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Sistemas Erp e ASP para PMEs

Anonim

Introdução

O mundo em rápida mudança de hoje exige que as empresas tenham agilidade, flexibilidade e capacidade de se adaptar a novos ambientes de forma rápida e até espontânea. Essas características serão adotadas apenas, graças à tecnologia, com a qual as empresas poderão obter vantagens competitivas.

A tecnologia pode aumentar muito a criatividade, eficiência e produtividade das empresas. Ele permite que as empresas concorram com eficácia na economia digital de um mundo global, com a capacidade de tomar decisões com rapidez e flexibilidade. Um dos momentos mais críticos para a gestão do nosso tempo é quando se depara com a tomada de decisões sobre novos projetos, ou mais geralmente, planos de negócios. Para realizar esta tarefa com eficiência, o administrador deve ter as informações corretas, na hora exata e em todos os lugares. Para isso, foram desenvolvidos sistemas que permitem a integração das informações das diferentes áreas da empresa, que envolvem, inclusive, clientes e fornecedores em uma única rede.

Atualmente, são necessárias ferramentas tecnológicas que permitam as seguintes tarefas:

  • Gerenciar integralmente todas as atividades do ciclo logístico das empresas industriais (armazéns, suprimentos, controle de produção, gestão comercial, financeira e contábil) Disponibilizar informações de qualidade em tempo real, facilitando a correta tomada de decisões nas mais diversas situações. Romper com o fenómeno do efeito arquipélago Estabelecer linhas de orientação na empresa que garantam o desenvolvimento coerente das suas actividades.

Essas ferramentas são conhecidas pelo nome de Business Resource Planning Systems ou ERP (Enterprise Resource Planning) por sua sigla em inglês.

Muitas das grandes empresas optaram por realizar a atualização do seu computador usando ERP; No entanto, a curva de crescimento desses sistemas atingiu seu estágio de maturidade, saturando o mercado de empresas com capacidade econômica para adquiri-los.

ERPs são caros e têm tido o sucesso que deveriam; eles esqueceram que 70 ou 80 por cento das empresas do país são médias e pequenas. As empresas fornecedoras perceberam que é necessário descer ao patamar de médias e pequenas empresas, mas ainda faltam instrumentos de financiamento acessíveis às empresas de menor porte.

No caso das PMEs, isso se tornou uma dor de cabeça para seus Executivos, uma vez que muitas empresas não estão preparadas para se adaptar a este tipo de tecnologia, seja por obstáculos culturais ou econômicos, etc. Apesar disso, hoje as PMEs ocupam um lugar central na aquisição de tecnologias de informação em soluções empresariais. Do total de investimentos globais realizados em tecnologia da informação, as PMEs representam 45%.

Os ERP's são normalmente soluções que não qualquer empresa pode cobrir, e a chegada da tecnologia que estava ao alcance dos orçamentos de todas as empresas tem estado à espera, é aqui que o PSA (Application Service Provider) ou ASP (Application Provedor de serviço).

PSA representa a mais nova tendência em modelos de negócios baseados na Internet. Baseia-se na oferta de uma solução de rede integrada e total, que inclui software, hardware, cablagem, manutenção, suporte, ligação à Internet com acesso fixo e / ou móvel (WAP), actualização constante de programas e hardware e outros serviços igualmente interessante. Basicamente, trata-se de alugar softwares especialmente caros, pessoal qualificado, servidores e canais de acesso de alta capacidade, para que a empresa que contrata o PSA evite esses investimentos iniciais, que podem ser proibitivos desde o início. A ideia, portanto, é alugar em vez de comprar, terceirizar em vez de enfrentar grandes despesas.

Com tudo isso em voga, os gestores de PMEs se perguntam: ERP ou ASP?

As empresas que fornecem os sistemas ERP estão reduzindo seus preços e algumas até oferecem soluções acessíveis por meio de financiamentos. Além disso, já estão focados no aluguel de ferramentas, o que torna a implantação quase imediata com um investimento mínimo e com resultados visíveis em um prazo muito curto. Apesar disso, tais aplicações costumam ser muito caras para alguns empreendedores e, ao mesmo tempo, parecem uma implementação muito dolorosa e infinita.

E se focarmos no setor empresarial mexicano, apresenta números interessantes: 63,6% das empresas mexicanas usam pacotes administrativos e apenas 0,1% usam ERP. Uma vez que, de acordo com pesquisas recentes, a maioria das empresas mexicanas (64%) ainda usa aplicativos de gestão empresarial muito simples, como Excel, aplicativos comerciais como NOI, COI, etc.; programas básicos que, apesar de sua óbvia utilidade, não são uma base sólida para a melhoria contínua da empresa. (Bautista, 2001).

Para algumas organizações mexicanas, que se interessam por sistemas ERP, finalmente fica sozinho nisso, no puro desejo de melhorar seus processos e integrar a empresa.

Várias são as alternativas no sentido de viabilizar economicamente a adoção de um ERP por uma PME (Rosado, 2001):

  • Aquisição de um ERP pré-configurado a crédito. A utilização de soluções suportadas em Software Aberto, como as decorrentes da aliança IBM e Linux. Terceirização do serviço ERP por meio de ASP (Application Server Provider)

Nesse caso, focamos no PSA ou ASP (Application Service Provider), que adquire as licenças do ERP e também possui a infraestrutura de servidores, sistema operacional, SGBD e até pessoal para administração da infraestrutura e suporte técnico.. O SME não necessita de adquirir toda esta infraestrutura para efetuar a implementação e, em geral, apenas requer o investimento em PCs habilitados com navegador e conexão rápida à Internet. (Rosa, 2001)

Além disso, pelo fato de “alugar” o aplicativo, não é necessário treinar os trabalhadores por tanto tempo. Desta forma, a empresa pode utilizar seus recursos, em outros aspectos "fracos" da empresa.

Prevê-se que os PSAs cresçam 80% nos próximos anos. (Brenix, 2002). Porque as soluções tradicionais de ERP podem ser agrupadas em diferentes níveis de custo. Por exemplo, os mais caros são aqueles como PeopleSoft, SAP ou Oracle, já que apenas três ou quatro de seus módulos custam em média pelo menos 800 mil dólares, portanto, uma empresa de médio porte que queira comprar cinco módulos já estaria gastando um milhão dólares, apenas no que corresponde às licenças. (Brenix, 2002)

Existe um segundo nível de ERP, que pode ser classificado, por exemplo, JD Edwards, cujo custo médio é de 400 mil dólares, enquanto o terceiro nível coloca os preços entre 80 e 300 mil dólares. A tudo isso deve ser adicionado o gasto com equipamentos ou hardware, consultoria, treinamento, infraestrutura e atualizações. (Brenix, 2002)

Este último deve ser levado em consideração, pois são muitos os casos que surgem, em que empresas que se aventuram nesta nova tecnologia sofrem perdas tão grandes que a estabilidade da empresa é posta em jogo, com consequências, de um tempo de crise, até o seu desaparecimento.

Isso nos dá uma ideia de por que as empresas devem analisar muito bem as vantagens e desvantagens de cada opção, e resumindo as principais vantagens dos ASPs, são elas:

  • Redução de custos Descuido do usuário para manter ou atualizar o aplicativo Não é necessário comprar uma infraestrutura robusta. Apesar de suas desvantagens: Falta de informação sobre essas soluções Desconfiança por parte dos Gestores Concorrentes de destaque.

Conclusões

O valor das tecnologias de informação hoje é de alto valor estratégico, pois estão mudando a forma como as empresas conduzem seus processos. Os sistemas de informação permitem que as empresas alcancem vantagens competitivas de diferentes formas: coordenando atividades valiosas em localidades que estão localizadas em uma ampla geografia, ou ainda criando novas inter-relações entre negócios, ampliando o escopo das indústrias. Também auxilia as empresas a apoiarem suas estratégias competitivas, seja para ficar um passo à frente da concorrência, seja para reduzir as vantagens que ela pode apresentar.

A competição está no auge, os provedores de ERP's e ASP estão no jogo, apostando nas PMEs. Cada um tem suas vantagens e desvantagens e, como em tudo, quem oferecer mais pelo menor preço será o vencedor.

Tudo parece indicar que os ASPs apresentam uma certa vantagem em termos econômicos, por facilitarem o uso de ferramentas tecnológicas para o dia a dia da empresa. Apenas estas aplicações são alugadas, através de uma renda mensal, proporcionando ao PME as mesmas oportunidades competitivas em termos de informação que uma empresa transnacional, mas a uma fração do custo. Assim, mesmo os fornecedores de sistemas ERP, que contam com o apoio de uma vasta experiência neste campo, já começam a mudar as suas estratégias para ASP, como IBM e ORACLE, e com isso, tentam cobrir as PME com suas soluções a preços mais acessíveis.

O crescimento dos ASPs será tão grande que, de acordo com dados do Gartner Inc., o valor de mercado dos ASPs em todo o mundo atingiu aproximadamente 4.863 milhões de dólares no final de 2002, e em 2003 chegará a sete 1.477 milhões de dólares.

As vantagens são óbvias. Aplicativos ou servidores que até agora estavam disponíveis apenas para grandes empresas com recursos ilimitados, tornam-se disponíveis para qualquer pequena ou média empresa, rompendo assim a barreira de entrada em nichos de mercado antes fechados.

Adquirir um aplicativo Enterprise Resource Planning (ERP) ou Customer Relationship Management (CRM) é um luxo ao alcance de poucos, mas com o PSA, é uma realidade para todos.

Bibliografia:

• Alonso, A. (2001). Os sistemas ERP são uma realidade para as PME.

• Anônimo (2002). CRM vs. Resumo do ERP.

• Baquia.com (2003). ERP? Você realmente entende o problema?

• Bautista, F. (2001). Situação atual e perspectivas dos sistemas ERP em PMEs mexicanas e latino-americanas.

• Brenix, SA de CV (2002). Benefícios remotos com ASP. Contato Brenix-Business Union.

• Cubaque, H. (2002). PES… nova alternativa nas PME.

• Editorial Red, SA de CV (2001). Conheça seus clientes com Data Warehouse e Data Mining. Internet.

• The Economist (julho de 2000). O mercado de ERP no México avança. The Economist-Politics and Society. Consultado em 16/05/2003 na Infolatina. Biblioteca Digital ITESM.

• The Economist (2002). Estratégias para ASPs na América Latina. The Economist-Technology Supplement.

• Excelsior (novembro de 2000). PMEs, nicho de mercado a ser explorado pelas tecnologias. Excelsior.

• Gestão de TI (2002). ERP encontra a melhor oportunidade nas PME.

• INFOchannel México (outubro de 2000). Para o sucesso de um ASP é necessário estabelecer alianças. INFOchannel.

• INFOchannel México (2001). Empresas mexicanas avaliam o modelo ASP: TUDLA. INFOchannel.

• Romano, A. (2003). Atualização de software: Oportunidades e riscos.

• Roque, S. (2001). A integração do e-Business nas PME, mais um elemento de business intelligence.

• Rosado, E. (2001). Economia digital Apenas para grandes empresas?

• Sayrols Publishing Services (novembro de 2000). Qual é o futuro dos ASPs? SayrolsNet.

• Serviços editoriais Sayrols (2001). ASP para PME. SayrolsNet.

• Terra Networks México SA de CV (2002). Eles oferecem uma alternativa de computação com "ASP". Reforma.

• Venegas, A. (2002). ERP: uma solução ou um fardo para a empresa?

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