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Idéias básicas de ensino. levar em consideração em nosso trabalho diário

Anonim

No processo educacional institucionalizado, possui múltiplos atores que convergem a partir de suas idiossincrasias e perspectivas, construindo um contexto educacional único. Neste documento, vamos trabalhar em torno do professor. Embora o sujeito principal na comunidade educacional seja o aluno, também encontramos pais, diretores, entre outros, os professores têm a capacidade de influenciar diretamente o futuro dos jovens a seu cargo nas salas de aula, como também podem influenciar na comunidade e na mesma instituição de ensino. Isso requer uma pessoa comprometida com o sucesso da comunidade educativa como um todo, que transcenda os benefícios da maioria e cuja satisfação pessoal seja a melhoria contínua dos processos aos quais está vinculada.

Para obter esse professor ideal, você deve ter alguns princípios básicos que marcam um roteiro no trabalho de pessoas dedicadas ao ensino. Estas são as ideias sobre formação, pedagogia, currículo, didática e ensino. Esses princípios básicos devem ter uma relação holística e devem andar de mãos dadas com a ação do professor nas instituições de ensino.

A formação é um conceito que o professor deve internalizar, que tipo de pessoa você quer treinar? Qual visão de mundo do mundo deve ser ensinada? A dimensão humana deve ser ajustada à forma de ver a vida do professor ou o professor deve entender que o ser humano é diverso. As finalidades da formação devem estar intimamente ligadas ao trabalho da educação, a esta incumbe (Campo & Restrepo, 1999), então, “apresentar cada ser humano a um mundo em constante mudança. Busca preservar a pessoa diante do mundo e também o mundo diante da pessoa; o novo contra o velho e também o velho contra o novo que só se concretiza com o significado que o novo lhe confere ”.

É importante entender que a natureza e a sociedade estão em constante mudança, por isso o ser humano deve assumir sua responsabilidade de buscar formas de entender as mudanças. Uma característica negativa da comunidade educacional é a resistência à mudança, o que não permite avançar na busca pela formação integral das pessoas, uma vez que o ideal de indivíduo faz parte da visão de mundo pessoal dos professores. Para superar essas barreiras, (Campo & Restrepo, 1999) afirmam, “a educação não pode ser entendida como a imposição de formas como se o novo já existisse; Deve ser concebida como a construção do encontro e do diálogo para a compreensão dos possíveis significados do ser humano e de seus mundos, buscando contribuir para que surjam as múltiplas e insuspeitas formas do ser humano ”.Para tal, o professor deve apoiar-se na sociologia, que lhe permitirá compreender as diferenças sociais, culturais, políticas e económicas, reconhecendo a diversidade humana, apresentando assim estratégias relevantes para diferentes contextos.

Com um ideal de ser humano que quer se formar, baseado não na tolerância das diferenças, mas no respeito por elas, fica claro o papel da educação na sociedade. A compreensão da ciência que estuda a educação deve ser enfatizada nos professores, a pedagogia é a ciência da educação encarregada de estabelecer mecanismos para compreendê-la e aprimorá-la. Para isso é apoiado por outras ciências ou disciplinas como; epistemologia, economia, sociologia, antropologia, filosofia, psicologia, entre outras.

É preciso entender a pedagogia como uma ciência com paradigmas e discussões que surgem das publicações, é preciso que um professor conhecedor dos avanços científicos e com bases epistemológicas faça reflexões pertinentes sobre eles, em busca de atualização permanente. O professor não deve circunscrever a pedagogia como arte, pois ela perde seu caráter de evolução e, portanto, a capacidade de transformação dos sistemas educacionais atuais. O objeto da pedagogia deve ser a busca de soluções para os problemas educacionais por meio de esquemas teóricos e com métodos de estudo próprios. Mas essa busca pela melhoria contínua da educação não deve ser desvinculada da formação e do respeito à diversidade humana,pois é possível cair em reducionismos e estratégias que não são pertinentes às diferenças populacionais e individuais.

A perspectiva sobre a formação do ser humano e a pedagogia não podem ser separadas da ideia de currículo. Para ter uma posição consciente sobre a que o currículo deve responder, (Porlán, 2002) coloca “três questões ou problemas básicos do currículo: o que ensinar, como ensinar, o que e como avaliar”. Fazer uma autoavaliação sobre essas três questões revelará o modelo de ensino que uso com mais frequência. Um dos problemas mais frequentes no processo de ensino-aprendizagem é a atuação consciente dos professores em sua prática diária, as atividades são realizadas em uma espécie de piloto automático que não permite vislumbrar as condições do contexto, da sala de aula e dos alunos.. Existe, (Porlán, 2002) uma falta de atualização científica rigorosa,pois as crenças que a sustentam não coincidem com o estado atual de certas disciplinas (epistemologia, psicologia, sociologia, etc.) e um substrato ideológico antidemocrático, em franca contradição com os princípios e normas que se postulam como desejáveis ​​em nossa sociedade.

O currículo deve estar em contínuo estado de atualização e para isso devemos compreender a dimensão da didática. É importante deixar de ver a didática como estratégias simples, formas de ministrar uma aula. A Didática (Zambrano, 2006) é uma disciplina científica que tem por objeto “o estudo da gênese, circulação e apropriação do conhecimento e suas condições de ensino e aprendizagem”. A didática é um conhecimento teórico que busca refletir sobre o ensino e tem como suporte a epistemologia e outras ciências da educação. Cada disciplina científica e sua respectiva forma de ensino tornam-se uma oportunidade para aprofundar os resultados da ciência e sua transposição para as ciências escolares. A pesquisa em sala de aula deve ser transformada em pesquisa didática,que busca gerar formas de ensino na pertinência e diversidade das comunidades e indivíduos.

A última ideia que deve ser desenvolvida no psiquismo dos professores é a própria definição e conceituação de sua atividade. É preciso transcender a definição de professor "aquele que ensina". É necessário assumir a responsabilidade na formação dos alunos, mas na perspectiva da diversidade humana e não na visão de mundo pessoal dos professores. Para isso, é necessário levar em consideração as ideias prévias dos alunos, entender a conceituação como um processo que nunca termina, portanto, deve transcender a qualificação quantitativa que encerra os temas e os alunos são classificados como bons, ruins e regular. Da mesma forma, a avaliação qualitativa não deve se basear nas idiossincrasias do mundo e nos preconceitos do professor.Ele deve estar ciente do modelo de ensino que aplica e de suas intenções em busca da relevância do ensino, ou seja, dos conteúdos ajustados à dinâmica contextual dos alunos. Por fim, é necessário que sua prática seja mediada pela experimentação e verificação por meio da pesquisa.

Se os professores realizam um processo metacognitivo constante sobre as ideias de formação, pedagogia, currículo, didática e ensino, é provável que tenha um impacto positivo no futuro dos jovens e, portanto, da comunidade. Será um indivíduo que evolui ao ritmo da sociedade e do conhecimento, educador de indivíduos capazes de reconhecer e respeitar a diversidade, multiplicidade das condições humanas, bem como de alunos com atitudes e aptidões para o desenvolvimento da ciência, capazes de transmitir conhecimentos escola à transformação do conhecimento cotidiano e, portanto, à sociedade.

Bibliografia

Campo & Restrepo. (1999). TREINAMENTO INTEGRAL, MODALIDADE DE EDUCAÇÃO. Bogotá: Universidade Javeriana.

Porlán, R. (2002). Coleção de Pesquisa e Ensino. Madrid Espanha.

Zambrano, A. (2006). Ciências da educação e didática: hermenêutica de uma relação culturalmente específica. Educere, 593-599.

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