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Gestão estratégica de negócios. evolução, ambiente e atitude

Índice:

Anonim

A direção estratégica

Evolução histórica da gestão estratégica

No mundo, existem muitas mudanças que foram geradas ao longo do tempo; no campo da economia, foi observada a tentativa de estabelecer diferentes modelos econômicos para responder à crise do momento; De uma era feudal, passou para uma era mercantil que mais tarde abriria as portas ao sistema capitalista como conseqüência da industrialização.Nesta situação, as empresas tiveram que se adaptar a esse ambiente, que tende a se tornar complexo e dinâmico, mas necessário para a economia. funcionamento deles.

Para a década de 1950, o planejamento foi introduzido nos departamentos de produção das empresas, planejado a curto prazo e direcionado de acordo com as necessidades desses departamentos, o objetivo desse planejamento era avaliar o que havia acontecido em os processos produtivos e, assim, repensar as políticas e realizar o planejamento novamente; no entanto, esse modo de realizar a organização se tornou cada vez mais insuficiente, em um ambiente de mudanças contínuas.

Diante de constantes mudanças no mundo, como conseqüência de eventos como: Primeira e Segunda Guerra Mundial, sociedades pós-industriais, capitalismo financeiro, entre outros, era necessário que as empresas estabelecessem um novo paradigma em sua organização; e Assim, quando o paradigma da estratégia de negócios surgiu na década de 1960, Eduardo Campos et al. (1999) afirmaram que as mudanças ocorridas na era da industrialização estavam influenciando o pensamento organizacional para gerar a nova abordagem denominada sistema de planejamento estratégico.. (p. 143), esse sistema propunha estabelecer objetivos de longo prazo com base na tendência de planejamento das tarefas a serem concluídas, bem como na alocação de recursos para atingir as metas; portanto, o planejamento não era mais proposto pelos departamentos,Foi realizada globalmente e, a longo prazo, as decisões tomadas foram mais orientadas para o que poderia acontecer e não para o que já havia acontecido, podendo prever o ambiente futuro e, com isso, definir objetivos de longo prazo., bem como as estratégias para alcançá-los, são definidas.

A industrialização foi um fenômeno que revolucionou o mundo, trouxe consigo mudanças significativas, tanto para a sociedade quanto para a economia; no entanto, no final da década de 1970, entrou uma nova crise, criando a necessidade de repensar a visão do sistema. planejamento estratégico, Eduardo Campos e outro (ibid.) Salientam que, a partir de 1980, o Ansoff1 surgiu, uma nova maneira de abordar problemas estratégicos, agora levantada, não apenas a longo prazo, mas também a curto prazo, incluindo a abordagem estratégica Em todos os processos de gestão, do planejamento ao controle, bem como a organização e execução das atividades, nessa ordem de idéias, inicia-se o campo da gestão estratégica, uma abordagem capaz de responder a complexidades e dinâmica do mundo dos negócios e seu ambiente.

O ambiente organizacional na direção estratégica

Ao falar do ambiente organizacional, é para se referir a tudo o que está fora da organização, as empresas devem seu sucesso, na medida em que estão relacionadas a ele, por isso, neste capítulo, é considerado importante analisar o ambiente e como isso deve ser levado em consideração na direção estratégica, uma vez que a estratégia está em constante relacionamento com a empresa e o meio ambiente.

Daft Richard (2007) define o meio ambiente como "Todos os elementos que existem fora das fronteiras da organização e que têm o potencial de afetá-lo total ou parcialmente", nesse sentido, os resultados de empresas, instituições e / ou organizações dependem de fatores exógenos que vão emanar oportunidades ou ameaças, e é através da direção estratégica onde eles são estudados, para conhecê-los e usá-los, a fim de projetar os objetivos.

Anteriormente, discutiu-se como os eventos históricos que ocorreram no mundo influenciaram as ações das empresas; isso nada mais é do que a influência do meio ambiente na organização, um ambiente que provou ser dinâmico, complexo e mutável, gerando um clima de incerteza para as pessoas que dirigem a empresa.

Gil María e Giner Fernando (2007) fazem uma abordagem interessante para analisar o dinamismo ou a estática do ambiente, afirmam que o ambiente pode ser considerado estaticamente através de setores estranhos à empresa e que o afetam, como Pode ser: Progresso técnico, demanda, concorrência e instituições, por outro lado, o ambiente dinâmico, determinado pelas relações que a empresa mantém com o ambiente, analisando-o e determinando a maneira como é afetado. (p.136). É importante destacar que, ao falar em afetação, pode ser positivo ou negativo, ou seja, pode ser visto como uma ameaça ou oportunidade, a ameaça é aquela que terá um impacto negativo e desfavorável na organização, incluindo os objetivos eles podem ser afetados,Agora a oportunidade dá o efeito oposto, uma vez que tem um impacto favorável, beneficiando os objetivos e as metas da organização, é importante dentro da direção estratégica que as ameaças se tornam oportunidades, o que permite criar um ambiente de estabilidade e progresso. para as empresas.

O dinamismo ou a estática do ambiente, mencionados por Gil e Giner, são apenas tipos de ambientes, presentes no sistema aberto das empresas e em constante interação, Daft Richard (2007) tipificou os ambientes da seguinte maneira forma: ambiente de tarefas e ambiente geral.

O ambiente de tarefas é aquele que inclui setores nos quais a organização interage diretamente e tem um impacto direto na capacidade organizacional de atingir as metas (ibid., P. 137). Esse tipo de ambiente é nomeado por Gil e Giner (2007) o ambiente de tarefas específico, que afeta mais diretamente as organizações, destacando, por exemplo, o ambiente específico de uma empresa industrial clássica onde os componentes que influenciam são: componente consumidor, componente fornecedor, componente concorrente, componente sociopolítico e componente tecnológico.

Ambos os autores concordam com o impacto direto que alguns setores têm sobre a organização, que, embora não façam parte da empresa, o tipo de relacionamento que mantêm influencia os objetivos e metas, razão pela qual, no exemplo que Gil e Giner encontramos componentes de consumo, quem são as pessoas que adquirirão ou consumirão o que a empresa produz; sem eles, a empresa seria afetada por suas vendas e, portanto, seu saldo, o mesmo acontece no caso de componentes de fornecedores, que fornece matérias-primas para as organizações; portanto, quando há uma ameaça no relacionamento fornecedor-empresa, o mesmo efeito negativo ocorreria como componente do consumidor; no entanto, os efeitos podem ser adversos se o relacionamento for positivo.

Outro tipo de ambiente, conveniente destacar, é o ambiente geral, que afeta todas as organizações de uma determinada sociedade, nas palavras de Daft Richard (2007). O ambiente geral envolve setores que podem não ter um impacto direto nas operações. de uma empresa, mas indiretamente influenciada por ela (140), os setores que tendem a influenciar esse tipo de ambiente são governamentais, tecnológicos, entre outros, no caso do Estado, figura legal que estabelece políticas fiscais e monetárias, Também desenvolve as regras pelas quais a empresa se move.

Quanto às abordagens de Gil e Giner e Daft Richard, em relação aos tipos de ambientes e como eles influenciam a organização, Menguzzato (1995) em seu trabalho, a direção estratégica da empresa denominou fatores estratégicos do ambiente, que terá um impacto significativo no desenvolvimento das atividades da empresa, bem como em seus resultados. Esses fatores estratégicos foram categorizados da seguinte maneira:

  • Fatores políticos legais, fatores sociológicos e culturais, fatores tecnológicos, fatores econômicos competitivos.

Todos esses fatores fazem parte de um ambiente que de uma forma ou de outra influencia constantemente as ações das empresas, os autores também apontam que esses fatores tendem a se inter-relacionar e, portanto, seu comportamento conjunto determinará os diferentes tipos de ambiente.

O ambiente turbulento

De uma maneira ou de outra, o ambiente, interpretado por tipos ou por fatores estratégicos, é um elemento fundamental que deve ser analisado para identificar as oportunidades e ameaças que afetam a organização e, assim, avaliar o impacto que gera tanto na rentabilidade, no crescimento, na estabilidade e em tudo que afeta seu desempenho, no caso de um efeito desfavorável, pode ser controlado em tempo hábil.

A atitude estratégica

Falar de atitude estratégica é falar do comportamento que um indivíduo emprega para conquistar o futuro, analisa e visualiza o desenrolar dos eventos e, dessa forma, procura ações que possam gerar o efeito desejado, nessa ordem de idéias, a atitude dentro do Gerenciamento é um elemento-chave no gerenciamento da organização.

A autora Marina Menguzatto (1995) destaca a necessidade de uma mudança de atitude da gerência, que permita a rápida adaptação da empresa a um ambiente turbulento, onde a gerência da empresa se desloque da esfera interna e da eficiência até as relações empresa e meio ambiente e eficácia (p.76), este último é considerado pelo autor como o centro da direção estratégica; no entanto, a esfera interna permanece relevante, pois, se for negligenciada, é gerada uma ameaça, por não estimando pontos fracos, não aproveitando ao máximo os pontos fortes e, portanto, não gerando oportunidades; em outras palavras, o gerenciamento estratégico deve se concentrar no cumprimento dos objetivos de maneira eficiente e eficaz.

Em ocasiões anteriores, foi comentada a complexidade e o dinamismo do sistema político, que tem sido um fator estratégico no ambiente que tende a influenciar as organizações, e a importância da rápida e contínua adaptação das empresas ao ambiente. ambiente, para que o efeito tenda a se tornar mais favorável, que devido ao fato de as empresas não serem entidades isoladas, daí a necessidade de gerar uma resposta aos fenômenos que surgem ou possam surgir no futuro, para isso a atitude estratégica deve gerar os cenários que permitem que uma organização se mantenha e avance em direção a seus objetivos. Menguzzato indica que, para alcançar a adaptação, desenvolvimento e sobrevivência que o ambiente exige de alguma forma, é necessária uma atitude ativa,voluntarista, mas além de ser voluntarista, ela também deve ser antecipatória, aberta à mudança, crítica de sua própria concepção e prática de gestão; esses tipos de atitudes a que o autor se refere estão hoje imersos nas definições de estratégia, planejamento estratégico e direção. estratégico,

Estratégia

Falando em estratégia, referindo-se a um conjunto de ações que, quando executadas, atingem os objetivos estabelecidos em uma organização, dessa forma, a estratégia permite gerar projeções da organização no futuro, daí a importância de objetivos quando se trata de ser definido dentro das organizações. No trabalho de gestão estratégica apresentado por CEEI Galicia (2010), afirma-se que, ao projetar os objetivos dentro da empresa, isso deve ser feito com base no crescimento sustentado e na lucratividade; nesse sentido, os objetivos devem ser estabelecidos com base em de: Diversificar riscos, isso significa criar mais alternativas; Avance pouco a pouco por meio de metas relacionadas ao crescimento, mas é preciso ter cuidado para que não seja ambicioso;analisar o ambiente identificando o ambiente de trabalho que permite identificar limitações e alternativas; buscar a melhoria contínua para manter o cliente e se posicionar no mercado; Consiga crescer e, assim, evitar a estagnação, especialmente em um momento em que os campos social, econômico e outros são tão dinâmicos e frequentemente complexos. (p.17). Nessa ordem de idéia, a clareza e a concordância dos objetivos são essenciais, uma vez que isso representa o norte de qualquer empresa, instituição ou organização, dependendo do que você deseja alcançar, estratégias são projetadas para alcançar os desafios colocados.Consiga crescer e, assim, evitar a estagnação, especialmente em um momento em que os campos social, econômico e outros são tão dinâmicos e frequentemente complexos. (p.17). Nessa ordem de idéia, a clareza e a concordância dos objetivos são essenciais, uma vez que isso representa o norte de qualquer empresa, instituição ou organização, dependendo do que você deseja alcançar, estratégias são projetadas para alcançar os desafios colocados.Consiga crescer e, assim, evitar a estagnação, especialmente em um momento em que os campos social, econômico e outros são tão dinâmicos e frequentemente complexos. (p.17). Nessa ordem de idéia, a clareza e a concordância dos objetivos são essenciais, uma vez que isso representa o norte de qualquer empresa, instituição ou organização, dependendo do que você deseja alcançar, estratégias são projetadas para alcançar os desafios colocados.estratégias são projetadas para atender aos desafios colocados.estratégias são projetadas para atender aos desafios colocados.

Sendo a estratégia o meio pelo qual uma empresa consegue atingir o objetivo proposto, deve ser composta pela visão e missão da organização, entendendo que a missão é a que define a organização, ou seja, apoia sua existência, sendo a estratégia o ponto de partida, por outro lado, a visão da empresa suscita a situação futura à qual deseja chegar; por esse motivo, a visão visa controlar e orientar a organização para alcançar o estado desejado.

A estratégia de negócios estará sempre em busca de um plano de ação que permita desenvolver todas as vantagens possíveis para a empresa, para isso é importante avaliar os pontos fortes e oportunidades que lhe permitem se posicionar no mercado, além de consolidar o alcance de metas e objetivos. determinado.

Mas, além das definições, é importante entender o significado da estratégia dentro das organizações. Nesse sentido, foi abordado um trabalho de Juan Carrion Moroto Strategy desde a visão até a ação (2007), que oferece uma visão global da estratégia., especialmente para aqueles que enfrentam tarefas gerenciais, portanto, observa-se uma posição interessante ao afirmar que, quando se fala em estratégia, é feita referência à elaboração de um plano que permita atingir as metas, mas além disso, " É a direção pretendida da mudança para obter vantagens competitivas nos diferentes negócios da empresa"(Página 26), mais um elemento é adicionado ao se falar de estratégia, e essa é a busca de mudanças através da busca de vantagens competitivas. Para fazer isso, é necessário levar em consideração o tipo de negócio em que a empresa atua, o qual o autor chamou de campo de atividade, além de que tipo de empresa é, sendo definida por sua missão e visão. Outro elemento que o autor aponta em relação à definição da estratégia é o tempo de longo prazo, necessário, pois a empresa deve definir o período do planejamento estratégico, a alocação de recursos tangíveis e intangíveis que o A empresa que alcança seus objetivos com eficiência também é considerada dentro da estratégia, pois deve estar ciente dos recursos disponíveis, incluindo aqueles que não estão disponíveis.Kluyver citado por Moroto aponta:

“A estratégia precisa posicionar uma organização para alcançar uma vantagem competitiva sustentável. Isso implica decidir quais são os setores nos quais queremos participar, quais são os produtos e serviços que queremos oferecer e como alocar recursos corporativos para obter uma vantagem competitiva. Seu principal objetivo é criar valor para o acionista e outras partes interessadas ”

Esse conceito inclui os elementos a que Moroto se referiu originalmente, posicionamento, vantagem competitiva, alocação de recursos e campo de atividade, incorporando um novo elemento como valor para o acionista e o cliente, portanto, a estratégia deve Ser visto de uma maneira mais abrangente e não apenas como um elemento que nos permite gerar um plano para alcançar objetivos, é certamente parte de sua essência; no entanto, a visão de ver a estratégia como um processo formal de planejamento faz parte da visão. clássico disso.

Embora seja verdade, os estudos sobre a estratégia foram diversos e, desde o seu início, viajaram no tempo, gerando algumas mudanças, Moroto (2007) expõe da seguinte maneira: das décadas de 1960 a 1980, fases muito marcadas

  • Nos anos 60, falava-se de planejamento corporativo, pensava-se que o ambiente era mais estável e de muita importância à estrutura organizacional. A estratégia procurou estabelecer o objetivo da organização 1965-1975. As mudanças ocorrem na maneira de conceber a estratégia, e como conseqüência das mudanças no ambiente, iniciou o campo do planejamento estratégico, entendendo a estratégia como um processo de longo prazo. e determinar o campo competitivo da empresa 1975 - 1980 o meio ambiente ganha grande relevância, como conseqüência das grandes mudanças já vivenciadas no ambiente de negócios, fazendo com que a busca por abordagens mais dinâmicas, passamos a falar sobre Gestão Estratégica em resposta a oportunidades e ameaças do meio ambiente contra os pontos fortes e fracos da empresa,com o objetivo de obter vantagens competitivas.

Essa última visão dos anos 80 sobre vantagens competitivas faz parte do posicionamento que uma empresa deve ter no mercado, Porter Michael em seu artigo O que é estratégia ?, descreve três princípios-chave no posicionamento estratégico da empresa:

  1. A estratégia está na criação de uma posição única e valiosa, que envolve o gerenciamento de um conjunto de atividades significativas. A posição estratégica emerge de três fontes diferentes:
    • Satisfazer poucas necessidades a um grande número de clientes. Satisfazer uma ampla gama de necessidades a alguns clientes. Satisfazer uma ampla gama de necessidades a muitos clientes em um nicho de mercado.
    A estratégia precisa de bom senso para competir, ou seja, diferenciar o que não deve ser feito. Algumas atividades são incompatíveis; Assim, o objetivo de uma área pode ser alcançado apenas em detrimento de outra.A estratégia está incorporada nos processos da empresa. Essa sintonização é obtida através da interação de processos e consolidação entre si. (Artigo on-line

Dentro da direção estratégica, é relevante conhecer não apenas as necessidades da organização, mas também as necessidades dos clientes e potenciais clientes, dessa forma haverá clareza nas ações a serem realizadas, incluindo a gestão de um conhecimento mais abrangente, ou seja, não apenas as necessidades dos clientes, mas o ambiente e tudo o que afeta a empresa de uma maneira ou de outra, isso nos permitirá tomar melhores decisões, o que Porter nos mostra no segundo princípio um bom julgamento para competir, mas além de competir um bom julgamento para direcionar os processos internos da empresa, como foi dito anteriormente, o escopo interno da organização não deve ser negligenciado, nas palavras de Portera interação dos processos é essencial, caso contrário, alguns deles podem falhar e, com isso, o possível declínio da empresa.

Bibliografia

  • Campo E.; Reneau J.: Dalmau J. (1993). Fundamentos teóricos da gestão estratégica. México: Amigos da sociedade econômica real do país Daft Richard (2007). Teoria e Design Organizacional (9ed). México: Editores de Aprendizagem Cengage SAGil María e Giner Fernando (2007). Como criar e operar um negócio? (7 ed). Madri: EsicMartina Menguzzato, Juan José Renau, Juan José Renau Piqueras (1991), A direção estratégica da empresa, uma abordagem inovadora à gestão. (Sl): Ariel.

Notas: 1. Igor Ansoff, considerado por muitos autores como o padrinho da estratégia de negócios, criou a linguagem e os processos que as empresas modernas usaram pela primeira vez para abordar as questões mais profundas da estratégia de negócios.

Gestão estratégica de negócios. evolução, ambiente e atitude