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Teoria geral do conhecimento aplicado. filosofia, ética, moral, política, direito e economia

Índice:

Anonim

O presente pretende explicar em que bases se baseia o conhecimento; que é então refletido em padrões e como sua evolução ao longo do tempo é justificada. Embora as normas jurídicas sempre estejam atrás dos fatos e atos de que são objeto, reconhecem como causa e origem o "conhecimento" de tais atos que adquirem a relevância necessária para se tornarem normas (leis, decretos, regulamentos, etc.).

Na atualidade e com o advento da Tecnologia, os processos de mudança têm se acelerado e “conhecer as bases e fundamentos das normas” torna-se cada vez mais relevante, antes mesmo de se concretizarem como tal, até mesmo para planejar e orientar o legislador.

Este ensaio procura esclarecer e expor a ordem de prioridade das disciplinas que dão origem e fundamento ao direito.

A seguir, vamos enunciá-los e explicá-los brevemente, de acordo com a ordem que cada um tem, assim:

FILOSOFIA

Filosofia é uma doutrina que usa um conjunto de raciocínios lógicos e metódicos sobre conceitos abstratos como existência, verdade e ética com base na essência, características e causas e efeitos das coisas naturais como os humanos e o universo.

Filosofia vem da palavra grega φιλοσοφία e do latim philosophia cunhada por Pitágoras na Grécia Antiga, que significa 'amor à sabedoria' ou 'amigo da sabedoria'. Este termo também nomeia as teorias e sistemas de pensamento desenvolvidos por um ou mais autores neste campo.

A doutrina filosófica está dividida:

  1. segundo a sua cronologia: filosofia antiga ou filosofia moderna segundo o seu tema: filosofia lógica, filosofia epistemológica, filosofia ética, filosofia metafísica, entre outras. Segundo o estilo: filosofia analítica entre outras. A filosofia grega é a referência da filosofia clássica. Entre seus maiores filósofos estão Pitágoras, Sócrates, Platão e Aristóteles. Filosofia é também o espírito, princípios e conceitos gerais de um assunto, uma teoria ou uma organização. Também se refere a uma forma de compreender o mundo e a vida.Filosofia também significa temperança, coragem ou serenidade para enfrentar uma situação complicada. Nesse sentido, a expressão 'considerar as coisas filosoficamente' significa relativizar um problema. Você também pode estar interessado em ler sobre Sócrates '' Eu simplesmente sei que não sei nada ',' conheça a si mesmo 'implícito nos Diálogos de Platão ou' o o homem é um animal político »por Aristóteles

ÉTICA

A ética é um ramo da filosofia dedicado às questões morais. A palavra ética vem do latim ethĭcus, e esta do grego antigo ἠθικός (êthicos), derivado de êthos, que significa 'personagem' ou 'pertencente ao personagem'.

No que se refere ao local de trabalho, fala-se de ética profissional e que pode constar dos códigos deontológicos que regulamentam a atividade profissional. A deontologia faz parte do que é conhecido como ética normativa e apresenta uma série de princípios e regras obrigatórias.

Valores são aqueles princípios, virtudes ou qualidades que caracterizam uma pessoa, uma ação ou um objeto tipicamente considerados positivos ou de grande importância por um grupo social. São aquelas qualidades que se destacam em cada indivíduo e que, por sua vez, os levam a agir de uma forma ou de outra, pois fazem parte de suas crenças, determinam seus comportamentos e expressam seus interesses e sentimentos.

Nesse sentido, os valores definem o pensamento das pessoas e a forma como desejam viver e compartilhar suas experiências com quem está ao seu redor.

No entanto, existe também uma série de valores que são compartilhados pela sociedade e que estabelecem os comportamentos e atitudes das pessoas em geral, com o objetivo de alcançar o bem-estar coletivo.

Portanto, podem ser classificados por sua importância de acordo com as prioridades de cada pessoa ou sociedade.

Entre os valores mais importantes, os valores humanos se destacam por terem maior reconhecimento e impacto nos diferentes grupos sociais. Estes estão relacionados à ética, respeito, tolerância, gentileza, paz, solidariedade, amizade, honestidade, amor, justiça, liberdade, honestidade, entre outros. Por exemplo, a liberdade é um valor humano que todas as pessoas têm para tomar nossas decisões e expressar nossos sentimentos e opiniões.

Agora, quando se trata daqueles valores que são aplicados a um grupo de pessoas em que culturas e características sociais são levadas em consideração, então é feita referência a valores sociais e valores culturais.

Da mesma forma, em contextos mais específicos, outros grupos de valores importantes como valores familiares, valores religiosos, entre outros, também são determinados.

Por outro lado, a axiologia é o ramo da filosofia cujo objeto de estudo são os valores e juízos de valor.

MORAL

A ética é diferente da moralidade, porque a moralidade se baseia na obediência a normas, costumes e preceitos ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos, enquanto a ética busca fundamentar o modo de viver pelo pensamento humano.

Na filosofia, a ética não se limita à moralidade, que geralmente é entendida como costume ou hábito, mas busca o embasamento teórico para encontrar a melhor maneira de viver, a busca pelo melhor estilo de vida.

A ética pode ser confundida com a lei, mas não é incomum que a lei tenha se baseado em princípios éticos. Porém, ao contrário da lei, nenhuma pessoa pode ser obrigada pelo Estado ou por outras pessoas a cumprir os padrões éticos, nem sofrer qualquer punição, sanção ou penalidade por desobediência a estes.

Os valores universais são o conjunto de características e normas de convivência do ser humano consideradas como qualidades positivas e válidas em um determinado momento. Freqüentemente, são considerados inatos à natureza humana.

Eles são objeto de estudo em ética, moral e filosofia. Especificamente, a axiologia dedica seu estudo aos valores e juízos avaliativos, bem como, os direitos humanos também se baseiam no que se considera como valores universais. Seu conceito é amplo e aberto à interpretação. Embora sejam valores aos quais se dá importância, cada pessoa tende a priorizar alguns deles de acordo com sua escala de valores, principalmente quando há situações de conflito entre diversos valores universais.

Portanto, considera-se que os valores universais definem as atitudes dos indivíduos para conviver de forma harmoniosa entre familiares, amigos, colegas de trabalho e outras pessoas.

POLÍTICA

Política é a ciência de governar um Estado ou Nação, e também uma arte de negociação para conciliar interesses.

O termo vem do latim politicus e este termo do grego politiká, uma derivação de polis que designa o que é público, ou politikós, que significa 'civil, relacionado ao ordenamento da cidade ou aos assuntos do cidadão'.

O significado de política é muito amplo e está relacionado, em geral, ao que se refere à esfera pública.

Na ciência política, trata-se da forma como um governo atua em relação a determinadas questões sociais e econômicas de interesse público: política educacional, política de segurança, política salarial, política habitacional, política ambiental, etc., que se generalizam no termo políticas públicas.

O sistema político é uma forma de governo que abrange as instituições políticas para governar uma nação. A monarquia e a República são os sistemas políticos tradicionais.

Dentro de cada um desses sistemas, pode haver variações significativas no nível organizacional. Existem vários tipos de ideologias políticas, como totalitarismo, conservadorismo, socialismo, liberalismo, nacionalismo, anarquismo, etc.

Em um sentido mais amplo, o termo política pode ser usado como um conjunto de regras ou normas de uma determinada instituição.

Por exemplo, uma empresa pode ter uma política de contratação de pessoas com deficiência ou de não contratação de mulheres com filhos menores. A política de trabalho de uma empresa também é definida por sua visão, missão, valores e compromissos com os clientes.

E assim chegamos ao “PADRÃO”, ou seja, ao Direito em geral e em toda a sua amplitude de conceito.

DIREITO

Direito vem da palavra latina directus, que significa 'direto' ou 'colocado em linha reta' no que deriva, em termos gerais, de justiça. Portanto, 'ter direito a algo' significa que algo é seu para a igualdade de justiça, como direitos humanos, direitos da criança, direitos civis, entre outros.

Lei no latim clássico, "ius" era o termo usado para designar a lei objetiva, o conjunto de regras (que evoluiu para 'lei'). O termo ius (jus) originou a criação de palavras como justo, justiça, entre outras.

Ius é um termo do direito romano; Sua definição hoje pode ser equiparada à de lei objetiva: refere-se ao conjunto de normas e regulamentos que constituem um sistema jurídico.

Juvencio Celso Jr., jurista romano que viveu entre os séculos I e II de nossa era, definiu ius ou direito como "a arte do bem e do equitativo" ao afirmar, em latim: "ius est ars boni et aequi".

Essa afirmação é considerada um dos dogmas fundamentais do direito romano, pois contém alguns de seus princípios.

Em primeiro lugar, a referência a ars costuma ser tomada no sentido de teckné (em grego, τέχνη), que se refere a um 'saber fazer'.

O bom (boni), por outro lado, se referiria ao que é moralmente considerado adequado ou correto.

E o que é eqüitativo (aequi), por sua vez, passaria a se referir à justiça aplicada a casos particulares e concretos, onde a balança nunca deve pender para nenhum dos lados, mas antes considera todos os atores como iguais perante a justiça.

Em suma, o ius fazia referência, na Roma Antiga, ao conjunto de normas boas e justas elaboradas pelos homens e aplicadas aos homens (para distingui-las da lei divina ou fas), portanto, podemos considerá-lo como um equivalente anterior a nosso conceito atual de direito.

De ius, por sua vez, outras vozes são derivadas, como iudex, que significa 'juiz'; iustitia, 'justiça'; ou iurisprudentia, 'jurisprudência'.

O significado de direito pode referir-se à ciência do direito ou a um conjunto de normas jurídicas em vigor em um país (direito objetivo). Você também pode ter o senso de certo, correto, agir corretamente, com retidão.

A ciência do direito é um ramo das ciências sociais que estuda as normas obrigatórias que controlam as relações dos indivíduos em uma sociedade. É uma disciplina que transmite aos estudantes de Direito um conjunto de conhecimentos relacionados com as normas jurídicas estabelecidas por cada país. Entre eles estão o direito civil, o direito penal e o direito constitucional.

O conjunto de regras em vigor em um país também é conhecido como direito objetivo. O direito objetivo abrange tanto a legislação de cada país como o conjunto de normas jurídicas de um determinado ramo do direito, por exemplo, direito administrativo, direito comercial, direito tributário, direito internacional, direito do trabalho, entre outros.

O poder jurídico de praticar ou não determinado ato é denominado direito subjetivo. Nesse caso, o direito se refere ao poder que pertence a um indivíduo ou grupo. Por exemplo, o direito de receber o que você pagou, o direito à saúde, o direito à nacionalidade, o direito de se manifestar livre e pacificamente, o direito de processar, etc.

A lei como conjunto de regras também se divide em positiva ou natural. O direito positivo são as normas criadas e aplicadas pelo Estado; As leis naturais são as regras que derivam da natureza, ou seja, são as leis naturais que norteiam o comportamento humano, os direitos fundamentais.

Em suma, existem inúmeros tipos de leis e vários ramos jurídicos, como direito político, direito alimentar, direito militar, direito dos direitos humanos, direito do trabalho, segurança social, direito do consumidor, etc.

ECONOMIA

A economia é uma ciência social que estuda os processos de extração, produção, troca, distribuição e consumo de bens e serviços. Em sentido figurado, economia significa regra e moderação de despesas; salvando.

A palavra economia vem do latim oeconomĭa, e este por sua vez do grego οἰκονομία (oikonomy), que é derivado da união dos termos gregos οἶκος (oíkos), que significa ' casa', νόμος (nómos), ' norma '.

O conceito de economia engloba a noção de como as sociedades usam recursos escassos para produzir bens com valor e como os distribuem entre os indivíduos.

A escassez de recursos sugere a ideia de que os recursos materiais são limitados e não é possível produzir uma quantidade infinita de bens, levando-se em consideração que os desejos e necessidades humanas são ilimitados e insaciáveis.

Os recursos são suficientes, mas a administração está se enganando. Gandhi disse uma vez: "Há o suficiente na Terra para satisfazer as necessidades de todos, mas não o suficiente para satisfazer a ganância de alguns."

Com base nesse princípio, a economia observa o comportamento humano como resultado da relação entre as necessidades humanas e os recursos disponíveis para satisfazê-las.

A ciência da economia procura explicar o funcionamento dos sistemas econômicos e as relações com os agentes econômicos (empresas ou indivíduos), refletindo sobre os problemas existentes e propondo soluções.

Assim, a investigação dos principais problemas econômicos e a tomada de decisões partem de quatro questões fundamentais sobre a produção: o que produzir, quando produzir, quanto produzir e para quem produzir?

É por isso que subordinamos a Economia ao Direito, pois sem as regras que sustentam os processos econômicos estaríamos em "outro sistema político e social".

RESUMO: como corarário do presente, pretende-se lançar as bases "ius filosóficas" para explicar e dar razão a fenômenos novos em nossa sociedade e no mundo, como o chamado Trabalho 4.0, de que trataremos em breve. O próximo artigo tratará do conceito de Trabalho.

Teoria geral do conhecimento aplicado. filosofia, ética, moral, política, direito e economia