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Descrição das fases para a elaboração e / ou atualização de planos de desenvolvimento municipal com uma abordagem de planejamento territorial. Honduras

Anonim

O planejamento e desenvolvimento do uso da terra em Honduras é um processo contínuo. Desde os anos 70, desenvolvemos esforços no sentido de conhecer nosso território, analisando-o sob diferentes perspectivas e tentando tirar proveito de suas potencialidades, a fim de melhorar as condições de vida de nossos compatriotas.

Realizamos, por pouco mais de uma década, tentativas de planejamento nacional do Conselho Superior de Planejamento Econômico CONSUPLANE e da Secretaria de Planejamento SECPLAN, que constituíram importantes esforços de técnicos hondurenhos, especialistas em várias disciplinas relacionadas ao desenvolvimento, preocupados em ter uma visão integral de nosso território e de seus recursos naturais, econômicos e sociais para construir a partir desta plataforma propostas coerentes e articuladas para o uso sustentável de nossos atributos nacionais.

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Protegidos por teorias e modas em voga nos anos 90, os governantes de serviço resolveram encerrar essas instâncias centrais de planejamento, assumindo que as forças invisíveis do mercado ficariam encarregadas de orientar e definir os eixos estratégicos do desenvolvimento nacional.

A partir deste momento, começa a ser planejado pelos diferentes ministérios ou secretários de Estado, gerando, assim, uma série de propostas e intervenções de ordem pública e privada que, por serem tipicamente orientadas para o setor, não podem articular ou gerar um impacto sustentado no diferentes unidades territoriais do país. Nesta evolução, encontramos programas e projetos de planejamento e desenvolvimento em bacias, sub-bacias, departamentos, municípios e aldeias que não foram capazes de criar raízes como opções sustentadas para o desenvolvimento regional ou local.

A ausência de uma entidade de planejamento em Honduras possibilitou que essa multiplicidade de programas e projetos institucionais, públicos e privados e alguns internacionais abordassem a questão do planejamento e desenvolvimento territorial do seu ponto de vista particular, gerando várias metodologias e instrumentos que Até o momento, eles nos levaram a um estado específico de super planejamento que gerou desperdício de recursos, sobreposição e duplicação de funções, esgotamento dos atores, bem como ferramentas de gestão territorial múltiplas e confusas para as autoridades e outros atores locais.

A atual administração do Ministério do Interior e da Justiça (SGJ), na qualidade de entidade normativa e líder dos processos de descentralização, governança e desenvolvimento no território nacional, preocupada em gerar modelos sustentáveis ​​de planejamento, ordenação e desenvolvimento local, realizou um estudo dos diferentes modelos de planejamento, institucionais e propostos por diferentes programas de gestão territorial, constatando que entre todos eles existem processos, produtos e ferramentas com alto índice de similaridade e consistência.

Como resultado deste estudo e de seus diversos momentos de socialização e consulta, foi alcançada a proposta de um modelo de uso da terra e desenvolvimento territorial aqui apresentado, que toma como principal plataforma o chamado "NOVO REGULAMENTO" para a elaboração e atualização de Planos Desenvolvimento Municipal (PDM), produto do trabalho abrangente e proativo dos governos locais, agências de cooperação internacional, instituições governamentais, organizações não-governamentais, especialistas em planejamento, Diretoria de Participação do Cidadão e Desenvolvimento Local, entre outros. (Ver anexo 5)

Com base nos novos regulamentos para o planejamento estratégico municipal e com a necessidade de criar um "modelo que unifique" os diferentes processos de planejamento que estão sendo executados no nível municipal de maneira descontrolada e, em certa medida, anárquica, a Diretoria Geral de Planejamento Territorial (DGOT) apresenta a proposta metodológica e instrumental para a elaboração de "Planos de Desenvolvimento Municipal com uma abordagem de Planejamento Territorial" (PDM - OT). Este documento deve ser considerado como uma proposta geral resultante do esforço institucional (Ministério do Interior e Justiça - SGJ-) e deve passar por um processo interativo, proativo, participativo e de consenso que permita validar ou refutar o caminho crítico proposto e a caixa de instrumentos.

Portanto, solicitamos ao governo local, cooperação internacional, instituições governamentais, organizações não-governamentais e especialistas em planejamento que avaliem esta proposta e forneçam feedback para abordar um modelo consensual em que o principal beneficiário é o conjunto de atores públicos e privados que interagem no processo de promoção do desenvolvimento sustentável em nossos territórios.

Luis Luis Maier Cáceres Diretor Geral de Planejamento Territorial (DGOT) Ministério do Interior e Justiça (SGJ)

CONTEÚDO

Estrutura Operacional Conceitual

O arcabouço metodológico proposto para a elaboração dos Planos Municipais de Desenvolvimento com uma abordagem de Planejamento Territorial (PDM-OT) foi o produto de um trabalho de pesquisa, processamento, análise, criatividade, proposta e desenvolvimento, realizado pela equipe técnica da Diretoria Geral Planejamento Territorial (DGOT), com a máxima conceitual e operacional de unificar os esforços de gestão em territórios “municipais” (sem excluir territórios comunitários, conjuntos, departamentais e regionais) em um único modelo de planejamento territorial. A metodologia proposta procura coerentemente unificar os dois grandes modelos de planejamento territorial: os Planos Estratégicos de Desenvolvimento Municipal (PEDM) e os Planos Municipais de Planejamento Territorial (PMOT).Integrar as seguintes abordagens como eixos transversais

1 eixos transversais

Integrando as seguintes abordagens como eixos transversais:

Identificação de potenciais territoriais como plataforma para o desenvolvimento econômico local;

Identificação, análise e fortalecimento da coesão social e identidade territorial;

Gestão abrangente e sustentável dos recursos naturais;

Reavaliação de capitais intangíveis como instrumentos de reordenamento territorial.

por meio de um ponto de registro.

2 Equipe Multidisciplinar

Nesta base, é necessário considerar que os Planos de Desenvolvimento Municipal com uma abordagem de Planejamento Territorial (PDM - OT) são elaborados por uma equipe multidisciplinar composta por:

Especialista em gestão territorial, desenvolvimento e planejamento;

Especialista em pesquisa, organização e fortalecimento social;

Especialista em Desenvolvimento Econômico Local;

Especialista em Sistemas de Informação Geográfica (SIG)

Cenários de "Municípios"

Equipe com um grau de incidência diferente no processo de elaboração do PDM - OT, dependendo de um dos cinco cenários de “municípios” identificados na etapa de construção do novo modelo metodológico, que são apresentados a seguir:

Cenário 1: (Municípios com planejamento elementar)

  • Planos Estratégicos de Desenvolvimento Municipal (PEDM)

Cenário 2: (Municípios com planejamento básico)

  • Planos Estratégicos de Desenvolvimento Municipal (PEDM) Planos Municipais de Planejamento Territorial (PMOT)

Cenário 3: (Municípios com planejamento da terceira série)

  • Planos Estratégicos de Desenvolvimento Municipal (PEDM) Planos Municipais de Planejamento Territorial (PMOT) Planos Municipais de Gerenciamento de Riscos (PMGR).

Cenário 4: (Municípios com planejamento de segundo grau)

  • Planos Estratégicos de Desenvolvimento Municipal (PEDM) Planos Municipais de Planejamento Territorial (PMOT) Planos Municipais de Gerenciamento de Riscos (PMGR) Plano de Ação Ambiental Municipal (PAAM) ou Plano de Desenvolvimento Econômico Local (PDEL)

Cenário 5: (Municípios com planejamento de primeiro grau)

  • Planos Estratégicos de Desenvolvimento Municipal (PEDM) Planos Municipais de Planejamento Territorial (PMOT) Planos Municipais de Gerenciamento de Riscos (PMGR) Plano Municipal de Ação Ambiental (PAAM) Plano de Desenvolvimento Econômico Local (PDEL) Plano de Gerenciamento Integrado de Bacias Hidrográficas Planos Municipais Planos Temáticos do Setor de Desenvolvimento Florestal (Turístico, Comercial, Florestal, Áreas Protegidas, etc.)

Cada um dos cenários municipais deve ser tratado de uma maneira particular; as equipes de consultoria devem respeitar, valorizar e aprimorar cada um dos modelos de planejamento realizados anteriormente, tendo como “fator condicionante” o Diagnóstico Multidimensional Abrangente (DIM) e o Plano de Desenvolvimento Municipal com uma abordagem de Planejamento Territorial (PDM-OT) "NÃO" é a soma das informações dos modelos de planejamento, pois no modelo de planejamento proposto, é contemplada a identificação de indicadores territoriais de ambas as capitais. Capitais tangíveis e intangíveis do território.

A profunda ignorância do Modelo de Planejamento proposto pelo DGOT - SGJ, por ser um modelo de planejamento territorial, mesmo na fase de “construção e feedback”, não nos permite entender que, na realidade, o processo de preparação do PDM - OT está dividido em dois momentos em sua elaboração, o primeiro momento é o produto das Fases I, II e III, tendo como produto o "Diagnóstico Integral Multidimensional" conhecido como DIM e o segundo momento é o produto das Fases IV, V e VI que possuem produto o Plano Municipal ou Departamental de Desenvolvimento e Ordenança (baseado no modelo unificado PDM-OT).

A figura a seguir permite observar graficamente a proposta conceitual dos dois instrumentos de gestão territorial separados

4 vantagens desta separação de produtos do processo:

  • Em primeiro lugar, o DIM é principalmente um produto da Análise Comparativa Múltipla Variável (MCA), dos modelos de planejamento existentes no município, tentando resgatar trabalhos anteriores, que geralmente contêm informações de linha de base ou de caracterização, que podem ser atualizado e complementado de acordo com as lacunas conceituais, metodológicas e operacionais identificadas durante o processo de MCA.Em segundo lugar, o DIM construiu a partir dos modelos de planejamento anteriores, as informações resultantes de estudos, pesquisas e processos consultivos (individuais e participativos).), não só pode ser usado para a construção do Plano Municipal e Departamental de Desenvolvimento e Planejamento,mas se tornaria a plataforma de informação e os indicadores de linha de base que seriam parte do futuro "Sistema Integral de Monitoramento e Avaliação". Ter um Plano Municipal e Departamental de Desenvolvimento e Planejamento, como documento independente, com o volume em páginas Descrição, análise e teoria, seria mais leve, indígena e nativa. E devido ao exposto, é mais fácil para os usuários verdadeiros do "plano" entenderem, transformando-o em um "instrumento" operacional verdadeiro e não apenas consultivo, um papel que seria o DIM.E devido ao exposto, é mais fácil para os usuários verdadeiros do “plano” entenderem, transformando-o em um “instrumento” operacional verdadeiro e não apenas consultivo, uma função que seria o DIM.E devido ao exposto, é mais fácil para os usuários verdadeiros do "plano" entenderem, transformando-o em um "instrumento" operacional verdadeiro e não apenas consultivo, um papel que seria o DIM.

O modelo metodológico proposto NÃO propõe a preparação de um único documento, mas de dois (2), o Diagnóstico Multidimensional Abrangente (primeiro documento) e o Plano de Desenvolvimento e Uso da Terra (segundo documento).

Considerando que existe um modelo metodológico estabelecido pelo Ministério do Interior e da Justiça (SGJ), preparado pela Diretoria Geral de Planejamento Territorial (DGOT), como forma de operacionalizar a "Lei de Planejamento Territorial" (Decreto 180 - 2003). O modelo estabelece a execução dos Planos Municipais de Desenvolvimento com uma abordagem de Planejamento Territorial (PDM-OT), para este "manual" técnico operacional, como resultado da sistematização gerada no processo de acompanhamento dos Diagnósticos e Planos Abrangentes Multidimensionais No Desenvolvimento Municipal, com uma abordagem de Planejamento Territorial, foram identificadas quatro características principais que os consultores territoriais devem considerar aplicar para que o processo se desenvolva de maneira lógica, coerente e científica.

5 Essas características são:

Característica nº 1: O modelo metodológico para a elaboração do PDM - OT não deve procurar o clássico “lista limpa e nova conta”, cancelando ou ignorando os processos de planejamento anteriores, mas antes realizando uma coleta exaustiva e análise (por meio da Análise Comparativa Multivariada "ACM") dos estudos, linhas de base, caracterizações, diagnósticos abrangentes - setoriais e os diferentes planos municipais e departamentais desenvolvidos até o momento, o "resgate" dos modelos de planejamento que deve ser considerado um “investimento” não apenas financeiro, mas também “social”, eles devem ser retomados para a elaboração de uma maneira específica do produto “Diagnóstico Multidimensional Abrangente” das Fases I, II e III,permitindo identificar as lacunas metodológicas (considerando as 135 variáveis ​​específicas, 55 variáveis ​​particulares e 4 escopos) e, com isso, estabelecer os processos metodológicos (investigações) necessários para desenvolver para completar as informações do DIM e posteriormente para o Plano de Desenvolvimento e Gerenciamento Municipal.

Característica No. 2: O processo metodológico é dividido em dois momentos principais e "produtos", Fase I, II e II, que servem de base para o Diagnóstico Integral Multidimensional (DIM) e um segundo produto é o "Plano de Desenvolvimento e Gerenciamento" Territorial ”em seus níveis Municipal e Departamental, que será o produto da Fase IV, V e VI.

Característica nº 3: O modelo metodológico proposto a ser utilizado não concebe que o “PDM - OT” seja apenas o somatório dos DIM e dos Planos Municipais de Desenvolvimento e Planejamento, mas sim um processo inter-relacionado, mas independente, que busca complementar as visões municipais. em uma grande visão do desenvolvimento regional (departamental), construído através de um processo participativo e articulador por meio das Tabelas Multissetoriais, dos Conselhos Municipais de Planejamento Territorial (COMOT) e do Conselho Departamental de Planejamento Territorial (CODOT), com base em (plataforma conceitual e operacional) o Mapeamento dos Atores Principais, que não apenas contribui para a identificação dos Atores de Interesse, Presença, Chave e Estratégica dos Multissetores de Desenvolvimento, Municípios e Departamento,o nível de confiança e percepção territorial, impacto territorial. Mas também para a "valorização" das capitais humanas, institucionais, sociais, psicossociais e culturais, que contribuirão para determinar a estratégia que deve ser usada para fortalecer a "identidade territorial e a coesão logicamente social".

Característica 4: O modelo DGOT - SGJ busca a sustentabilidade territorial por meio do monitoramento dos processos de planejamento, criando estruturas institucionais descentralizadas (ou descentralizadas) chamadas “Delegações Técnicas Regionais” (DTR), como suporte técnico para os Conselhos Municipais, Conjuntos e Departamentais, tendo também como função monitorar e avaliar as ações dos consultores técnicos responsáveis ​​pela elaboração dos Planos de Desenvolvimento e Planejamento Municipal e Departamental.

As quatro (4) características anteriores são a plataforma “coerência metodológica”, que deve ser utilizada para a plataforma teórico-conceitual-operacional dos processos para a “Preparação do PDM - OT”.

Além das quatro características "oficiais" do modelo metodológico estabelecido pela estratégia de unificação dos instrumentos de planejamento territorial da Direção Geral de Planejamento Territorial (DGOT), é necessário considerar que o PDM - OT deve considerar em sua noção metodológica o É necessário avaliar o território de maneira integral a partir do papel que desempenha como parte da "economia nacional, departamental, municipal e local".

Arch. Luis Manuel Maier Cáceres

D.Sc. Marvin Melgar Ceballos

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