições sociais se tornam cada vez mais complexas, Eles adquirem mais conhecimento de si próprios e do meio ambiente mundial e são capazes de satisfazer maiores demandas de bens para sua produção e reprodução. Diferentes razões históricas tornam algumas sociedades mais avançadas do que outras. A teoria pressupõe que para que sociedades menos avançadas em questões sociais, econômicas e culturais - ou seja, menos desenvolvidas - se tornem iguais às desenvolvidas, elas devem passar de forma acelerada, de forma consciente e pela vontade de seus governantes (o que implica a planejamento social),para uma transição igual de estágios de desenvolvimento, como os estágios vividos pelos países mais evoluídos (ou desenvolvidos) social, econômica e culturalmente.

'O significado semântico dos termos desenvolvimento e evolução introduz indiscutivelmente a especificação do crescimento na descrição da mudança. A palavra desenvolvimento se converte em termos pares em mudança com crescimento e, como veremos, explica o crescimento em termos de mudança e, por sua vez, explica a mudança em termos de crescimento.

A palavra crescimento tem apenas um referente quantitativo: refere-se a uma expansão, a um aumento, a mais do que qualquer coisa que se determine ser o sujeito do crescimento, seja um objeto, organismo biológico ou formas sociais. Mas a palavra mudança tem um referente qualitativo: refere-se a uma diferença no caráter de tudo o que se decidiu ser o sujeito da mudança. Ao estabelecer uma conexão lógica entre crescimento e mudança nas palavras desenvolvimento e evolução, estamos inferindo que uma mudança quantitativa na vida social, em algum momento, requer uma mudança qualitativa nela, para que possa sustentar e promover maiores mudanças futuras no crescimento quantitativo. e mudança da vida social e assim continuar e continuar »(2)

De acordo com Normal Long (1977) sobre as várias tentativas de formular um modelo que descrevesse o processo de mudança de uma sociedade tradicional subdesenvolvida para outra, desenvolvida e moderna, «Neil Smelser (1963), com base na ideia de diferenciação estrutural é talvez o mais elegante ». Para ele, uma economia e sociedade desenvolvidas se caracterizam como uma estrutura altamente diferenciada, e uma subdesenvolvida como aquela que relativamente carece de diferenciação, portanto as mudanças incidem nos próprios processos de diferenciação. Long acrescenta que, por diferenciação Smelser entende o processo pelo qual unidades sociais mais especializadas e mais autônomas são estabelecidas, ocorrendo em diferentes esferas: economia, família, sistema político e instituições religiosas. (3)

NEIL J. SMELSER.

Sociólogo americano, ele faz uma proposição que sintetiza as posições de seus colegas, entre as quais se destacou a influência da corrente funcionalista estrutural de Talcott Parson. Smelser propõe que "O desenvolvimento econômico geralmente se refere ao crescimento da produção per capita da população." Com o objetivo de analisar a relação entre crescimento econômico e estrutura social, é possível isolar os efeitos de vários processos técnicos, econômicos e ecológicos inter-relacionados que freqüentemente acompanham o desenvolvimento.

Esses processos diferentes costumam ocorrer simultaneamente, mas não é necessariamente o caso. Algumas melhorias tecnológicas - por exemplo, o uso de sementes melhoradas - podem ser introduzidas sem produzir mudanças organizacionais automática e instantânea; a agricultura pode ser comercializada sem acompanhar a industrialização, como em muitos países coloniais. A industrialização pode ocorrer em vilas e as cidades podem proliferar na ausência específica de industrialização significativa. Além disso, as consequências específicas do avanço tecnológico, da agricultura comercializada, da fábrica e da cidade, respectivamente, não são necessariamente redutíveis umas às outras em nenhum sentido.

MUDANÇAS DE DESENVOLVIMENTO

De acordo com Smelzer e o funcionalismo estrutural, o desenvolvimento nos termos anunciados acima produz as seguintes mudanças na sociedade:

1. Diferenciação estrutural por meio do desmantelamento das instituições culturais da sociedade. tradicional.

2. Integração em uma nova sociedade

3. Agitação social causada por integração desigual

Explicado em detalhes:

1. Diferenciação estrutural. ou o estabelecimento de unidades sociais mais especializadas e indígenas, que são ilustradas em diferentes esferas, como a economia, a família, a religião e a estratificação social.

2. Integração, que muda de caráter à medida que a velha ordem social se torna obsoleta pelo processo de diferenciação. O estado, a lei, os grupos políticos e outras associações são particularmente proeminentes nesta integração.

3. Agitação social, histeria em massa, surtos de violência, movimentos religiosos e políticos, etc. que refletem a marcha desigual de diferenciação e integração.

Obviamente, as implicações dos avanços tecnológicos, da reorganização agrícola, da industrialização e da urbanização diferem de sociedade para sociedade, assim como os realinhamentos estruturais resultantes. Algumas das fontes de variação nesses padrões de pressão e mudança ideais são as seguintes:

1. Variações nas condições pré-modernas. O sistema de valores da sociedade é compatível com os valores industriais ou (naturalmente) hostil a eles? Quão bem integrada está a sociedade? Qual é o nível de atraso? Qual é o nível de atraso "? Como a riqueza é distribuída? O país é" jovem e vazio "ou velho e superpovoado?" O país é politicamente dependente, recentemente independente, ou completamente autônomo?, Tais condições pré-existentes moldam o impacto das forças do desenvolvimento econômico.

2. Variações no momento de mudança. A pressão para modernizar vem das implicações internas do sistema de valores, do desejo de segurança e prestígio nacional, do desejo de prosperidade material ou de uma combinação destes ?; A coerção política é usada para construir uma força de trabalho? Ou as pressões são econômicas, como no caso da pressão populacional sobre a terra ou da perda de mercados de artesanato devido a produtos importados baratos? Ou são combinadas Pressões econômicas e políticas, como no caso de um imposto sobre os camponeses, pagáveis ​​apenas em dinheiro? Ou as pressões são sociais, como no caso do desejo de escapar dos aspectos desagradáveis ​​da velha ordem? Essas diferenças influenciam muito o ajuste com a modernização.

3. Variações no caminho para a modernização. As sequências (para modernização) começam com a indústria leve? Ou há uma tentativa de introduzir indústrias pesadas e intensivas em capital primeiro? Qual é o papel do governo na definição do padrão de investimento? Qual é o taxa de acumulação de conhecimentos e habilidades tecnológicas? Qual é o "ritmo" geral da industrialização? Todos eles afetam a natureza da mudança estrutural e o grau de desconforto criado pelas mudanças.

4. Variações nos estágios avançados de modernização. Qual é a distribuição emergente de indústrias nas economias desenvolvidas? Quais são as relações emergentes entre estado e economia, religião e economia, estado e religião, etc.? Embora todas as sociedades avançadas tenham sua industrialização "em comum", permanecem diferenças nacionais únicas. Por exemplo, as classes sociais diferem em seu significado social entre os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, embora ambos sejam países altamente desenvolvidos.

5. Variações no conteúdo e no momento de eventos dramáticos durante a modernização. Qual é o significado de guerras, revoluções, migrações rápidas, catástrofes naturais, etc. para o curso do desenvolvimento econômico e social?

Devido a essas fontes de variação, é virtualmente impossível descobrir generalizações empíricas firmes e rápidas sobre a evolução das estruturas sociais, durante o desenvolvimento econômico e social. Meu propósito, portanto, não é buscar generalizações, mas sim delinear / esboçar certos tipos ideais de direções de mudança estrutural que envolvem a modernização. Com base nesses tipos ideais, podemos classificar, descrever e analisar várias experiências nacionais. Fatores como os descritos acima determinam em parte as respostas nacionais distintas a esses aspectos universais da modernização, mas isso de forma alguma diminui sua 'universalidade' ”(4)

O conceito de subdesenvolvimento, tal como é entendido hoje pela ciência política, é de desenvolvimento recente. Seria errado confundir subdesenvolvimento com estagnação econômica. Houve paralisia econômica durante tempos extremamente longos; subdesenvolvimento, pelo menos com a conotação de hoje, não.

EM DESENVOLVIMENTO

A ideia de subdesenvolvimento combina dois sinais heterogêneos: estagnação econômica e explosão demográfica. O número de habitantes do planeta permaneceu estagnado até um século e meio após a descoberta da América. Então a população cresceu suavemente. As coisas eram assim: a uma taxa de 0,3% ao ano entre 1650 e 1750; com taxa moderada de 0,65% ao ano entre 1750 e 1900; e com ritmo anual de 0,88% até atingir a segunda década deste século.

A partir de 1920, por muitas razões diferentes, uma verdadeira explosão demográfica foi desencadeada. “Se demorou 20.000 anos para trazer 2.500 milhões de seres humanos à terra, agora levará 30 anos para adicionar outros 2.000 milhões”, diz a ONU em um relatório da década de 1950. No ano 2000 ele nascerá - só Deus saberá onde - a criança que completará os 6.000 milhões de seres humanos em nosso planeta.

Karl Marx explica isso em parte. Em uma passagem de El Capital, ele nos diz que "a miséria produz população". Em contrapartida, indica que “a população estagna quando a jornada de trabalho é muito longa”. Um século depois, o sociólogo brasileiro Josué de Castro repete a ideia de que a escassez e a deficiência de proteínas aguçam o instinto sexual e aumentam as chances de procriação.

O reverendo Thomas Robert Malthus - clérigo não praticante, inglês, professor em Haileybury -, algumas décadas antes de Marx, definiu o Princípio da População. Malthus argumentou que tendo em vista "a atração entre os sexos" - algo muito prejudicial que recomendava aos clérigos alertarem antes do casamento - a população inevitavelmente cresceria em proporção geométrica, assim: 2, 4, 8, 16, 32 e assim sucessivamente. Por outro lado, no melhor dos casos, disse ele, a produção de alimentos aumentaria de acordo com a regra aritmética: 2, 3, 4, 5, 6…. No desfecho inexorável previsto por Malthus, a população estava sujeita apenas aos violentos controles periódicos impostos por guerras, catástrofes naturais, epidemias e fome.

Existem também outros motivos - sociológicos, psicológicos - que parecerão mais plausíveis para explicar a explosão populacional: o casamento precoce das mulheres, as influências religiosas a favor do nascimento, a falta de escolaridade e o desemprego, o ideal a favor da família socialmente poderosa devido ao número de seus membros, ao menor status social atribuído às mulheres, ao papel da concubina e à falta de visão.

O crucial, em nosso caso, é entender que haverá necessidade de produzir alimentos para sustentar cerca de 18 milhões de pessoas - 10 milhões de dominicanos e 8 milhões de haitianos - que povoarão esta ilha no final do século. Nessa data, se tudo continuar igual, se nos conformarmos com o modelo atual de desenvolvimento econômico e social, haverá mais de três milhões de dominicanos analfabetos, haverá um milhão e meio de desempregados, até um milhão de unidades o déficit qualitativo se aproximará de casas, e nossa dotação de água per capita será a mesma do Haiti em 1976.

No Haiti, onde nada indica que as coisas vão evoluir favoravelmente, até o final do século haverá oito em cada dez haitianos vivendo no nicho de pobreza absoluta, setenta e cinco em cada cem indivíduos não saberão ler e escrever, a disponibilidade de terras agrícolas serão menos de duas tarefas de terras agrícolas para cada habitante rural, quinze em cada cem crianças morrerão poucos dias após o nascimento e o produto per capita mensal dos haitianos será de cerca de 25 dólares, semelhante ao dos países indigentes da África e da Ásia.

A perspectiva é lisonjeira. Um final de século suculento nos espera. A fronteira é apenas uma linha imaginária que separa diferentes ordens jurídicas. Os haitianos e nós passamos a noite na mesma ilha. Nosso destino está ligado ao do Haiti, gostemos ou não. Com repatriação ou não.

A utopia da ilha "una e indivisível" parece vizinha. Seremos igualados pela pobreza, seremos igualados pela ignorância, seremos igualados pela demografia, seremos igualados pelo teorema sombrio daquele velho pessimista chamado Thomas Robert Malthus.

5.- Banco Interamericano de Desenvolvimento.

5.1.- O que é o Banco Interamericano de Desenvolvimento?

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) é a principal fonte de financiamento multilateral para programas e projetos de desenvolvimento econômico, social e institucional na América Latina e no Caribe, incluindo reformas de políticas e setoriais e promoção de investimentos públicos e privados. Nesse trabalho, concede empréstimos e assistência técnica com os recursos aportados por todos os seus países membros e que obtém nos mercados mundiais por meio da emissão de títulos. O banco também promove e participa de importantes acordos multilaterais, bilaterais e de co-financiamento privado.

Instituição regional e pioneira.

Fundado em 1959, o BID é a maior e mais antiga instituição de desenvolvimento regional. Foi também a primeira instituição financeira criada para apoiar, com políticas e instrumentos próprios e originais, o desenvolvimento económico e social de uma determinada região do mundo. Durante seus quarenta anos de operação, tornou-se um modelo para todos os bancos regionais de desenvolvimento. O Banco também foi pioneiro no apoio a programas sociais; desenvolver instituições econômicas, sociais, educacionais e de saúde; promover a integração regional e fornecer apoio direto ao setor privado, incluindo pequenas empresas.

5.2.- Objetivos e prioridades do BID.

Os dois principais objetivos do BID, estabelecidos em sua estratégia institucional, são:

a) equidade social e redução da pobreza.

b) Crescimento ambientalmente sustentável.

Para cumprir esses objetivos, o banco atua em quatro áreas prioritárias:

1.- Competitividade, apoiando políticas e programas que aumentem o potencial de cada país para o desenvolvimento em um ambiente de livre comércio internacional.

2.- Modernização do Estado, através do fortalecimento da eficiência e transparência nas instituições públicas.

3.- Programas sociais, por meio de investimentos que ampliem as oportunidades para os pobres.

4.- Integração regional, facilitando as ligações entre países que desenvolvem mercados regionais de bens e serviços.

5.3.- Países Membros.

O Banco pertence a 46 países membros: 26 mutuários da América Latina e Caribe e 20 não mutuários. Os últimos são Canadá, Estados Unidos e 18 países fora das Américas, 16 da Europa, além de Israel e Japão.

Em ordem alfabética, seriam os seguintes: Alemanha, Argentina, Austrália, Bahamas, Barbados, Bélgica, Belize, Bolívia Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Croácia, Dinamarca, Equador, El Salvador, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Israel, Itália, Jamaica, Japão, México, Nicarágua, Noruega, Holanda, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Reino Unido, República Dominicana, Suécia, Suíça, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.

5.4.- Cooperação com outras entidades.

O BID colabora com o FMI, caso a caso, para fortalecer a estabilidade macroeconômica na América Latina e no Caribe. Com o Banco Mundial, geralmente co-financia reformas, programas e projetos e coopera em várias áreas técnicas. O BID mantém acordos com várias entidades nacionais e internacionais, como a Organização dos Estados Americanos e a Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe, para colaborar em várias áreas de desenvolvimento.

5.5.- Membros do grupo do BID.

O grupo é formado pelo Banco e por duas outras entidades: a Corporação Interamericana de Investimentos (CII) e o Fundo Multilateral de Investimentos (FONMIN).

a) Corporação Interamericana de Investimentos.

A CII é uma instituição autônoma que apóia o estabelecimento e modernização de pequenas e médias empresas privadas na América Latina e no Caribe com empréstimos, investimentos, linhas de crédito a intermediários financeiros para subempréstimos, linhas de crédito com instituições financeiras para empréstimos conjuntos, investimentos em fundo de private equity e garantias para o mercado de capitais. Incentiva a participação de outras fontes por meio de cofinanciamento, sindicação de empréstimos, joint ventures e outros instrumentos. Presta assistência técnica, financeira e gerencial.

b) Fundo Mútuo de Investimento.

O Fumin, fundo autônomo administrado pelo BID, é a principal fonte de recursos não reembolsáveis ​​para cooperação técnica para o desenvolvimento do setor privado na América Latina e no Caribe. Oferece suporte a operações piloto para reformas institucionais, jurídicas e regulatórias; capacidade de trabalho: e o desenvolvimento das pequenas e microempresas e das instituições que as apoiam.

5.6.- Diferenças entre o BID e outras organizações.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento é uma entidade diferente e separada do Fundo Monetário Internacional (que auxilia os países com problemas de pagamento externo) e do Banco Mundial (uma instituição de desenvolvimento). Essas duas instituições, criadas em Breton Woods em 1945, têm sócios, capitais e mandatos separados e atendem a outras regiões do mundo, além da América Latina e do Caribe.

No BID, a maior parte do capital e do poder de voto pertence aos países desta região. O BID concentra uma proporção maior de seus recursos do que o Banco Mundial nas economias menores da América Latina e do Caribe e é a principal fonte de financiamento multilateral para a América Central e o Caribe. O BID possui escritórios e técnicos em todos os países mutuários. O BID, que empresta a maior parte de seus recursos a taxas de juros atreladas ao custo de recursos de treinamento nos mercados, também difere de agências nacionais de ajuda externa, como a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (AID) ou a Sociedade Alemã de Cooperação Técnica (GTZ), que em sua maioria outorga financiamento em termos concessionais.O BID tem objetivos e beneficiários diferentes dos das instituições de promoção de exportações, como o Export-Import Bank (Ex - Im - Bank) dos Estados Unidos. O financiamento do BID, exceto em um número mínimo de casos especiais, não está vinculado à aquisição de bens ou serviços de um país específico.

5.7.- Principais fontes a serem financiadas pelo BID.

a) Modernização do Estado.

Os empréstimos e a cooperação técnica do Banco apóiam programas de modernização, descentralização e treinamento que melhoram a responsabilização e a eficácia das instituições públicas nos níveis nacional, estadual e municipal. Os seus projectos apoiam o reforço da administração fiscal e aduaneira, a modernização dos poderes legislativo e judiciário, a transparência e a redução da corrupção na contratação pública.

b) Sociedade civil.

O Banco elabora e executa projetos com a participação de organizações não governamentais a fim de proporcionar oportunidades de incorporação na economia e na vida modernas a grupos de baixa renda, incluindo microempresários, mulheres, jovens, grupos étnicos ou raciais excluídos e organizações comunitárias.

c) mulheres em desenvolvimento.

O BID trabalha com governos e outras organizações para promover a participação eqüitativa da mulher no desenvolvimento. Esforça-se para incorporar questões de gênero às operações do Banco e identificar novas oportunidades de ação estratégica para melhorar a situação da mulher, como apoio à liderança política, combate à violência doméstica e expansão dos serviços de saúde. reprodutiva.

d) Meio ambiente.

O DIB apóia o desenvolvimento sustentável por meio do financiamento de projetos voltados à proteção do meio ambiente e ao fortalecimento da gestão dos recursos naturais renováveis, além da incorporação de componentes ambientais em todas as suas operações. As operações ambientais, 10% do montante anual do empréstimo nos últimos anos, abrangem água e saneamento, controle da poluição industrial, proteção ecológica e desenvolvimento sustentável, energia renovável e fortalecimento institucional. Todos os projetos apresentados ao Banco, públicos ou privados, requerem uma avaliação de seu impacto ambiental e social.

e) Setor privado.

O banco pode emprestar diretamente ao setor privado, sem garantia governamental, até 5% de sua carteira para projetos de energia, transporte, água e saneamento, comunicações e desenvolvimento do mercado de capitais. Os empréstimos do BID podem ser complementados por cofinanciamento privado. Garantias parciais para risco de crédito e contra risco político também são concedidas para projetos do setor privado financiados por dívida privada. Por fim, o Banco concede empréstimos a intermediários garantidos pelo Estado, que utilizam esses recursos de longo prazo para emprestar diretamente a micro, pequenas e médias empresas.

f) Microempresa.

O banco financia programas que fornecem crédito e treinamento para pequenas empresas que não têm acesso a fontes convencionais de crédito. Também apóia a reforma de políticas e regulamentos que favoreçam o desenvolvimento dessas empresas. Suas doações para assistência técnica fortalecem as instituições que fornecem financiamento e serviços ao setor, especialmente a microempresários de baixa renda ou marginalizados (incluindo mulheres indígenas). Também usa parcerias estratégicas, pesquisa e disseminação de boas práticas. O Fumin oferece assistência técnica não reembolsável, empréstimos diretos e investimentos de capital para microempresas e instituições comerciais, bem como para credores sem fins lucrativos que desejam ingressar no sistema bancário formal.

g) Integração Econômica.

O Banco promove a integração econômica e a liberalização do comércio exterior, a fim de aumentar a competitividade e expandir o comércio na região. Apoia as quatro alianças econômicas, tais como: 1) MERCOSUL, 2) Mercado Comum Centro-americano, 3) Comunidade do Caribe e 4) Grupo Andino. A criação de uma Área de Livre Comércio Hemisférica. Apoia iniciativas de cooperação inter-regional, como a América Latina com a Europa ou a Ásia.

h) Suporte de emergência.

O BID organiza e participa de grupos de apoio técnico e financeiro que ajudam os países a se recuperarem dos efeitos de conflitos internos, desastres naturais ou crises externas. Por meio de um mecanismo de financiamento de emergência, o Banco aprova e desembolsa fundos imediatamente após desastres como o terremoto que atingiu El Salvador no início de 2001.

i) Cultura.

O banco promove a cultura como parte integrante do desenvolvimento. Nesse sentido, está ampliando seu apoio ao fortalecimento da capacidade dos países de proteger e desenvolver seu patrimônio cultural, especialmente urbano, que tem potencial significado econômico e social, especialmente por meio de parcerias entre os setores público e privado.. O Centro Cultural do BID, na sede, é um fórum de divulgação da vida artística e intelectual dos países membros. Também promove o desenvolvimento cultural da região com um programa de ajuda a macroprojetos.

5.8.- Distribuição de empréstimos do BID, 1961 a 2000.

1.- Setores sociais.

a) Saneamento.

b) Desenvolvimento Urbano.

c) Educação.

d) Fundos de Investimento Social.

e) Saúde.

f) Meio Ambiente.

g) Microempresa.

2.- Infraestrutura.

a) Energia.

b) Transporte e comunicações.

3.- Setores Produtivos.

a) Agricultura e Pesca.

b) Indústria, Mineração e Turismo.

c) Ciência e Tecnologia.

4.- Outros.

a) Reforma e Modernização do Estado.

b) Financiamento à Exportação.

c) Pré-investimento e Outros.

6.- Organização Mundial do Comércio.

6.1.- O que é a OMC?

A Organização Mundial do Comércio (OMC) é a única organização internacional que trata das regras que regem o comércio entre países. Tem como pilares os Acordos da OMC, que foram negociados e assinados pela grande maioria dos países participantes do comércio mundial e ratificados pelos respectivos parlamentos. O objetivo é auxiliar produtores de bens e serviços, exportadores e importadores na realização de suas atividades.

  • Sede: Genebra, Suíça Fundação: 1 ° de janeiro de 1995 Criação: As negociações da Rodada Uruguai (1986-94) Membros: 147 países (em 23 de abril de 2004) Orçamento: 162 milhões de francos suíços (2004) Funcionários do secretariado: 600 pessoas Diretor-Geral: Supachai Panitchpakdi

6.2.- Funções da OMC.

  • Gerencia os acordos comerciais da OMC Fórum para negociações comerciais Tenta resolver disputas comerciais Supervisiona as políticas comerciais nacionais Assistência técnica e cursos de treinamento para países em desenvolvimento

6.3.- O resultado, os pilares e o objetivo da OMC.

O resultado

É a certeza. Consumidores e produtores sabem que podem contar com segurança no abastecimento e maior variedade de produtos acabados, componentes, matérias-primas e serviços que utilizam, garantindo aos produtores e exportadores que os mercados externos permanecerão abertos às suas atividades. Outra consequência é que o ambiente econômico global se torna mais próspero, calmo e confiável. Na OMC, as decisões são geralmente tomadas por consenso entre todos os países membros e depois ratificadas pelos respectivos parlamentos. Os atritos comerciais são canalizados por meio do mecanismo de solução de controvérsias da OMC, com foco na interpretação de acordos e compromissos,que visa garantir que as políticas comerciais dos vários países se ajustem a eles. Isso reduz o risco de disputas que levem a conflitos políticos ou militares.

Ao reduzir as barreiras ao comércio, o sistema da OMC também ajuda a eliminar outros tipos de barreiras que se colocam entre povos e nações.

Os pilares

No qual assenta esse sistema - conhecido como sistema multilateral de comércio - estão os Acordos da OMC, que foram negociados e assinados pela grande maioria dos países participantes do comércio mundial e ratificados pelos respectivos parlamentos. Esses acordos estabelecem as normas jurídicas fundamentais do comércio internacional. São essencialmente contratos que garantem aos países membros direitos importantes em relação ao comércio e, ao mesmo tempo, obrigam os governos a manter suas políticas comerciais dentro dos limites acordados para o benefício de todos. Embora negociados e assinados por governos, os convênios visam auxiliar produtores de bens e serviços, exportadores e importadores na realização de suas atividades.

O objetivo é melhorar o bem-estar da população dos países membros.

O objetivo principal da OMC é ajudar os fluxos comerciais a fluir de maneira harmoniosa, livre, justa e previsível.

Para atingir esse objetivo, a OMC é responsável por:

  • Administrar acordos comerciais Servir como um fórum para negociações comerciais Resolver disputas comerciais Analisar as políticas comerciais nacionais Ajudar os países em desenvolvimento com questões de política comercial, fornecer assistência técnica e organizar programas de treinamento Cooperar com outras organizações internacionais

A OMC é composta por cerca de 150 pessoas, representando mais de 97% do comércio mundial. Aproximadamente 30 outros países estão negociando para ingressar na Organização. As decisões são tomadas por todos os países membros. Normalmente, isso é feito por consenso. No entanto, também é possível usar a votação por maioria, embora esse sistema nunca tenha sido usado na OMC e só tenha sido usado raramente sob seu predecessor, o GATT. Os acordos da OMC foram ratificados pelos parlamentos de todos os membros. O órgão máximo de tomada de decisão na OMC é a Conferência Ministerial, que se reúne pelo menos uma vez a cada dois anos. No nível imediatamente abaixo está o Conselho Geral (geralmente composto por embaixadores e chefes de delegação em Genebra,embora por vezes também por funcionários enviados das capitais dos países membros), que se reúne várias vezes por ano na sede localizada em Genebra. O Conselho Geral também realiza reuniões como Órgão de Revisão de Políticas Comerciais e Órgão de Solução de Controvérsias.

No nível seguinte estão o Conselho para o Comércio de Bens, o Conselho para o Comércio de Serviços e o Conselho para os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (Conselho para o TRIPS), que se reportam ao Conselho Geral.

A OMC também possui um grande número de comitês especializados e grupos de trabalho que lidam com os vários acordos e outras áreas, como meio ambiente, desenvolvimento, pedidos de adesão à Organização e acordos comerciais regionais.

O Secretariado da OMC com sede em Genebra tem uma equipe de cerca de 600 funcionários, chefiados por um Diretor-Geral. Seu orçamento anual é de cerca de 160 milhões de francos suíços.

Não há escritórios auxiliares fora de Genebra. Uma vez que as decisões são tomadas pelos próprios Membros, o Secretariado da OMC, ao contrário dos secretariados de outros organismos internacionais, não tem uma função de tomada de decisão.

As principais tarefas do Secretariado são fornecer apoio técnico aos vários conselhos e comitês e conferências ministeriais, fornecer assistência técnica aos países em desenvolvimento, analisar o comércio mundial e tornar públicas as questões relacionadas com a mídia. OMC.

A Secretaria também fornece algumas formas de assistência jurídica em procedimentos de solução de controvérsias e assessora governos interessados ​​em ingressar na OMC.

6.4.- Estrutura da OMC

Todos os membros da OMC podem participar de todos os conselhos, comitês, etc., com exceção do Órgão de Apelação, painéis de solução de controvérsias, Órgão de Supervisão de Têxteis e comitês estabelecidos sob o acordos plurilaterais.

O Conselho Geral também se reúne na qualidade de Órgão de Revisão de Políticas Comerciais e Órgão de Solução de Controvérsias. As negociações prescritas na Declaração de Doha ocorrem no Comitê de Negociações Comerciais e seus órgãos subsidiários, e agora incluem as negociações sobre agricultura e serviços que começaram no início de 2000. O CNC opera sob a autoridade do Conselho Geral.

Mais e mais países estão formando grupos e associações na OMC. Em alguns casos, eles até agem juntos usando um único porta-voz ou equipe de negociação. Este é em parte o resultado lógico da integração econômica: mais unidades alfandegárias, zonas de livre comércio e mercados comuns são estabelecidos em todos os lugares. Também é visto como um meio para os países menores terem uma posição de barganha mais forte vis-à-vis seus parceiros comerciais maiores. Às vezes, quando grupos de países adotam posições comuns, é mais fácil chegar a um consenso. Outras vezes, os grupos são especificamente constituídos para chegar a uma fórmula de compromisso e superar uma situação de estagnação, em vez de permanecer firmes em uma posição comum. Contudo,não existem regras firmes e rigorosas sobre os efeitos dos agrupamentos na OMC.

O maior e mais abrangente desses agrupamentos é a União Européia (cujo nome oficial para fins da OMC é, por razões legais, “Comunidades Européias”) e seus 25 Estados membros. A UE é uma união aduaneira com uma política de comércio exterior e tarifas comuns. Embora os Estados-Membros coordenem as suas posições em Bruxelas e Genebra, apenas a Comissão Europeia fala em nome da UE em quase todas as reuniões da OMC. A UE é membro da OMC por direito próprio, tal como cada um dos seus Estados-Membros.

O grau de integração econômica é muito menor para os países membros da OMC que fazem parte da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN): Brunei Darussalam, Filipinas, Indonésia, Malásia, Mianmar, Tailândia e Cingapura. (Os três membros restantes da ASEAN - Camboja, Laos e Vietnã - se inscreveram para ingressar na OMC.) No entanto, eles têm muitos interesses comerciais em comum e muitas vezes podem coordenar suas posições e falar por meio de um único porta-voz. A função de porta-voz é alternada entre os membros da ASEAN e pode ser compartilhada dependendo do assunto em discussão. MERCOSUL, Mercado Común del Sur (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com Bolívia e Chile como membros associados) tem uma organização semelhante.

Outras iniciativas de integração econômica regional mais recentes ainda não atingiram o estágio em que seus componentes frequentemente contam com um único porta-voz para questões discutidas na OMC. Um exemplo é o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, NAFTA (Canadá, Estados Unidos e México). Outros grupos que ocasionalmente fazem declarações conjuntas incluem o Grupo Africano, os países menos desenvolvidos, o Grupo dos Estados da África, do Caribe e do Pacífico (ACP) e o Sistema Econômico Latino-Americano (SELA).

Uma associação bem conhecida de um tipo diferente é o Grupo Cairns, que foi estabelecido pouco antes do início da Rodada Uruguai em 1986 para defender a liberalização do comércio de produtos agrícolas. O Grupo, que se tornou a terceira grande força nas negociações agrícolas, continua ativo. Seus membros, embora diversos, têm um objetivo comum - que a agricultura deve ser liberalizada - e uma visão comum: que eles não têm os recursos para competir com países maiores na área de subsídios domésticos e à exportação.

6.5.- Venezuela e a OMC

A Venezuela é membro da OMC desde 1º de janeiro de 1995.

CONCLUSÕES

  • Estabelecer um raciocínio lógico se essas organizações têm sido eficazes o suficiente para dizer que têm contribuído para o desenvolvimento dos países nos quais desenvolvem suas atividades há muito tempo, seria uma falta de responsabilidade, deve ser considerada de acordo com o trabalho realizado, que essas organizações foram se fortalecendo ao longo do tempo, graças às oportunidades que surgiram em muitos países do mundo, para citar um exemplo podemos dizer que o Banco Interamericano de Desenvolvimento, que foi criado há 45 anos e desde então tem sido Eles desenvolveram alguns programas na Venezuela financiados por esta instituição, que têm sido muito úteis nos casos em que os recursos realmente chegaram, como para a Organização Mundial do Comércio,O mesmo não se pode dizer, pois esta organização tem sido o pilar fundamental que tem garantido os interesses dos países interessados ​​em negociar. Em conclusão, o trabalho conseguiu reunir as principais diretrizes das organizações que de uma forma ou de outra contribuíram para o fortalecimento o bem-estar social, cultural, político e econômico dos países em desenvolvimento e desenvolvidos.

Bibliografia

  • o Ponto de vista dos países em desenvolvimento. Documentos do Grupo dos 24 Elementos para a Ação na América Latina e no Caribe. (SP / DRE / Di No.5), Caracas, 1994http./bancomundial.org/banco.htmlhttp./ altillo.com/monogramas.index/asp
Baixe o arquivo original

Sistema monetário internacional