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Redução ou eliminação de dívidas bancárias em PMEs

Anonim

Pouquíssimos empresários e gestores questionam sua forma de operar junto aos bancos, a necessidade ou não de endividamento, os custos e riscos que isso acarreta e a gestão ótima dos recursos deles obtidos.

Por que dizemos que eles não questionam sua forma de operar com os bancos? Dizemo-lo porque a grande maioria aceita a necessidade imperiosa de contrair dívidas com estas entidades como um produto natural e necessário da sua gestão.

A isso devemos dizer com veemência que a maior parte dos empréstimos contraídos são fruto de uma má gestão tanto a nível de produção e comercialização, como também financeiro.

A atividade bancária e as suas operações de crédito são fundamentais para a atividade económica, constituindo uma componente fundamental da dinâmica do mercado. Mas, embora constituam um elemento-chave do processo econômico, isso não significa que tanto os bancos quanto as empresas administrem de forma adequada, eficaz e eficiente os recursos monetários em jogo.

Assim como as tarefas burocráticas são necessárias para a correta administração da empresa, nem todas as atividades burocráticas são necessárias e realizadas com eficiência.

Da mesma forma, muitos empréstimos podem ser necessários, a maioria deles uma forma cara e perigosa de tapar os buracos causados ​​pela má gestão da empresa.

Os empréstimos bancários são solicitados para:

  • Investimentos em ativos fixos Investimentos em estoques Concessão de créditos Aquisição de estoques Cobrindo despesas inesperadas Superação de defasagens entre o pagamento e a cobrança.

Qualquer que seja a natureza dos investimentos realizados, só será admissível a sua contração quando a rentabilidade esperada for significativamente superior ao custo do empréstimo, que inclui juros, comissões e outras despesas.

Todo esforço deve ser feito para equacionar as despesas com as receitas, e a melhor forma de fazê-lo é através de um orçamento de tesouraria efetivo acompanhado do respectivo fluxo de caixa, no qual os fatores probabilísticos de possíveis rejeições de cheques devem ser devidamente considerados apresentados por cobrança ou falta de pontualidade na cobrança de contas.

É de fundamental importância um Dashboard eficaz que sirva para monitorar permanentemente as receitas e despesas reais por PC e compará-las com as orçadas para ter alertas instantâneos para a adoção de medidas corretivas.

Se administrarmos os gastos de forma que fiquem em um percentual menor da receita esperada, e a isso adicionarmos uma "almofada" de segurança composta por recursos economizados, as possíveis lacunas podem ser superadas sem maiores transtornos.

O objetivo desta técnica não é apenas aplicá-la para não ter problemas com os bancos, mas sim dispensá-los ao máximo, financiando nossas operações com recursos próprios gerados operacionalmente.

Para isso, é fundamental evitar todos aqueles desperdícios que reduzem os nossos lucros ou mesmo causam prejuízos.

O excesso de estoques, seja de insumos, produtos acabados ou revenda, além de gerar um custo financeiro pela necessidade de financiá-los com empréstimos bancários, reduz nossa capacidade de ter recursos para transformá-los em atividades mais rentáveis. ou giro de ativos.

Todos os custos gerados por estoques excedentes, como seguros, salários do pessoal do almoxarifado, custo do espaço físico, perdas por quebras ou obsolescência, devem ser adicionados.

Entre os resíduos mencionados, que reduzem a utilidade da empresa, temos os problemas causados ​​pelos baixos níveis de qualidade e produtividade, bem como pela realização de atividades que carecem de valor acrescentado para a empresa e para os clientes finais.

Outro fator crítico é a falta de manutenção das máquinas e equipamentos, que por gerar quebras e reparos geram despesas que muitas vezes exigem o clássico adiantamento em conta corrente.

Um bom plano de manutenção preventiva e preditiva resultará na não necessidade de tais recursos extras, na maioria das vezes não orçados. O que deve ser orçado são os custos de manutenção que evitarão esses inconvenientes e dores de cabeça.

Uma questão não menos crítica é uma previsão de vendas para evitar estoques excessivos, tentando trabalhar sempre que possível com os produtos de maior produção (com base em estudos de Pareto) e trabalhando com o resto dos produtos sob pedido ou tê-los em consignação.

A má gestão de crédito e cobrança é outro componente fundamental. Quanto mais cuidados forem tomados na concessão de empréstimos e quanto melhor for o acompanhamento das cobranças, menor será a necessidade de crédito bancário.

Quando a atividade da economia como um todo está em alta, os empresários querem aproveitar o momento para expandir suas atividades por meio do crédito bancário.

Nestes casos, deve-se sempre levar em conta que as Instituições Financeiras também estão muito interessadas em obter fortes benefícios através da concessão mais liberal de empréstimos a taxas mais elevadas, pois adicionar "combustível" à atividade econômica gera uma expansão orientada mais em projeções futuras do que em. demandas reais, com as quais, quando essas projeções não se concretizam, a bolha especulativa "fura" com as consequências já conhecidas em todo o mundo e principalmente nos países latino-americanos.

Por fim, deve-se ressaltar um erro muito comum de não haver corretamente recursos ociosos, ao mesmo tempo que há dívidas com instituições financeiras. Esse é um problema que deve ser evitado por meio de monitoramento contínuo e auditoria operacional.

Para tal, é imprescindível a gestão ágil da cobrança de cheques, e a rápida transferência de fundos, ganhando importância tanto os sistemas de informação, como os acordos e contratos que se celebram com as entidades bancárias.

Algumas questões finais a serem destacadas são: primeiro, a necessidade de avaliar corretamente os riscos, para o que atenção especial deve ser dada tanto à relação entre ativos totais e dívidas bancárias, quanto aos prazos, tipo de moeda, taxa taxas de juros, moedas e riscos cambiais e os tipos de garantias.

Em segundo lugar, o empresário deve sempre lembrar e ter em mente que o banqueiro lhe fornecerá o guarda-chuva quando estiver sol, mas ele deve pedi-lo quando começar a chover, portanto deve sempre ter muito cuidado com que tipo de entidades bancárias ele contrata dívidas.

Os bancos, como qualquer outro tipo de organização, têm suas culturas, valores e políticas, por isso o empregador deve cuidar bem de quem contrai suas dívidas.

Assim como há empresas inescrupulosas, também há entidades financeiras que, por falta de ética e moral, põem de lado a responsabilidade na concessão de empréstimos, entusiasmadas com a possibilidade de gerar lucros suculentos sem muito esforço, e depois enfrentando problemas de cobrança. lançar a cobrança dos referidos créditos sem maiores considerações.

Os banqueiros devem assumir perante a sociedade o que passou a ser chamado de responsabilidade social corporativa.

Ambos são responsáveis ​​pelos fundos que lhes são entregues na administração, bem como pelos fundos que concedem a título de empréstimo, porque por trás deles vivem famílias, trabalhadores e empresários que juntos fazem a vida económica e social.

Os pontos a levar em consideração são os seguintes:

  • Evite dívidas bancárias e assuma-as que sempre representam uma parte minoritária da estrutura de passivos Analise cuidadosamente os valores, cultura e políticas das Instituições Financeiras com as quais pretende trabalhar Analise cuidadosamente os prazos, taxas e estrutura de responsabilidades para contrato.

    Deve sempre comparar a diferença entre a rentabilidade que obterá com a aplicação dos fundos solicitados, com os custos totais das referidas dívidas. Se contrair dívidas em moeda estrangeira, faça seguro cambial ou adquira contratos futuros para evitar naufrágios. Para isso, consulte um bom especialista em engenharia financeira, detecte, previna e elimine sistematicamente todo desperdício ou desperdício que reduza seus lucros. Os lucros que você não obtém mais hoje podem ser os fundos de que você precisa amanhã. O fato de obter bons lucros não significa que você deixe de lado a necessidade de melhorar continuamente em busca de menos desperdício e lucros maiores. Com os lucros obtidos, constitua fundos especiais para despesas correntes e não correntes gerencie riscos convenientemente,Contratar, sempre que viável e necessário, os respectivos seguros. Evitar a perda de recursos por fraude, má gestão, erros de controle interno ou falta de precaução. Gerenciar profissionalmente os procedimentos de Tesouraria, Crédito e Cobrança. Gerar e controlar orçamentos e Fluxos de caixa. Acompanhe continuamente e em tempo real através de um Dashboard a evolução das receitas e despesas reais. No caso de querer aproveitar uma oportunidade substancial de obter benefícios, estabeleça metas e limites, aderindo rigidamente a eles, valendo-se da mencionada monitoração contínua.Gerencie profissionalmente Tesouraria, Créditos e Cobrança. Gere e controle orçamentos e fluxos de caixa. Acompanhe continuamente e em tempo real através de um Dashboard a evolução das receitas e despesas No caso de querer aproveitar uma oportunidade substancial de obtenção de benefícios, estabeleça metas e limites, cumprindo rigorosamente os mesmos, valendo-se do monitoramento contínuo mencionado.Gerencie profissionalmente Tesouraria, Créditos e Cobrança. Gere e controle orçamentos e fluxos de caixa. Acompanhe continuamente e em tempo real através de um Dashboard a evolução das receitas e despesas No caso de querer aproveitar uma oportunidade substancial de obtenção de benefícios, estabeleça metas e limites, cumprindo rigorosamente os mesmos, valendo-se do monitoramento contínuo mencionado.fazendo uso do monitoramento contínuo acima mencionado.fazendo uso do monitoramento contínuo acima mencionado.

A maioria leva em consideração apenas as questões financeiras, não as relacionando com as questões operacionais, mas também não passa a utilizar ferramentas técnicas como orçamento, fluxo de caixa e controle gerencial.

E menos ainda se dão ao trabalho de avaliar as entidades nas quais depositarão seus recursos ou solicitarão os créditos.

Neste sentido, é bom ter pessoal competente e especializado que acompanhe de perto a evolução das operações com entidades bancárias, visto que estas, aproveitando o desconhecimento das normas legais ou dos processos financeiros, tendem a prejudicar os clientes com taxas excessivas, comissões não acordadas, divergências nos termos de credenciamento de fundos em suas contas, serviços não pactuados, erros nos cálculos dos numerais, entre muitos outros assuntos.

O erro da maioria é registrar e aceitar dívidas bancárias pelo simples fato de terem sido apuradas por instituições financeiras, mesmo os mesmos auditores externos só conseguem verificar a correspondência entre os valores registrados com os informados pelos bancos.

Nunca, sob nenhum ponto de vista, você deve deixar de controlar os aspectos mencionados acima. E algo importante, se diante de uma reclamação sobre uma cobrança incorreta o banco não devolver os fundos, ou não impedir que erros ocorram novamente, não hesite em mudar de banco.

Monitore e avalie constantemente a qualidade dos serviços prestados pelas instituições financeiras com as quais você trabalha ou tem vínculo.

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