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Novas tecnologias e novos paradigmas na educação

Anonim

Do ponto de vista do ensino, nas suas diferentes etapas, foram tidos em conta os desenvolvimentos cognitivos, embora nem sempre e em todos os casos com a importância que exige, tendo em conta o processo psicológico e neuronal ou cognição.

Ou seja, considerando as bases do processo de aprendizagem. Apesar de tudo, o processo educacional tem recebido a maior importância na aprendizagem com informações de fatos que os alunos tiveram que apreender e não tanto a como esse processo de aprendizagem se desenvolveu na mente.

Com o advento da tecnologia na educação, ela tem levado a uma reestruturação dos processos de ensino - aprendizagem, ciente de que isso muda tanto o conceito de aprendizagem quanto as formas de aplicação da informação e como influencia a mente desde uma perspectiva investigativa. de um tema proposto pelo professor e a utilização de recursos tecnológicos, favorecendo assim um melhor desenvolvimento da cognição.

Hoje, as crianças estão mais predispostas a usar a tecnologia desde cedo.

AS NOVAS TECNOLOGIAS E OS NOVOS PARADIGMAS

No estudo de caso do capítulo 2, é considerada a relação entre tecnologia e desenvolvimento cognitivo, uma vez que com a evolução da tecnologia e sua incorporação em contextos sociais, culturais e educacionais, a forma como a informação era previamente processada e assimilada, passam por grandes mudanças para se adaptar às condições do ambiente.

Do meu ponto de vista e em relação à argumentação do autor, entendo que é necessário um processo de adaptação com estratégias que dêem acesso à informação, compreendendo-a e assimilando-a como produto do processo em que o cérebro se adapta, o que leva tempo e através dele modificando estruturas sobre a interação na vida cotidiana com a tecnologia.

Um caso muito prático que fica evidente em nosso trabalho docente com alunos é a facilidade com que eles obtêm informações por meio da tecnologia sobre qualquer assunto, independentemente de não terem conhecimento em seu cérebro a respeito.

Após serem socializados, adquirem os fundamentos com avanços significativos em pouco tempo, daí que mesmo que não tenham a informação em seu cérebro, sabem como adquiri-la e processá-la.

Aqui é importante destacar o autor em sua apreciação quanto à interpretação das funções cognitivas de forma holística e não isolada, visto que na psicologia cognitiva o estudo da cognição concebe o ser humano inter-relacionado com seu meio e com sua capacidade. de invenção a partir de seu auto-reconhecimento e experiência própria.

Desta forma, entende-se que o cérebro muda nas diferentes gerações, visto que a tecnologia tem influenciado de forma diferente de acordo com o contexto de cada geração onde atualmente é considerada uma vantagem em termos de recursos e novidades em uso e fontes de informação com em relação às gerações anteriores, mas da mesma forma projetando-nos em desvantagem com as gerações futuras, provavelmente devido ao contínuo avanço das tecnologias.

CONCLUSÕES

  • Tecnologia e cognição estarão sempre inter-relacionadas como alicerce dos processos de aprendizagem. A aprendizagem tradicional baseada na memorização do ser humano para que o processo de aprendizagem seja substituída por uma melhor organização e disposição das informações gerando resultados transformadores na aprendizagem. Processos cognitivos.O ser humano se reinventará a cada dia pelo acesso e uso das tecnologias, reconhecendo-se a partir de suas experiências, é necessário mudar os processos de ensino-aprendizagem a partir da utilização de recursos tecnológicos.

REFERÊNCIAS

  • Reuven Feuerstein e a teoria da modificabilidade cognitiva estrutural. Recuperado em 12 de junho de 2016, em: http://www.utemvirtual.cl/plataforma/aulavirtual/assets/asigid_745/contenidos_arc/39250_c_feuerstein.pdfCVUDES. Capítulo 2. Psicologia Cognitiva. Retirado em 11 de julho de 2016, em: http://aulavirtual.eaie.cvudes.edu.co/publico/lems/L.000.013.MG/cap2.html Educação e novas tecnologias de informação e comunicação: ¿Towards a paradigma educacional inovador? Díaz, F (2008). Retirado em 11 de julho de 2016, em:
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