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Liderança: bases filosóficas, tecnológicas, taxonomias e práxis

Anonim

A intenção deste artigo situa-se a partir do teórico-prático de apelar a uma reflexão e análise profunda sobre a liderança, suas bases filosóficas, tecnológicas, taxonômicas e a aplicação que tem na gestão pública e privada no século XXI, onde O termo representa a forma de organizar as funções e atividades que ocorrem dentro de uma instituição ou empresa, com uma visão clara capaz de comprometer a equipe de trabalho para o alcance de seus objetivos Liderança desde sua concepção filosóficaremonta aos tempos das grandes civilizações que lançaram as bases para as mudanças estruturais em nossas sociedades atuais; dirigentes que, de uma forma ou de outra, exerceram seus mandatos com dominação e poder, gerando situações adversas e favoráveis ​​nos contextos das épocas antiga, medieval, moderna, pós-moderna e hipermoderna. Estrada (2007) indicou que a evolução da liderança foi “determinada a partir da obra de grandes líderes que registraram alguns momentos da história…” (p.343).

De forma que os personagens que realizaram lutas emblemáticas ao longo da história representaram de certa forma traços de liderança para mover massas a partir de suas ideias, a exemplo disso, o Prêmio Nobel encarnou-se desde meados do século XX. da Paz, Nelson Mandela das ruas de Pretória, Joanesburgo, Cidade do Cabo na África do Sul, no longo caminho para a liberdade, em face do nefasto Sistema de Segregação Racial do Apartheid.

Com o advento da era da informatização, automação e inovação digital, a liderança foi assumindo outros aspectos que lhe conferiram maior capacidade tecnológicaaceder a mais adeptos com a utilização iminente dos diversos mecanismos e instrumentos de comunicação e informação, que promovam a rápida troca de ideias; não apenas no contexto empresarial, através da comercialização de bens e serviços com o estabelecimento de estratégias de dominância nos negócios, que melhoram a posição das empresas no mercado; mas também em todos os setores e atores a nível global, continental e nacional, onde o líder deve usar seu conhecimento, experiência e controle para comunicar mudanças e ser uma ponte entre a empresa e seu capital intelectual, tornando-se um triângulo de ação entre os liderança, comunicação e inovação tecnológica como perspectiva de um cenário desejável.

Na prática, a liderança passou a ser uma função com altos níveis de complexidade, uma vez que se alimenta de um conjunto de virtudes no indivíduo, tais como psicológicas, filosóficas, sociológicas, físicas, biológicas, gerenciais, administrativas e políticas., que o tornaram digno de transformações substanciais em todos os ambientes; alcançando mudanças significativas que vão desde a liderança do majestoso líder religioso Jesus Cristo com seus doze apóstolos até a influência que o mais alto hierarca da Igreja Católica, Jorge Mario Bergoglio, está exercendo hoje com seu discurso de paz, bem-estar, reconciliação e harmonia. Papa Francisco".

Neste contexto, no que se refere à conceituação de liderança, na opinião deste aprendiz, é a arte de praticar a dominação constante num grupo de indivíduos, de forma a atingir os fins e objetivos que se perseguem, estes podem ser de todos escopos possíveis. Fiedler (citado por Gascón) se referiu à liderança "essencialmente como uma relação de influência na qual uma pessoa usa seu poder de influência para fazer com que várias pessoas trabalhem juntas e desempenhem uma tarefa comum". (p.6).

A partir daí, há uma classificação básica de liderança, onde temos: autoritária ou autocrática, orientada para concentrar hegemonicamente o poder em todos os seus aspectos para a tomada de decisões; democrático ou participativo, promove, incentiva e consulta as decisões da equipe que o acompanha, permissiva ou liberal, aqui não há intervenção dele, é um processo a critério de cada pessoa e do carismático, composto principalmente de suas habilidades e atributos pessoal para exercer seu comando.

Nessa perspectiva, destaca-se a visão macro da liderança, impactada pela globalização como um fenômeno positivo que tem gerado profundas transformações nas relações de comunicação das lideranças que convergem nas instituições governamentais e nos setores empresarial e industrial de todas as áreas, alcançando criar fortes expectativas em diferentes áreas nevrálgicas que requerem orientações gerenciais e tecnológicas, em decorrência da volatilidade da inovação da era da hipermodernidade e suas perspectivas, descritas apoteosicamente pelo antropólogo francês Marc Augé para se referir à aceleração de todos os fatores constitutiva da modernidade. Para, Klages (citado por Parrando, 1999):

Propõe que se supere a perspectiva individual que domina os estudos psicológicos da gestão por meio da adoção de uma perspectiva mais global que enquadre convenientemente os aspectos mais relevantes para a gestão em uma situação de mudança, na transição de uma administração tradicional para uma administração adaptada. às mudanças superestruturais. (p.46).

Por isso, o Estado moderno deve ser capaz de promover práticas de gestão com liderança efetiva que contribuam para dar respostas de qualidade aos serviços públicos demandados pelos cidadãos; onde a liderança pública deixa de lado suas práticas repetitivas de dominação e poder para cuidar da gestão e liderança de uma equipe de trabalho de alto desempenho.

Ressalte-se que a liderança tem assumido uma visão global no mundo dos negócios corporativos, aí, é necessário ter uma perspectiva que envolva expectativas para garantir o sucesso nos processos e no marketing, de acordo com as demandas dos clientes nos mercados. O líder deve ser capaz de se reformar com sua influência para atrair novos investidores, permitindo-lhes obter recursos financeiros para administrar sistemas tecnológicos que façam a empresa ter mais vantagens competitivas para se diferenciar das demais.

Por fim, Maxwell (1998), destacou que “a capacidade de liderança está sempre no topo da eficácia pessoal e dentro de uma organização. Se a liderança for forte, o limite é alto. Mas se não for, então a organização fica limitada… ”(p.12). Com efeito, os atuais dirigentes tanto de instituições governamentais como de empresários devem possuir atributos emergentes voltados para a gestão tecnológica, para adequar suas organizações aos processos de mudança e inovação dos sistemas, por meio do rápido desenvolvimento e do uso crescente de tecnologias. tecnologias de informação e comunicação com impacto direto e notório na gestão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • Estrada, S. (2.007). Liderança pela História Departamento de Ciência Política e Administração, Universidade Tecnológica de Pereira (UTP). Colombia.Gascón, M. Alguns Tipos de Liderança, Compilação. Universidade Yacambú (UNY). Venezuela Maxwell, J. (1998). As 21 leis irrefutáveis ​​da liderança. Publicado em Nashville, Tennessee, por Thomas Nelson, Inc. Parrado, S. (2.000). Liderança e gestão diretiva em organizações públicas: o estado da questão Departamento de Ciência Política e Administração, Universidade Nacional de Educação a Distância (UNED). Espanha, Universidade Yacambú, Vice-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (2007). Normas para a elaboração e apresentação dos trabalhos especiais de graduação, trabalhos de graduação e teses de doutorado da UNY. Barquisimeto.
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