Logo artbmxmagazine.com

Liderança moral inspirada na transformação interior do ser humano

Índice:

Anonim

INTRODUÇÃO

Desde que podemos lembrar, o ser humano se adapta e incorpora em nosso cotidiano a forma e os conceitos de existência que prevalecem na sociedade em um determinado momento. Devido à idade precoce em que isso ocorre, origina-se que com o passar dos anos o classificamos como o "correto", visto que assim é feito desde nossas primeiras lembranças de vida.

Algum tempo depois, na idade de dez a quinze anos, e devido à influência da escola, dos amigos, da vida social, etc., compactamos e definimos com precisão o que tínhamos como certo desde os primeiros anos. A partir desta idade, tudo o que aprendemos e os conceitos que temos girar em torno das fundações construídas. Daí a importância de bases educacionais sólidas que englobem a família, a escola, o meio social, governamental, etc.

Mas, o que acontece quando o que por muitos anos acreditamos e classificamos como "bom ou correto" não está certo? O que acontece quando a maneira como você lida com as situações não gera os melhores resultados? O que devemos fazer quando nosso comportamento gera maiores conflitos e problemas do que benefícios e harmonia?

MORALIDADE

Segundo a definição da Real Academia Espanhola (RAE), moral é entendida como “Pertencer ou relacionar-se com as ações das pessoas, do ponto de vista de suas ações em relação ao bem ou ao mal e com base em suas vida individual e, acima de tudo, coletiva "

A virtude moral, segundo Aristóteles, é considerada um hábito ou facilidade adquirida a partir da repetição de atos para escolher e executar o bem honesto. Constituída por meios que fogem dos extremos viciosos, sendo típica da razão informada e aperfeiçoada pela prudência, conhecer e fixar os meios em que consiste a virtude, servindo como princípio e regra geral para reconhecer e definir a natureza e as condições de ação moralmente boa ou virtuosa.

Desta forma, liderança moral pode ser entendida como a capacidade de gerar, direta ou indiretamente, ideias, oportunidades e soluções que implicitamente carregam um bem honesto e que prevalecem a razão e a prudência. Para atingir tal estado de consciência e discernimento entre o bem e o mal, esta virtude deve ser adquirida na repetição dos atos permitindo que através da experiência o correto possa ser escolhido e executado.

MODELOS DE LIDERANÇA MENTAL

Falar de liderança é se referir a um grupo. A liderança não pode existir no vácuo, para fazer a diferença e servir de diretriz deve haver um grupo de pessoas que precisa ser orientado. Os modelos mentais de liderança que prevalecem hoje podem ser divididos em cinco categorias principais:

  • Autoritário: não permite o diálogo e evita dar explicações sobre seus pedidos. Espere obediência imediata, exata e inquestionável à sua autoridade. Geralmente ocorre em organizações militares, mas também no tratamento existente entre empregador e trabalhador.
  • Seus subordinados tendem ao ressentimento que pode ser expresso direta e indiretamente. É por isso que surgem problemas “misteriosos” e pelos quais ninguém é responsável, o trabalho tende a ser realizado lentamente e sem iniciativa.
  • Paternalista: você deseja sinceramente o bem-estar de todos os membros do grupo e é motivado por um verdadeiro sentimento de cuidado. Ao assemelhar-se à relação superprotetora que um pai tem com um filho, o líder paternalista impossibilita o desenvolvimento das capacidades do grupo porque tudo as preenche. Provavelmente, ele considera que o grupo não tem capacidades suficientes e fica satisfeito em saber o quão necessário ele é para todo o grupo. Quando o líder está ausente, o grupo tende a se desintegrar, pois a iniciativa criativa e o senso de responsabilidade social são paralisados. Smarty:ocorre quando há uma diferença marcante entre a experiência e o conhecimento de um indivíduo com o do resto do grupo. O líder sabe-tudo gosta de falar sobre suas habilidades e tende a ridicularizar sutilmente as idéias e sugestões da equipe. Com atitudes como essa tende a criar sentimentos de inferioridade entre os indivíduos. Faz com que se perca a riqueza do conhecimento experiencial e inconscientemente o líder reclama que ninguém tem opinião e contribui sem perceber que é uma consequência de sua atitude. Manipulador: ele apenas parece buscar o bem-estar de todos, mas na realidade ele esconde seus motivos e interesses pessoais. Causa desconfiança e descrença por parte do grupo e quando a confiança é perdida torna-se muito difícil recuperá-la.

MODELO DEMOCRÁTICO

O quinto modelo surge como resultado da detecção de deficiências e problemas que ocorrem nos quatro modelos explicados anteriormente. O modelo democrático costuma ser considerado o protótipo ideal que deve ser colocado em prática nas organizações. É por isso que os prós e os contras de sua implementação serão examinados:

Democrático: há compromisso com o processo eleitoral e participação na tomada de decisões. Presume-se que, para ser democrático, o líder deve ser escolhido por consenso e determinação de todo o grupo. Muitas vezes, apesar de tentar promover o trabalho em equipe, acaba se tornando um dos quatro líderes dos rankings anteriores. Para que isso não aconteça, deve-se levar em consideração o seguinte:

DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO ADEQUADO DO MODELO

  • Visualize-se como um coordenador de grupo e não como um líder: evitando tomar créditos para si mesmo e, em vez disso, gerar oportunidades e benefícios com as contribuições de todos os membros. Ajude toda a equipe a entender as vantagens de que todos se beneficiam: em vez de lutar por vantagens individuais e pessoais. Espere até que outros tenham dado a sua opinião antes de dar a sua: oferecendo-a como um contributo para a consulta geral e não como uma conclusão definitiva. Chegar a acordos: resumir as opiniões emitidas e apontar as várias alternativas ocorridas. Envolver toda a equipa de forma igual: proporcionando a oportunidade de adquirir competências, conhecimentos e, acima de tudo, experiências.

PRINCIPAIS PROBLEMAS DO MODELO

  1. Confusão e hipocrisia: muitas organizações acreditam ou fingem colocar em prática um modelo democrático quando na realidade são líderes autoritários, paternalistas, sabe-tudo ou manipuladores. Isso se deve ao fato de que a tomada de decisões é controlada de uma forma ou de outra e continua a ser superior e com abordagem errada da equipe de trabalho. Deficiência para ser coordenador e facilitador: falta muito ver o líder como um coordenador e facilitador que incentiva a participação e os acordos coletivos, onde a criatividade e a motivação de todos os integrantes são promovidas e fortalecidas. Sistema de nomeação, propaganda e campanhas:Embora a eleição desse líder deva ser de forma democrática e pelo voto e consenso de todos, continua havendo uma preferência e escolha subjetiva do ocupante no comando. O responsável se caracteriza por ser o menos honesto por possuir um comportamento egocêntrico e um amor desmedido pelo poder, que dizem e acreditam que "eu sou o melhor" e que estarão dispostos a fazer qualquer coisa para vencer. Cumprimento de um benefício nas partes e não no todo: são muitos os interesses envolvidos e uma vez que o ocupante exerce o cargo, ele se dedica a satisfazer e beneficiar seus constituintes - aqueles que o fizeram ocupar o cargo-, ou seja, centra-se no benefício de poucos e deixa, por outro lado, marginalizar totalmente o resto do povo.

CONSTRUÇÃO DE UM NOVO QUADRO CONCEITUAL NA LIDERANÇA MORAL

Segundo Douglas McGregor, os elementos considerados essenciais para esta nova Estrutura Conceitual estão sistematicamente relacionados. A importância e as implicações de cada um deles são definidas a seguir:

A crença na nobreza essencial do ser humano: visto do ponto de vista religioso, o ser humano carrega consigo os atributos de um ser superior e inferior, revestido pela alma ou espírito e pela carne, respectivamente. Tem-se a possibilidade de obedecer aos aspectos superiores e divinos ou aos aspectos terrestres e fracos para o destino da humanidade. O que é necessário e importante é estar informado dos aspectos superiores e inferiores, onde se aprende o que fazer e o que não fazer na vida, mas acima de tudo saber "como" pode chegar a tal estado de consciência.

Nesse sentido, é preciso saber a importância que a nobreza implica para uma verdadeira natureza humana e os danos que o egoísmo causa no crescimento coletivo da humanidade. A melhor forma de ensino que pode existir é a do exemplo, quando alguém comete o mesmo dano que ele, a única coisa em que vai pensar é em vingança.

É por isso que é o grau de violência, crime e degeneração em que nos encontramos atualmente, porque as prisões já não bastam e eles optam por assassinar os "culpados" por não estarem dispostos a dar uma rosa a quem nos dá o lixo, apesar de saber que o que damos é o que temos em nossos corações.

Liderança orientada para o serviço: A primeira coisa em que geralmente pensamos quando falamos sobre liderança é "estar no comando" ou "ser o chefe e decisor" e esquecemos completamente que a liderança é baseada no espírito de serviço. O verdadeiro líder deve ter o conhecimento e as habilidades que lhe permitam estar à disposição e ao serviço das necessidades e exigências que possam surgir. O serviço deve ser a maior recompensa para um verdadeiro líder, sabendo que por meio de sua mediação existem pessoas e organizações que estão cumprindo seus objetivos. O verdadeiro serviço é ser o primeiro a iniciar a obra, talvez não aquele que mais fala, mas aquele que demonstra com ação e fatos a disponibilidade para gerar mudanças.

Finalidade da transformação pessoal e social na liderança: consiste em ser capaz de converter as potencialidades intelectuais, espirituais e físicas para alcançar a expressão mais elevada e nobre possível. Uma vez feito o trabalho para adquirir e implementar esta transformação, ela deve ser colocada ao serviço e à disposição da comunidade onde se gera um progresso contínuo baseado no amor, na unidade e na justiça. Este tipo de transformação pessoal e social é uma tarefa altamente complexa e desafiadora que deve ser o principal motivo que a humanidade é chamada a empreender.

Responsabilidade moral de investigar e aplicar a verdade: possuir a verdade absoluta é uma tarefa difícil e envolve uma mudança de introspecção profunda que pode levar ainda mais tempo do que atualmente. A verdade em seu expoente máximo é muito difícil de avaliarmos devido às condições subjetivas e mesmo racionais que desenvolvemos. Falar a verdade é ir além das limitações que existem na mente, os paradigmas e os conhecimentos inexperientes tornam-se uma limitação, podemos falar do conceito que realmente temos e que alguns desses conceitos são mais aceitos na sociedade do que outros.. Peter Senge: afirma que existem dois tipos de verdades, a corrente ou contingente e a ideal.

A primeira segue estritamente a situação que existe no presente, que dentro da sociedade é classificada como boa e aceitável, consiste em apurar e investigar como ocorreram os fatos e tentar ser o mais justo e imparcial possível na hora de emitir um julgamento. O segundo tipo de verdade, supõe como as coisas devem ser baseadas nos princípios e conceitos que temos na vida, é construída a partir da experiência e do protótipo da ação mais benéfica disponível.

Cuando se logra encontrar la verdad contingente se debe tratar de apegar lo más posible a la verdad ideal, para generar un progreso y beneficio colectivo. Por ejemplo, cuando se origina una discusión que termina en golpes dentro de un salón de clases, se debe llegar a la verdad de cómo sucedieron las cosas, qué fue lo que lo ocasionó y de que manera se desarrolló. Posteriormente se debe tratar de apegar en la mayor medida al concepto ideal de que las cosas no se solucionan a golpes y se debe conseguir subsanar las diferencias entre los involucrados.

La trascendencia: lo realmente trascendente para atribuir un verdadero liderazgo moral, consiste en lograr un cambio tal en nosotros, que podamos estar al servicio y disposición de quienes lo necesiten, en lograr despertar ese sentimiento de satisfacción y gratitud cada vez que se tienen la oportunidad de ayudar a alguien. Una definición práctica sería: la capacidad que tenemos para abandonar la “realidad actual” para poder hacer conexión con aquellos valores y principios que consideramos esenciales para vivir en felicidad.

El desarrollo de capacidades: las personas que pretenden convertirse en líderes morales requieren primeramente cambiar el concepto que se tiene de lo que es una persona moral. Muchas ocasiones se llega a creer que esta moralidad consiste en “el individuo que es un buen ciudadano, que acepta las cosas como son, que no da problemas”. Sin embargo, el mundo actual requiere que estas personas morales sean activas, un actor social consciente y ocupado de las acciones que promuevan la transformación social y personal.

CAPACIDADES DEL LIDERAZGO MORAL

Hasta la fecha y a pesar de no ser una lista definitiva, se han identificado 18 capacidades que se atribuyen al liderazgo moral. Estas capacidades de gran relevancia en la época actual y que contribuyen a la transformación personal son:

  1. La autoevaluación de las propias fortalezas y debilidades sin involucrar al ego.Capacidad de aprender en un marco consistente y evolutivo.Tomar la iniciativa de manera creativa y disciplinada.Ser perseverante para anteponerse a los obstáculos y lograr las metas.Capacidad de oponerse a las bajas pasiones y tendencias egocéntricas –acorde a los mandamientos de dios- no robar, matar, mentir, fornicar, etc.Contar con una responsabilidad de rectitud a través de principios morales y éticos.Contemplar soluciones de forma sistemática.Imprimir amor a los pensamientos y acciones propias.Alentar a otros y transmitirles entusiasmo.Participar efectivamente en la toma de decisiones colectiva.Ser un miembro afectuoso y responsable de una familia.Promover la unidad en la diversidad.Crear una visión de futuro en la que todos salgan beneficiados.Relaciones de dominar basadas en la reciprocidad, en compartir y en el servicio mutuo.Fomentar el establecimiento de la justicia.Potenciar y comprometerse en las actividades educativas.Desarrollar y usar el talento ciudadano al servicio del entorno.Interpretar los procesos sociales acorde a una historia adecuada.

TRANSFORMACIÓN INTERIOR

En busca de la creación de un liderazgo moral sobresaliente, que facilite la toma de decisiones de forma justa, equitativa y con apego a la verdad, se reconoce la necesidad de fomentar una transformación de los elementos intangibles que nos conforman.

A pesar de estar regidos desde tiempos antiquísimos por la valoración y concientización de nuestra forma de ser acorde a todos los sentidos con los que cuenta el hombre, inclusive hasta los no aprobados por la ciencia –clarividencia, telepatía clariaudiencia, etc., actualmente reducimos nuestras posibilidades de elección y crecimiento en un solo sentido: la vista. Es tanto el nivel de inseguridad, miedo e ignorancia que lo único que se ve es en lo único que se cree.

Si de verdad se pretende construir un liderazgo moral se debe iniciar un cambio o transformación desde nuestro interior, desde esa parte donde se manifiesta la conciencia y la parte más humana y divina que puede tener toda persona, el corazón. Es esa parte en común que nos vuelve a todos hermanos provenientes de un mismo lugar y llamados a un mismo destino.

LAS IMPRESIONES

Existen tres tipos fundamentales de alimentos para poder subsistir. El primero de ellos son los alimentos que ingerimos durante la comida, el cuerpo no resistiría en promedio más de 20 a 30 días sin consumir alimentos y después de este tiempo fallecería. El segundo alimento para el ser humano y aún más importante que la propia comida es el prana u oxígeno, a lo mucho pasamos 2 a 3 minutos sin respirar pero más de eso resulta imposible continuar viviendo. Finalmente el tercer alimento son las impresiones. No se puede estar un solo segundo sin ellas, desde la impresión que genera la comida en el estómago y el que genera el aire en los pulmones. Las impresiones que vemos, que escuchamos, que sentimos, etc., constituyen la totalidad de la vida humana.

La comida por fortuna cuenta con el estómago como órgano transformador de la misma; el prana u oxígeno dispone de los pulmones como órgano convertidor del mismo; pero ¿Qué sucede con las impresiones, cuál es el órgano capaz de digerirlas, procesarlas y transformarlas? Sin duda las impresiones son interpretadas por la de la mente, pero ésta no tiene la capacidad por sí misma de transformar. Prueba de ello es que a pesar de un aumento en los índices de “educación” en la sociedad, los niveles de delincuencia, inseguridad, corrupción, degeneración, etc., se encuentran más altos que nunca, es decir, no se han sabido transformar las impresiones de importancia, poder, éxito, etc.

Lo importante a resaltar es el comportamiento y la voluntad que se tiene ante cualquier tipo de impresión, ante una copa de vino, ante la posibilidad de adquirir un enorme bien económico de manera ilícita, ante la tentación de una persona del sexo opuesto, etc. La mente por sí sola reacciona ante los impactos provenientes del mundo exterior. Si nos pegan pegamos, si nos insultan insultamos, si nos instan a beber bebemos, si nos contradicen nos enojamos, si alguien sobresale mas que nosotros nos molestamos, etc.

La mente por sí sola no es capaz de digerir cada una de las impresiones de las que somos participes durante el día. Por fortuna existe un elemento que si bien todavía no se tiene desarrollado, es el único capaz de anteponerse entre la impresión y la mente, este elemento es la conciencia.

Cuando se le concede toda responsabilidad y libertad a la mente es cuando se cometen las peores injusticias, cuando se cometen las peores acciones y se pierde la realidad completa de las cosas, nublándose la decisión correcta y resaltando la errónea. Con lo mal cultivada que se encuentra la mente, ante cada una de las proyecciones que se generen se debe tener la capacidad de detenerse a reflexionar y cuestionarse si realmente es acertado el concepto que se tiene, si realmente es benéfico para mí pero sobre todo para los demás.

Sin dudas para lograr un nivel tal, se requiere de una formación y educación que permita ampliar el contexto y la perspectiva que se tiene de la vida, en donde se vean a todas las personas como una gran familia e hijos de un mismo padre, caracterizados por una consciencia, chispa, alma, espíritu divino o el nombre que se le atribuya, pero que nos mantiene con vida y son en estos sitios los únicos lugares donde se encuentra una transformación, crecimiento y liberación interna verdadera.

¿De qué manera usar pues la conciencia? La clave es muy sencilla jamás debemos olvidarnos de nosotros mismos, de nuestro propio ser, porque cuando lo hacemos cometemos graves errores. Cuando se aprende a vivir en auto- observación de nosotros mismos, en alerta percepción y novedad de cada una de nuestras acciones y tenemos presente a una fuerza interior superior a todo, es posible anteponerse a cualquier adversidad, se tiene la posibilidad de anticiparse a esa forma racional y animalesca de comportamiento que desarrolla una mente mal cultivada.

Sin duda, conforme más edad se tiene y mayores errores se cometen, resulta mas complicado esta labor ya que no solamente se deben no cometer los errores que pueden acontecer en el presente, si no también transformar la falsa personalidad y conceptos erróneos que nos hemos forjado con el tiempo al momento de hacer frente a la vida. Así pues se debe reflexionar profundamente en todos los errores que en el pasado se han cometido, el daño que se ha causado, lo equivocados que habíamos estado. Se debe generar un cambio que inicie en nuestro interior y pueda de este modo generar un cambio personal y social positivo.

FALSA PERSONALIDAD

Uno de los principales impedimentos en la práctica del liderazgo moral es la falsa personalidad, un elemento perjudicial para la adquisición de una verdadera felicidad y que se encuentra constituida principalmente por la vanidad, el engreimiento, los celos, y las preocupaciones. Estas condiciones alteran la naturaleza del ser humano y lo posicionan en condiciones de gran riesgo para cometer errores fatales.

  • Vanidad: nos sentimos con el derecho de merecerlo todo. Nada se nos puede negar porque “sencillamente” somos los mejores y nadie se puede oponer en nuestro camino. El vanidoso se siente agredido cuando se le lleva la contra.

o Engreimiento: este aspecto pretende hacernos subir al tope de la escalera, a estar dispuesto a picotear dignidades y corazones sin importar el dolor ajeno con tal de sobresalir. La sociedad o nosotros mismos nos creamos una imagen falsa de lo que somos y nos sentimos superiores a los demás por todo tipo de logros físicos y materiales.

  • Celos: los hay de todo tipo, desde amorosos y afectivos, hasta de dolor por el reconocimiento y superación de compañeros dentro del mismo oficio. Surgen al desear lo que otras personas tienen y uno no es capaz de conseguir.Preocupaciones: a menudo la mente invierte tiempo en esta característica que no genera ningún efecto positivo en nosotros, preocuparse por las condiciones futuras que pueden presentarse no sirve de Existen personas que pasan toda su vida preocupadas por lo que puede suceder y en los últimos días se dan cuenta que nunca vivieron y disfrutaron de su vida. En oposición a las preocupaciones, es necesario ocuparse de mejorar las condiciones futuras, saber y practicar lo que se debe realizar para mejorar y crecer.

PSICOLOGÍA LUNAR

Regularmente, es complicado ver la luna en su totalidad, por lo regular solamente se ve una de las dos caras que la conforman. Al igual que este astro, el ser humano posee una cara visible ante los ojos de la sociedad y de él mismo, pero una cara que ni él ni nadie más conoce.

Durante todo este tiempo hemos vivido en una pequeña zona de nuestra conciencia, en la cual nos hemos forjado un retrato de nosotros mismos, pero este es un retrato que no abarca nuestra totalidad. Actualmente nos encontramos totalmente dormidos sobre las potencialidades que tenemos, nadie se preocupa en desarrollar los conocimientos internos de los que el ser humano en su naturaleza misma goza.

Preferimos y solemos hacer las cosas de la manera como nos hemos acostumbrado sin cuestionar las diversas formas y maneras que existen. El humano tiene la capacidad de crear grandes cosas desde su interior y de lograr un cambio radical en el concepto que se tiene de la vida, pero también, de así pretenderlo se puede destruir y generar grandes calamidades. Podrían definirse como aspectos positivos y negativos que nos conforman.

  • En la parte negativa, se deben comprender y transformar las actitudes y acciones que todo ser humano es capaz de realizar ante alguna situación de extremidad que las origine. Por ejemplo, el hombre tiene la capacidad de matar, de robar, mentir, violar etc. Si embargo, nunca se da a la tarea de comprender y transformar esas emociones y cuándo llega a suceder una situación que lo amerite reaccionará de manera impulsiva bajo ese tipo de características.En la parte positiva, se cuenta con habilidades y valores hechos a imagen y semejanza de Dios que tenemos la capacidad de desarrollar. Los individuos tenemos la capacidad de perdonar, de respetar, apoyar, de ser justos, de amar y de vivir en plenitud pero preferimos hacer lo que nos resulta más fácil y lo que nos genera menor conflicto e incertidumbre.

LA SERIEDAD EN EL TRABAJO INTERIOR

Resulta difícil emprender lo que se debe hacer cuándo ni siquiera nosotros nos tomamos las cosas en serio. Resulta indispensable priorizar las actividades que se realizan y dedicarles el tiempo, la perseverancia y la seriedad que implica cada una de ellas. De esta manera se unifican fuerzas internas y externas para lograr los cometidos ya que si en realidad somos personas serias, se tendrá la oportunidad de relacionarse con personas también serias que busquen y trabajen por los mismos objetivos que se esfuercen y comprometan de la manera en que se compromete uno mismo.

LAS DOS LÍNEAS DE LA VIDA

Ante la búsqueda de algo superior en la existencia humana, el periodo que comprende la vida en cada individuo se encuentra dividido por dos tipos de líneas la horizontal y la vertical, en donde la unión que entrelaza a ambas es el momento actual que cada uno de nosotros vive.

La línea horizontal se caracteriza por todas las actividades que van desde el nacimiento hasta la muerte. En ella podemos observar los procesos de nacer, crecer, reproducirse, envejecer y luego morir. Se encuentra caracterizada por los placeres de la vida con los cuales el hombre se ata a padecer y sufrir cuando ya no los tiene. Se caracteriza por cada una de las situaciones que se viven de sufrimiento, amargura, alegría y gozo –agradables y desagradables- las cuales nos vuelven dependientes a esta existencia y generan un miedo abismal de no poder realizarlos en un futuro.

Por su parte, la línea vertical se caracteriza por una revolución de la conciencia con la cual podemos influir sobre las los aspectos horizontales de la vida y podamos cambiar totalmente nuestro propio destino. La vertical es la única que tiene la capacidad de influir sobre la horizontal o exterior. Consiste en darle el reconocimiento e importancia a aspectos internos que nos permitan transformar y comprender cada una de las situaciones que se viven. Pretende evitar catalogar las cosas como buenas o malas y a saber que lo importante es el proceso de aprendizaje del cual depende cada aspecto agradable o desagradable que se vive.

Las leyes de la vida jamás podrán brindarnos la paz y libertad. La única paz y Libertad verdadera es la que se encuentra en nuestro interior, en la senda vertical, tenemos que hacer un inventario psicológico para saber cuánto tenemos y cuánto nos falta. De acuerdo al énfasis y dedicación con el que se trabaje la línea vertical es lo que cada uno atraerá a su propia línea horizontal.

EL JUICIO HACIA LOS DEMÁS

Vivimos en una época qué consideramos es la mejor de toda la historia de la humanidad, una época en la que nos sentimos auto-realizados y con un nivel de inteligencia y conocimiento superior. A pesar de no tener los logros y los avances que han tenido culturas anteriores, a pesar de volvernos dependientes de un sinfín de elementos materiales, creemos conocernos a nosotros mismos en una totalidad sin igual, creemos saber lo que queremos, por qué y para qué lo queremos. Sin embargo cuando obtenemos lo que tanto añoramos resulta que seguimos teniendo esa necesidad insatisfecha. Grandes filósofos como Sócrates que en su frase célebre “Yo sólo sé que no sé nada” demuestra el enorme campo del conocimiento al que debe aspirar todo hombre.

A pesar de lo alejado que nos encontramos de la realidad de las cosas, creemos saber quién somos y peor aún saber quiénes son los demás. Nos atrevemos a catalogar como bueno o malo lo que otras personas realizan sin saber el proceso individual que cada una de las personas tiene. Tendemos a justificar nuestro comportamiento por las acciones que los demás realizan.

Enjuiciamos lo que otros realizan sin darnos cuenta que solamente son el reflejo de lo que nosotros somos. Solemos ser quien no soporta ver a un borracho tirado en la calle y en vez de comprenderlo y ayudarlo lo criticamos y juzgamos. Pero no nos detenemos a reflexionar por qué es que nos molesta tanto, qué es lo que se manifiesta y expresa dentro de nosotros.

Lo que en realidad se activa dentro de nuestro interior es una sensación y vacío interno de no poder hacer lo que aquella persona en estado de ebriedad hace, quisiéramos poder ver la vida de la manera en la que él la ve y de la forma en que el la vive. Aunque nos cueste trabajo aceptarlo, lo que nos molesta de otros es lo que quisiéramos nosotros llegar a ser. Más, para llegar a este descubrimiento y poder transformar ese tipo de sensaciones se requiere una profunda meditación y oración.

Criticamos al hombre que tiene más de una mujer y ante una aparente rectitud superflua, algo de nosotros quisiera también tener dos mujeres y no está conforme con ver como otros si pueden hacer las cosas y nosotros no. Nos molesta y nos causa indignidad el ver cómo políticos y gobernantes mienten y roban las riquezas naturales y sociales del entorno cuando para nosotros lo único que está al alcance es robarle al papá, a la mamá, al jefe o a la esposa.

A la reflexión que se pretende llegar es, que la situación y vida actual no va a cambiar juzgando y criticando lo que las demás personas realizan y mucho menos realizando eso mismo que el común de la gente hace. La única manera de un cambio radical es haciendo lo que nos gustaría que hicieran, haciendo las cosas como sabemos que tienen que ser.

Es saludar a alguien aunque no nos salude, es dar las gracias aunque no nos respondan, es ayudar sin esperar el más mínimo beneficio, es pedir perdón aunque uno no sea el culpable, es ayudar a alguien aunque “socialmente” no lo merezca. La única forma de cambiar y mejorar es haciendo que las personas que se encuentran desubicadas retornen en el camino con nuestro buen ejemplo, con nuestras buenas acciones y no en el papel de justicieros insensatos.

CONCLUSIÓN

Nadie tiene la capacidad ni la autoridad ante Dios de decir y decidir lo que otras personas hacen bien o mal. Realmente nos queda grande el papel para emitir un juicio, la verdadera realidad de las cosas se encuentra muy distante de nosotros. Sin embargo es nuestro deber ir en busca de ella. Muchas personas no tienen esta inquietud de desarrollar un liderazgo moral puesto que éste se basa en principios y valores que no son fáciles de inculcar y se opta por un liderazgo autoritario sabelotodo o paternalista.

Muchas personas prefieren no generar un caos y una controversia de su propia existencia y prefieren hacer las cosas de manera fácil y sencilla sin cuestionarse a sí mismas de su actuar y comportamiento. Son pocas las personas que tienen la capacidad de confrontarse a ellas mismas y reflexionar si está bien o está mal cada una de sus acciones. Por fortuna y consuelo para los que si se atreven, es que a partir del caos es la única forma en qué surgen las estrellas y planetas. A partir del caos es como puede nacer realmente algo nuevo.

Nadie conoce a ciencia cierta el tiempo de vida con el que contamos. Somos nosotros mismos quienes elegimos la manera en que queremos ser recordados por familiares, amigos, “enemigos” y cualquier otra persona que nos conozca, pero sobre todo cada quien decida lo que se quiere llevar y lo que quiere dejar cuando llegue el momento de partir. Algo debemos de llevarnos después de nuestro paso por esta vida y a decir verdad será difícil cargar con bienes materiales con logros profesionales, deportivos y con éxitos laborales.

La vida se basa en el por qué de las cosas. Por qué hacemos lo que hacemos, con qué intención las realizamos, si es por nuestro propio beneficio o por el de los demás, si es para un reconocimiento personal exterior o para una transformación y evolución personal interna. Lo único que habremos de llevarnos es justamente eso que hasta ahorita no hemos logrado experimentar, eso que no se puede ver ni sentir por los sentidos humanos. El liderazgo moral se basa precisamente en ese tipo de reconocimientos y satisfacciones que muchas veces la gente no valorará ni apoyará, pero ese tipo de satisfacciones internas son las que se necesitan para la construcción de otro tipo de vida, que trascienda más allá del tiempo y del espacio.

BIBLIOGRAFÍA

  • Camus, X. G. (junio de 2014). El Liderazgo Transformacional como agente motivador en un establecimiento Municipal. Recuperado el 2 de abril de 2017, de http://repositorio.uchile.cl/bitstream/handle/2250/133625/TESIS_%20MAGISTER.p df?sequence=1Cuenca, E. B. (2012). Gestión Educativa, Liderazgo y Valores. Recuperado el 2 de abril de 2017, de http://dspace.utpl.edu.ec/bitstream/123456789/3134/1/Tesis%20Enma%20Buri- Cuenca,%20Ecuador,%202012.pdfEloy Anello, J. d. (1996). Liderazgo Moral. Recuperado el 30 de marzo de 2017, de http://www.ucipfg.com/Repositorio/MLGA/MLGA- 01/semana3/LAMBM308AnelloE.yHernandezJ.LiderazgoMoral.pdfGonzález, Z. (1886). Historia de la filosofía. Madrid, España: D. B. M. Araque.Maldonado, V. (s.f.). El Liderazgo Moral. Recuperado el 31 de marzo de 2017, de http://www.elmundo.com.ve/firmas/victor–maldonado/el–liderazgo-moral.aspx Real Academia Española. (s.f.). Recuperado el 2 de abril de 2017, de Definicion de Moral: http://dle.rae.es/?id=Pm2wZfs%7CPm4ASgITostón, M. J. (2014). Conducta de Liderazgo y Satisfacción Laboral. Recuperado el 2 de abril de 2017, de https://buleria.unileon.es/bitstream/handle/10612/4281/Trabajo%20Fin%20de%20Grado%20RRLL%20y%20RRHH_Mar%C3%ADa%20Jos%C3%A9%20Colino_V2.pdf ?sequence=1Weor, S. A. (2003). Transformación Interior (tercera ed.). México: Marte.
Baixe o arquivo original

Liderança moral inspirada na transformação interior do ser humano