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Manual de desenvolvimento de mapeamento das principais partes interessadas do Mac

Índice:

Anonim

As ações centraram-se em conseguir a participação da sociedade civil de um território, procurando sempre integrar a maioria dos atores-chave ! É uma estratégia para estabelecer previamente quem são considerados “atores-chave” de um território.

A necessidade de participar de uma ou outra reunião para localizar contextos comuns entre os atores também tem sido um problema para os planejadores em geral que, ao buscarem documentos participativos que promovam sua implementação no curto e médio prazo, desenvolvem oficinas “participativas”.

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A participação dos “atores-chave” é fundamental para o sucesso de qualquer tipo de modelo de crescimento territorial, sendo necessário um processo prévio de identificação, classificação e reconhecimento para o bom desenvolvimento do “ordenamento territorial” e “ planejamento estratégico ” e é de forma prática que busca desenvolver o “ Mapeamento de Atores Chave ”(MAC), não é apenas traçar uma lista dos possíveis atores de um território, mas conhecer suas ações e os objetivos de porque estão no território e suas perspectivas no futuro imediato.

O MAC deve ser considerado como um primeiro passo para tornar mais eficiente a convocação da sociedade civil em ações participativas (oficinas, encontros, seminários, etc.) com isso não só pelo número, mas também pela representatividade das pessoas ou entidades (associações, fundações, organizações de base, instituições governamentais, etc.) que estão sendo convidados a participar.

Este manual visa mostrar de forma geral o quadro de referência para o desenvolvimento do Mapeamento de Atores Chave, dentro do processo de Organização Territorial e Planejamento Estratégico, é um documento que ainda deve ser enriquecido e mais adaptado para uso na República Dominicana, mas fornece uma ideia do quadro estratégico para a identificação e análise da participação através de “atores territoriais chave”.

2.Objetivos do documento

  • Apresentar, de uma forma geral, a metodologia proposta para o desenvolvimento do “Mapeamento de Actores-Chave a nível territorial, no âmbito do processo de Ordenamento Territorial e Planeamento Estratégico;
  • Estabelecer uma primeira versão de um manual a ser enriquecido com formatos e modelos para a classificação dos atores-chave;
  • Fornecer ferramentas para o desenvolvimento do MAC nos processos futuros de Gestão Fundiária e Planejamento Estratégico.

3. Metodologia

3.1 Proposta inicial para a classificação de atores

Os processos de participação e consulta cidadã devem definir desde o início que as instituições, grupos organizados ou indivíduos se constituam como “coexecutores”, por isso o mapeamento de atores é necessário para identificar especificamente os possíveis atores, com influência no processo de “Planeamento Territorial” e no “Planeamento Estratégico do Município”, uma vantagem paralela é também melhorar o sistema de chamadas para as oficinas de preparação, informação, consulta e validação.

3.2 Formas de classificação dos atores:

Dependendo de sua natureza:

a.1 Governo Central: é constituído por empresas públicas ou instituições governamentais, no âmbito das quatro atribuições do Estado: executivo, legislativo, judicial e eleitoral.

a.2 Governo local;Essa é a atenção na área de fortalecimento municipal que começou na década de 90. Nela localizamos os programas e projetos executados na maioria dos casos. O governo local é exercido por autoridades competentes e motivadas, cujos esforços visam gerar um processo de gestão e gestão adequado e adequado às características e necessidades de desenvolvimento da localidade. É nessas realidades (cidades intermediárias) que a gestão urbana tenderá a solucionar gargalos, a reduzir atritos ou atritos, que dificultam a realização de iniciativas de desenvolvimento, bem como a concretização de oportunidades de desenvolvimento. desenvolvimento adicional que o mesmo processo gera ou sugere. A solução fluida e oportuna para problemas urbanos,entendida como expressão de ineficiências ou desequilíbrios no processo de desenvolvimento, constitui o sentido e a finalidade do poder local.

a.3 Sociedade civil; É a entidade nacional encarregada de coordenar o processo de gestão da assistência externa de e para, integrando, negociando e acompanhando as ações, projetos e programas gerados para o melhor aproveitamento dos recursos.

A sociedade civil está incluída no estado. As contradições da sociedade civil, principalmente entre produção e consumo, se resolvem mandando os ociosos para fora do Estado, para as colônias.

Pois bem, não há conclusão alguma, mas em todo o caso, é preciso esmagar os conceitos de Estado e sociedade civil e depois levar em conta que entre duas partes da sociedade civil sempre está o Estado e que entre duas partes do Estado sempre haverá sociedade civil.

a.4 Cooperação Internacional: Identificada por meio de agências de cooperação com representação no território (região, departamento, município), ou por sua participação em programas e projetos de desenvolvimento, assistência técnica ou financeira.

  1. Dependendo do seu perfil e nível de decisão:

b.1 Político: É o canal universal pelo qual funciona toda sociedade e sua evolução cultural, econômica e social, no tempo, é o espelho de sua história e sistema político.

b.2 Autoridades: As autoridades são a representação máxima dos poderes do Estado e suas dependências, bem como das instituições criadas na Constituição ou em leis específicas.

b.3 Apoiadores: Os partidos e atores políticos constituem o sistema político, devem ser canais de expressão das demandas dos cidadãos para trabalhar por um amanhã melhor.

b.4 Funcionários:

b.4.1 Diretores:

b.4.2 Técnicos:

b.4.3 Consultores:

Nível de presença e permanência:

c.1 Nacional

c.1.1 Temporário (como Projetos)

c.1.2 Local

c.1.3 Permanente (como delegações)

O processo de chamada depende de certos critérios, como:

Concorrência (regulamentada legalmente)

Nível de legitimidade (formal como real)

Capacidades institucionais (análise de pontos fortes e fracos);

Expectativas e interesses, intimamente ligados à abrangência e funções dos espaços aos quais serão integrados:

  1. Informação / consulta; negociação estratégica; chegar a acordos;
  • Técnico: obtenha produtos específicos.

Distribuição proposta para categorização de atores

A distribuição apresentada a seguir deve ser tomada como referência para esvaziar sistematicamente as informações nas tabelas, a distribuição pode variar de acordo com os critérios e número de atores por categoria.

1. Delegações governamentais (órgãos governamentais)

1.1 Centralizado

1.2 Semiatunomas

1.3 Autônomo

2. Organizações Não Governamentais

2.1 Fundações

2.2 Associações

2.3 Cooperativas

2.4 Clube de Desenvolvimento

2.5 Conselhos ou Comitês de Desenvolvimento

2.6 Consórcios

3. Centros educacionais

3.1 Centros relevantes do ensino médio

3.2 Centros universitários

3.3 Centros de educação especial

4. Programas e Projetos

4.1 Programas e projetos de cooperação internacional

4.2 Programas e Projetos Nacionais

4.3 Programas e projetos setoriais

5 bancos e finanças

5.1 Bancos

5.2 Financeiro e micro financeiro

5.3 Bancos de apostas

5.4 Casas de câmbio

6 centros religiosos

6.1 Igrejas

6.2 Congregações

7. Empresa privada

8. Indivíduos de relevância estratégica

3.3 Análise das principais partes interessadas no nível multissetorial

Os trabalhos de constituição dos diversos “Setores”, tradicionalmente considerados, no processo de formulação de um “Planejamento e / ou Plano Estratégico de Desenvolvimento Territorial”, fazem parte da análise que permite desenvolver o “mapeamento de atores” pela aproximação em setores e / ou multissetores de desenvolvimento, grupos com ações semelhantes ou homogêneas no território.

As propostas multissetoriais para reunir os setores de desenvolvimento e subsetores previamente identificados no “Mapeamento de Atores” são apresentadas a seguir:

  1. Multissetorial produtivo; Multissetorial de infraestrutura social; Multissetorial de infraestrutura econômica; Serviços nacionais multissetoriais

Os “Multisectores” vão permitir a integração de mesas de trabalho onde estão os diferentes “Setores” e “Subsectores”, com as “Organizações Governamentais e Não Governamentais”, gerando uma dinâmica que por si só justifica a formação dos “Multisectores”.

Com base na seção anterior, podemos definir “Multissetorial” como: Representantes da sociedade civil organizada e não organizada que, em conjunto com delegados governamentais em nível departamental, desenvolvem um processo que permite a participação, o diálogo e a pactuação, visando uma sinergia que permite a identificação de problemas setoriais e subsetoriais, bem como a identificação de possíveis soluções, através de um processo de “Planeamento Territorial e / ou Estratégico”.

Do ponto de vista sociológico, as implicações práticas da definição acima devem ser levadas em consideração. Mesmo quando se aceita a possibilidade de Consenso ético entre os diferentes atores que compõem os “Multissetores”, ela pode ser rompida ou fragilizada pelo fato de os problemas econômicos, políticos e sociais contemporâneos ultrapassarem os limites dos Estados-Nação em cada mundo. cada vez mais interdependente. Portanto, o desafio reside não só em articular os diferentes critérios nos “Multissetores” a nível Nacional-Estadual, mas em ampliar o debate sobre temas como problemas de migração, equidade de gênero, defesa do meio ambiente, inserção no. capital humano local, em um nível que transcende o âmbito departamental e municipal.

Diante da definição apresentada, fica evidente que a heterogeneidade dos "Multissetores", com diferentes formas de atuação, por vezes mais reativas do que pró-ativas, representam uma importante dificuldade na identificação de problemas e na articulação de demandas que possibilitem sua solução., no contexto de uma estrutura de pensamento estratégico.

Numa perspectiva presuntiva, devemos considerar os “Multissetores” como os meios que permitirão definir a “Visão” multissetorial e territorial.

3.4 Resumo das etapas metodológicas do Mapeamento das Partes Interessadas (MAC)

O Mapeamento de Atores Chave (MAC) é uma ferramenta que permite a identificação dos atores com impacto direto na gestão do território a nível urbano e rural, o MAC permite a realização de contactos, coordenação e co-gestão de actividades, com as quais é garantida a participação holística dos principais atores do território no processo de Ordenamento Territorial, Planejamento Integral da Bacia e o futuro Plano Estratégico de Desenvolvimento Municipal.

Etapa 1: Adaptação do sistema de classificação de Atores às especificidades do município de Jarabacoa e CAY;

Etapa 2: Elaboração de um formato de coleta de informações com base nas partes interessadas;

Etapa 3: Distribuição do formato de coleta de informações das partes interessadas;

Etapa 4: Desenvolvimento de reuniões bilaterais para coleta de informações sobre as partes interessadas;

Etapa 5: Primeiro esvaziamento de informações na matriz de mapeamento dos principais atores;

Etapa 6: Verificação por telefone e face a face das principais partes interessadas;

Etapa 7: Segundo esvaziamento de informações na matriz de mapeamento dos principais atores;

Etapa 8: Preparação do documento final de mapeamento de atores-chave.

4. Lições aprendidas

  • É conveniente desenvolver o Mapeamento de Atores Chave de forma preliminar, devendo ser validado através do formulário de levantamento da Caracterização Socioeconômica Rápida (RSC); A classificação dos Atores Chave, deve ser validada através de um workshop que envolva os representantes dos supostos “aglomerados” de atores, o que permitirá uma melhor visão da distribuição e arquitetura institucional do território; O MAC deve ser visto como um instrumento de tomada de decisão e não apenas como uma mera lista de futuros participantes em workshops ou reuniões de trabalho, o MAC é em si mesmo um mapa da constituição da arquitetura setorial (institucional) do território, permitindo desenvolver análises para o desenvolvimento de propostas que visem o fortalecimento de “setores-chave” do desenvolvimento ambiental, econômico e social;É conveniente após ter desenvolvido a versão final (devidamente validada) do MAC, proceder ao desenvolvimento de uma “base de dados” preferencialmente ACCESS, que permite a atualização do MAC periodicamente (todos os anos).

5. Bibliografia

  • CEPAL, Programa 21 de gestão integral dos recursos hídricos na América Latina e Caribe, Santiago do Chile, 1994 Diagnóstico de Áreas Críticas, Projeto MAG-PAES / CATIE, M. Melgar, El Salvador, 2002 Diagnóstico e Avaliação Rapida Participativa, Projeto MAG-PAES / CATIE, M. Melgar, El Salvador, 2002. Franco, F; Mairich, L; Melgar, M; Relatório de Caracterização Socioeconômica da Bacia do Alto Yaqué del Norte, KfW-GITEC-PROCARYN, 2004. Mairich, L.: Avaliação do Programa de Obras Rodoviárias em Alta Vera Paz. Direção Geral de Estradas / KfW, Guatemala, 2002 Mairich, L.: Estudo de Tipologia de Fazendas e Gestão Integral de Fazendas. Projeto Sudoeste / IAK, Nicarágua, 2002. Melgar, M. Proposta para um Projeto Binacional Guatemala - Belize, para a Gestão da Bacia da Sub-bacia do Rio Mopan (PROMOPAN), AECI, Guatemala-Belize,Projetos INAB, 2000.Melgar, M.: Estudo Socioeconômico de Comunidades Assentadas na Zona de Amortecimento de Áreas Protegidas da Região de Conservação e Desenvolvimento Sustentável (RECODES) "Metapan". Projeto Ambiental de El Salvador (PAES), BID, CATIE,, El Salvador, 2002; Melgar, M.: Planejamento Estratégico Situacional no Processo de Planejamento Territorial, Projeto Ambiental de El Salvador (PAES), BID, CATIE, El Salvador, 2002; Melgar, M.: Diagnóstico de linha de base do Departamento de Rivas; Processo de Desenvolvimento do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Departamento de Rivas, Secretário de Planejamento Estratégico da Nicarágua, Projeto Sudoeste, IAK / GOPA / GTZ, Nicarágua, 2003; Melgar, M. / Mairich, L.:Metodologia para o Desenvolvimento do Plano de Uso do Solo (POT) da Bacia do Alto Yaqué del Norte e do Município de Jarabacoa, Projeto da Bacia do Alto Yaqué del Norte (PROCARYN), GITEC / KfW, República Dominicana, 2004. Melgar, M; Trinidad, D; Genao, S; Mapeamento dos principais atores da Bacia do Alto Yaqué del Norte e do município de Jarabacoa, GITEC / KfW, República Dominicana, 2004; Morales, R., Melgar, M.: Desenvolvimento de Regiões de Conservação e Desenvolvimento Sustentável (RECODES), Projeto Ambiental de El Salvador (PAES), BID, CATIE, El Salvador, 2002;2004; Morales, R., Melgar, M.: Desenvolvimento de Regiões de Conservação e Desenvolvimento Sustentável (RECODES), Projeto Ambiental de El Salvador (PAES), BID, CATIE, El Salvador, 2002;2004; Morales, R., Melgar, M.: Desenvolvimento de Regiões de Conservação e Desenvolvimento Sustentável (RECODES), Projeto Ambiental de El Salvador (PAES), BID, CATIE, El Salvador, 2002;

Devemos ter clareza sobre a composição de cada um. "Multissetorial" também é um conjunto heterogêneo de micropoderes e vontades coletivas. Também se caracteriza por conflito de interesses, articulação, incongruência e postergação das ações sociais.

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