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Metodologia Hall para design de sistema

Índice:

Anonim

METODOLOGIA DE SALÃO

INTRODUÇÃO

Um dos campos onde a necessidade de utilizar conceitos e metodologias da Engenharia de Sistemas tem sido sentida com mais intensidade é no desenvolvimento de tecnologia. Isso porque os sistemas técnicos, que servem para satisfazer certas necessidades do homem, são compostos por elementos interligados de tal forma que é necessário pensar em termos de sistemas, tanto para o desenvolvimento de novas tecnologias quanto para análises. do existente.

METODOLOGIA

As principais etapas da metodologia de Hall são:

  1. Definição do problema Seleção de objetivos Síntese de sistemas Análise de sistemas Seleção de sistema Desenvolvimento de sistemas Engenharia

1. Definição do Problema: busca transformar uma situação confusa e indeterminada, reconhecida como problemática e, portanto, indesejável, em um estatuto onde se pretende defini-la com clareza. Isso serve para:

  • a) Estabelecer objetivos preliminares b) A análise de diferentes sistemas.

A partir da definição do problema, as demais etapas da metodologia dependem de como o problema foi concebido e definido. Se a definição do problema for diferente do que realmente é, é mais provável que tudo o que derive do estudo tenha um impacto muito fraco na solução da verdadeira situação do problema.

Definir o problema exige tanta criatividade quanto propor soluções. O número de soluções possíveis aumenta à medida que o problema é definido em termos mais amplos, que diminuem à medida que aumenta o número de palavras que denotam restrições dentro da restrição.

Existem duas maneiras de surgirem problemas que são resolvidos com sistemas técnicos:

  • a) A busca no ambiente por novas ideias, teorias, métodos e materiais, para então buscar formas de usá-los na organização b) Estudar a organização atual e suas operações para detectar e definir necessidades.

Essas duas atividades estão intimamente relacionadas e se complementam.

NECESSITA DE INVESTIGAÇÃO

As necessidades se enquadram em três categorias.

  • a) Aumentar a função de um sistema. Faça um sistema executar mais funções do que os atuais B) Aumente o nível de desempenho. Torne um sistema mais confiável. Mais fácil de operar e manter, capaz de se adaptar a níveis de padrão mais elevados c) Custos mais baixos, tornam o sistema mais eficiente.

INVESTIGAÇÃO AMBIENTAL

Trata-se de compreender e descrever o ambiente onde a organização está inserida, “entre outras coisas, faz-se um pentear do ambiente em busca de novas ideias, métodos, materiais e tecnologias que possam ser utilizados para satisfazer as necessidades”. Resulta deste último que o critério para decidir se algo que existe no ambiente é útil para a organização é baseado nas necessidades deste último.

2. SELEÇÃO DE OBJETIVOS.

Ele estabelece o que esperamos do sistema e os critérios sob os quais mediremos seu comportamento e compararemos a eficácia de diferentes sistemas.

Em primeiro lugar, é estabelecido o que esperamos obter do sistema, bem como os suprimentos e produtos e as necessidades que se pretende satisfazer.

Como um sistema técnico está dentro de um supra-sistema que tem finalidades, ele deve ser avaliado com base nisso. Não basta que o sistema ajude a atender a certas necessidades. Deve ser escolhido um sistema de valores relacionados aos propósitos da organização, por meio do qual um sistema pode ser selecionado entre vários e otimizado. Os valores mais comuns são: utilidade (dinheiro), mercado, custo, qualidade, desempenho, compatibilidade, flexibilidade ou adaptabilidade, simplicidade, segurança e tempo.

Os objetivos devem ser operados até que esteja claro como diferentes resultados podem ser trazidos a eles para selecionar e otimizar um sistema técnico.

Quando um sistema possui vários objetivos que devem ser atendidos simultaneamente, é necessário definir a importância relativa de cada um deles. Se cada objetivo deve ser cumprido sob uma série de valores, a estes também deve ser atribuído um peso relativo que nos permita alterá-los no objetivo abrangente.

3. SÍNTESE DO SISTEMA.

A primeira coisa a fazer é procurar todas as alternativas conhecidas através das fontes de informação à nossa disposição. Se o problema foi definido de forma ampla, o número de alternativas será muito grande. A partir daqui, você deve obter ideias para desenvolver diferentes sistemas que podem nos ajudar a atender às nossas necessidades. Feito isso, prosseguimos com o projeto (engenharia) de diferentes sistemas.

Esta parte não pretende que o design seja muito detalhado. No entanto, deve ser suficientemente detalhado para que os vários sistemas possam ser avaliados.

3.1 DESIGN FUNCIONAL

A primeira etapa é listar as entradas e saídas do sistema. Feito isso, as funções que devem ser executadas são listadas para que, dados determinados insumos, determinados produtos sejam obtidos. Essas funções são executadas ou sintetizadas mostrando as atividades e como elas estão relacionadas em um modelo esquemático. Tudo o que você deseja neste momento é projetar um sistema que funcione, otimizá-lo não importa muito neste momento.

4. ANÁLISE DE SISTEMAS.

A função de análise é deduzir todas as consequências relevantes dos diferentes sistemas para selecionar o melhor. As informações obtidas nesta etapa são fornecidas para as funções de seleção de objetivos e síntese do sistema. Os sistemas são analisados ​​de acordo com os objetivos que têm.

4.1 COMPARAÇÃO DE SISTEMAS

Uma vez que todos os sistemas foram analisados ​​e sintetizados, o próximo passo é obter as discrepâncias e semelhanças que existem entre cada um deles. Existem dois tipos de comparação:

  • a) Compare o comportamento de dois sistemas em relação ao mesmo objetivo b) Compare dois objetivos do mesmo sistema.

Antes de realizar a comparação entre os diferentes sistemas, eles devem ser otimizados, devem ser projetados de forma que sejam operados da forma mais eficiente possível. Dois sistemas não podem ser comparados se ainda não foram otimizados.

5. SELEÇÃO DO SISTEMA.

Quando o comportamento de um sistema pode ser previsto com certeza e temos apenas um único valor dentro de nossa função objetivo, o procedimento de seleção do sistema é bastante simples. Tudo que você precisa fazer é selecionar os critérios de seleção. Quando o comportamento do sistema não pode ser previsto com certeza e existem diferentes valores com base nos quais o sistema será avaliado, não existe um procedimento geral pelo qual a seleção do sistema pode ser feita.

6. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA.

O desenvolvimento de um sistema basicamente segue o ciclo mostrado na figura a seguir.

Com base no projeto que foi feito do sistema durante a fase de síntese do sistema, é feito um projeto detalhado do sistema, para isso, pode-se utilizar a técnica de síntese funcional citada acima. Uma vez que o sistema está no papel, você tem que dar vida a ele, desenvolvê-lo. O número de pessoas que participam dessa operação depende do tamanho do sistema. Por exemplo, o sistema de controle de produção (PSC) desenvolvido por Burroughs investiu cerca de 50 homens-ano.

Logicamente, um sistema não pode ser colocado em operação depois de construído. Testes precisam ser feitos para atordoar problemas imprevistos em seu funcionamento. Caso não funcione como deveria, os motivos devem ser investigados e ações corretivas tomadas. Elas se enquadram em duas categorias: a) Falhas de projeto. b) Falhas na construção.

No primeiro caso, deve-se informar que o projeto do sistema apresenta falhas para proceder às alterações. No segundo caso, deve-se informar o que foi construído de errado para proceder à correção.

Uma vez que o sistema funcione conforme o esperado, e antes de ser colocado em operação, devem ser elaborados documentos contendo informações sobre sua operação, instalação, manutenção, etc.

7. ENGENHARIA.

Nesta fase, não consiste num conjunto de etapas mais ou menos sequenciais como nas outras partes do processo. Consiste em vários empregos que podem ser qualificados da seguinte forma:

  • a) Monitorar o funcionamento do novo sistema para melhorias em projetos futuros b) Corrigir falhas de projeto c) Adaptar o sistema às mudanças no ambiente d) Atendimento ao cliente.

Esta etapa dura enquanto o sistema está em operação.

METODOLOGIA DE JENKINS

A Engenharia de Sistemas não é uma disciplina nova, pois tem suas raízes na prática da Engenharia Industrial. No entanto, ele enfatiza o desempenho geral do sistema como um todo, em oposição ao desempenho de partes individuais do sistema. Uma característica importante da Engenharia de Sistemas é o desenvolvimento de modelos quantitativos, para que uma medida de desempenho do sistema possa ser otimizada.

A palavra "Engenharia" em Engenharia de Sistemas é usada no sentido de "projetar, construir e operar sistemas", ou seja, "sistemas de engenharia". Outra característica da Engenharia de Sistemas é a possibilidade de ser capaz de contemplar, por meio de sua metodologia, a solução de problemas completamente distintos que vêm de áreas muito distintas como tecnologia e administração, enfatizando suas características comuns através de isomorfismos que podem relacioná-los. Por isso, quando a Engenharia de Sistemas é aplicada à solução de problemas complexos, conta com a participação de profissionais das mais diversas áreas e não apenas a participação de engenheiros.

UMA METODOLOGIA DE ENGENHARIA DE SISTEMAS

Uma abordagem de sistemas para resolução de problemas

Esta seção fornece diretrizes gerais que um engenheiro usaria para confrontar e resolver problemas. As diferentes fases descritas abaixo representam uma divisão das seguintes quatro fases:

FASE 1: Análise de Sistemas

O Engenheiro começa sua atividade com uma análise do que está acontecendo e por que está acontecendo, bem como como pode ser feito melhor. Desta forma o sistema e seus objetivos podem ser definidos, de forma que ele resolva o problema identificado.

  • ANÁLISE DE SISTEMA

Identificação e formulação do problema

Organização do projeto

Definição do sistema

Definição do suprassistema

Definição dos objetivos do suprassistema

Definição dos objetivos do sistema

Definição de medidas de desempenho do sistema

Coleta de dados e informações

FASE 2: Projeto de Sistemas

Primeiro, o ambiente futuro do sistema é previsto. Um modelo quantitativo do sistema é então desenvolvido e usado para simular ou explorar diferentes formas de operá-lo, criando soluções alternativas. Por fim, com base na avaliação das alternativas geradas, seleciona-se aquela que otimiza o funcionamento do sistema.

  • PROJETO DE SISTEMA

Previsões

Modelagem e simulação de sistema

Otimização da operação do sistema

Controle de operação do sistema

Confiabilidade do sistema

FASE 3: Implementação de Sistemas

Os resultados do estudo devem ser apresentados aos tomadores de decisão e deve-se obter a aprovação para a implementação do desenho proposto. Posteriormente, o sistema terá que ser construído em detalhes. Nesta fase do projeto, um planejamento cuidadoso será necessário para garantir resultados bem-sucedidos. Após o sistema ter sido projetado em detalhes, ele precisará ser testado para bom desempenho operacional, confiabilidade, etc.

  • IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS

Documentação e autorização do sistema

Construção e instalação do sistema

FASE 4: Operação e avaliação retrospectiva dos sistemas

Após a fase de implementação, será hora de “liberar” o sistema projetado e “entregá-lo” a quem vai operá-lo. É nesta fase que é necessário muito cuidado para evitar mal-entendidos nas pessoas que irão operar o sistema, e geralmente representa a área mais negligenciada no projeto de design. Por último, a eficiência da operação do sistema deve ser avaliada, uma vez que você estará operando em um ambiente dinâmico e mutável, que provavelmente terá características diferentes de quando o sistema foi projetado. Caso o funcionamento do sistema não seja satisfatório em algum momento após o seu lançamento, deverá ser iniciada a fase 1 da metodologia, identificando os problemas que tornaram obsoleto o sistema projetado.

  • OPERAÇÃO E APRECIAÇÃO RETROSPECTIVA DE SISTEMAS

Operação inicial do sistema

Avaliação retrospectiva da operação do sistema

Melhoria da operação do sistema projetado

Metodologia Hall para design de sistema